Estes cartazes de cinema são muito grandes e por isso não é fácil fotografá-los.
Mas ficam muito bem na minha colecção, junto de outros cartazes portugueses e espanhóis.
20 novembro 2012
19 novembro 2012
Caralhinhos de São Gonçalo de Amarante
Desde 4 de Maio de 2011, tenho uma página minha no Facebook: São Rosas no Facebook.
(antes disso, tive uma página d'a funda São mas foi eliminada pelo Facebook, por "conteúdo obsceno").
Actualmente, a página tem mais de 450 gostos. Além de tudo o que é publicado no blog, eu e mais maltinha d'a fundiSão colocamos lá regularmente outros conteúdos.
A Maria Árvore colocou lá uma imagem dos "foguetes" de S. Gonçalo de Amarante. Achei tão interessante que pesquisei sobre o tema e encontrei esta explicação e as fotos n'o Belogue:
"Diz-se que São Gonçalo é o santo protector das velhas e que cura problemas de fertilidade masculina. Segundo a lenda o santo teria casado em segredo os habitantes de uma aldeia chamada Ovelha, habitantes esses que a Igreja não queria casar: os que viviam maritalmente. Entre estes encontravam-se novos e velhos, como é claro. Mas o povo passou a dizer que São Gonçalo era o "casamenteiro dos de Ovelha", que abreviado e com o tempo deu "casamenteiro das Velhas". Das questões sentimentais rapidamente o povo passou para as questões de ordem sexual. Não há provas neste caso (assim como não há no outro, mas sempre há uma história que o justifica) de que São Gonçalo tenha sido o taumaturgo dos impotentes sexuais, mas se virmos os ex-votos que são colocados na capela onde se encontra o seu sarcófago antropomórfico, notaremos que se são na sua maioria partes do corpo como seios, partes genitais masculinos e femininos e corpos de crianças. O que pode corroborar estas duas histórias e juntá-las é a venda, ainda hoje, nas barracas e nas pastelarias mais tradicionais de Amarante, de uns bolos em forma de pénis aos quais se dá o nome de (desculpem-me) caralhinhos de São Gonçalo."
Nesta publicação no Facebook, o Fernando Pereira comentou com uma quadra:
S. Gonçalo de Amarante
é um grande aldrabão.
Ele deu-me estas três pernas...
só duas chegam ao chão!
A Kikas comeu lá num restaurante que tinha uma quadra alusiva ao santo padroeiro:
São Gonçalo de Amarante
Que estás virado prá vila
Vira-te pró outro lado
Que te dá o sol na testa
(antes disso, tive uma página d'a funda São mas foi eliminada pelo Facebook, por "conteúdo obsceno").
Actualmente, a página tem mais de 450 gostos. Além de tudo o que é publicado no blog, eu e mais maltinha d'a fundiSão colocamos lá regularmente outros conteúdos.
A Maria Árvore colocou lá uma imagem dos "foguetes" de S. Gonçalo de Amarante. Achei tão interessante que pesquisei sobre o tema e encontrei esta explicação e as fotos n'o Belogue:
"Diz-se que São Gonçalo é o santo protector das velhas e que cura problemas de fertilidade masculina. Segundo a lenda o santo teria casado em segredo os habitantes de uma aldeia chamada Ovelha, habitantes esses que a Igreja não queria casar: os que viviam maritalmente. Entre estes encontravam-se novos e velhos, como é claro. Mas o povo passou a dizer que São Gonçalo era o "casamenteiro dos de Ovelha", que abreviado e com o tempo deu "casamenteiro das Velhas". Das questões sentimentais rapidamente o povo passou para as questões de ordem sexual. Não há provas neste caso (assim como não há no outro, mas sempre há uma história que o justifica) de que São Gonçalo tenha sido o taumaturgo dos impotentes sexuais, mas se virmos os ex-votos que são colocados na capela onde se encontra o seu sarcófago antropomórfico, notaremos que se são na sua maioria partes do corpo como seios, partes genitais masculinos e femininos e corpos de crianças. O que pode corroborar estas duas histórias e juntá-las é a venda, ainda hoje, nas barracas e nas pastelarias mais tradicionais de Amarante, de uns bolos em forma de pénis aos quais se dá o nome de (desculpem-me) caralhinhos de São Gonçalo."
Nesta publicação no Facebook, o Fernando Pereira comentou com uma quadra:
é um grande aldrabão.
Ele deu-me estas três pernas...
só duas chegam ao chão!
A Kikas comeu lá num restaurante que tinha uma quadra alusiva ao santo padroeiro:
Que estás virado prá vila
Vira-te pró outro lado
Que te dá o sol na testa
«conversa 1927» - bagaço amarelo
Eu - Nos tipos de pénis?!
Ela - Sim, não sabias que há dois tipos de pénis nos homens? Os shower e os grower...
Eu - Não, não sabia. Só tenho um.
Ela - Os grower são homens que têm o pénis relativamente pequeno mas que cresce bastante na altura da erecção, os shower são homens que têm o pénis aparentemente grande mas depois nunca cresce muito mais.
Eu - A sério?
Ela - A sério.
Eu - Não fazia ideia.
Ela - Pois... eu fui aprendendo com as desilusões da vida.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Lady Gaga a caminho do paraíso
Lady Gaga subiu o morro do Cantagalo de mototaxi e encontrou o paraíso: Cocaína, Maconha, Skunk, Ecstasy...
Obscenatório
obscenatorio.wordpress.com
Obscenatório
obscenatorio.wordpress.com
Reações ao fim
Temos que ser espertos.
Só porque o mundo vai acabar você não precisa ser enrabado, né?
Capinaremos.com
Só porque o mundo vai acabar você não precisa ser enrabado, né?
Capinaremos.com
18 novembro 2012
Lady Gaga no Rio mostra que seu corpo está melhor que a cara
Com a cara de chapada de sempre, Lady Gaga aparece na varanda do hotel em que está hospedada, em Ipanema, e mostra seu corpo quase desnudo, que até dá pra dar um caldo.
Clandestinos
Encontrei este delicioso naco de prosa e apeteceu-me partilhá-lo convosco:
«(...) Quando nos encontrávamos naquele quarto manhoso daquela pensão manhosa, foi a melhor época das nossas vidas.
Éramos admiravelmente mentirosos, encontrávamo-nos ali admiravelmente clandestinos, ninguém poderia imaginar que eu, Tita, e ele, Vítor, saboreávamos, todos nus em cima da cama, obscenos bombons de chocolate e ginjas, que nos apalpávamos espaçada e gulosamente, sem pressas, e ele, sem pressas, ia apresentando intimidades do seu corpo que eu desconhecia, novas borbulhas, novos pêlos, e tínhamos também as nossas doces fantasias. A que ele gostava mais era aquela com o meu vestido de comunhão que já não me servia, mas imaginávamos coisas com ele. E imaginávamos muito mais coisas e ele chamava-me «minha putinha doce», e eu pensava «ah, que bom!» e deixava cair um fio de baba pelo pescoço abaixo.
Também me chamava Madame e Mademoiselle enquanto entrelaçava os seus pés nos meus pés e as suas pernas quentes nas minhas pernas quentes e assim rolávamos, rolávamos até cair num abismo com milhares de cores à nossa volta, até cairmos num poço sem fundo, húmido, cheio de salamandras e bichos esquisitos que trepavam pelos nossos corpos colando-se e fixando-se sofisticadamente nas nossas intimidades (...)»
Cristina Carvalho
em "A CASA DAS AURORAS"
publicado em 2011 por Planeta Manuscrito
Éramos admiravelmente mentirosos, encontrávamo-nos ali admiravelmente clandestinos, ninguém poderia imaginar que eu, Tita, e ele, Vítor, saboreávamos, todos nus em cima da cama, obscenos bombons de chocolate e ginjas, que nos apalpávamos espaçada e gulosamente, sem pressas, e ele, sem pressas, ia apresentando intimidades do seu corpo que eu desconhecia, novas borbulhas, novos pêlos, e tínhamos também as nossas doces fantasias. A que ele gostava mais era aquela com o meu vestido de comunhão que já não me servia, mas imaginávamos coisas com ele. E imaginávamos muito mais coisas e ele chamava-me «minha putinha doce», e eu pensava «ah, que bom!» e deixava cair um fio de baba pelo pescoço abaixo.
Também me chamava Madame e Mademoiselle enquanto entrelaçava os seus pés nos meus pés e as suas pernas quentes nas minhas pernas quentes e assim rolávamos, rolávamos até cair num abismo com milhares de cores à nossa volta, até cairmos num poço sem fundo, húmido, cheio de salamandras e bichos esquisitos que trepavam pelos nossos corpos colando-se e fixando-se sofisticadamente nas nossas intimidades (...)»
Cristina Carvalho
em "A CASA DAS AURORAS"
publicado em 2011 por Planeta Manuscrito
17 novembro 2012
"Socorro! Credo! O meu bebé mexe na pilinha e faz uma cara que até me faz corar!..."
Isto de ser-se pai ou mãe tem muito o que se lhe diga...
(revista Sábado de 31/10/2012)
«respostas a perguntas inexistentes (214)» - bagaço amarelo
Tinha-lhe dito ao telefone que não me apetecia estar com ninguém, mas ela insistiu que queria vir. Argumentou que não demoraria muito. Esperei, entre esse telefonema e a chegada dela, talvez uns vinte minutos. Depois vi-a entrar, servir dois copos de vinho duma garrafa que ela própria trouxe, e sentar-se ao meu lado no sofá.
O cd áudio que estava a tocar acabou nesse preciso momento. Ela levantou-se de novo e escolheu uma colectânea de música popular brasileira para encher a casa com alguma alegria. Palavras dela, pelo menos. Perguntou-me várias coisas sobre mim: se eu ando bem, se está tudo bem entre mim e a Raquel, se está tudo bem com a minha filha e se ando a ler algum livro. Respondi que sim a tudo. Por fim saiu de novo, sem se servir de um segundo copo, e disse-me para lhe ligar se precisasse.
A Patrícia é uma amiga rara. É leve. Acho que me Ama sem nunca ter estado apaixonada por mim. Quer-me bem e não quer mais nada. Atura-me nas minhas infinitas mariquices de homem adulto, sempre sem demonstrar cansaço ou impaciência. Não me pede nada em troca da sua atenção. Nem sequer a minha própria atenção.
Ouvi o motor do carro dela arrancar lá em baixo e fui à cozinha molhar os copos de vinho para que os resíduos não secassem. Vi a garrafa dela a meio, pus-lhe uma rolha e guardei-a. E eu, que não queria ver ninguém, fiquei imediatamente com saudades dela.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Cockolada
Bisnaga com uma bebida qualquer (não sei qual pois nunca a abri) lá dentro.
Uma curiosidade da minha colecção, que também tem destas... modernices.
Uma curiosidade da minha colecção, que também tem destas... modernices.
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