04 dezembro 2012

Uma entrevista com a malta do Webcedário, que me deixa molhadinha...

Uma das várias publicações das letrinhas neste blog.
Para verem tudo,  é pesquisarem pela etiqueta
"Webcedário" (tem lógica, não tem?)
A página i-Tech publicou uma entrevista com a malta amiga do Webcedário. Se quiserem ver uma foto com as carinhas larocas dos quatro Dários, é irem .
Deixo-vos alguns excertos... que me deixam ensopadinha:
"É um dos grandes fenómenos dos últimos anos da Internet. O Webcedário começou de forma discreta, com João Cóias e Miguel Velhinho em 2005 mas passado algum tempo começou a avalanche de visitas. O Webcedário teve o apoio de outros blogues amigos (Blogotinha e A Funda São) e chegou ao topo. A realidade escrita por letras com personalidade caiu no goto nos cibernautas e o Facebook só veio dar ainda mais dimensão a esta sopa de letras virtual (...).
iTech: Quantas visitas é que tiveram quando o Webcedário esteve no Blogspot?
ABC Dário: Com o apoio de dois blogs de topo: ‘Blogotinha’ e ‘A Funda São’, começámos a ser visitados e linkados por uma grande maioria, atingindo em Maio de 2005 várias centenas por dia e nos dias do All Day Party – em que convidávamos os leitores a partilharem connosco a sua criatividade – 1500 pessoas, mais ou menos.
iTech: Com a popularidade do Facebook, esta é a plataforma ideal para manter vivo o Webcedário? Ou seja, com as possibilidades que a rede social oferece, justifica-se manter um site ou um blog com a mesma informação?
ABC Dário: O formato do Webcedário adapta-se bem ao Facebook. A ideia era continuarmos a atingir um número alargado de leitores. Com a perda de audiência dos blogs e o crescimento do Facebook, a transição foi um passo natural.
iTech: Há um ano lançaram o livro na Amazon, para Kindle. Qual é o balanço que fazem desta experiência?
ABC Dário: Muito positiva, foi a forma de chegar a uma audiência mais vasta e internacionalizar o conceito Webcedário. E está praticamente pronto o segundo volume, a lançar também pela mesma via.
O livro Webcedario está disponível apenas em formato digital e tem um preço de 3,44 euros na Amazon.
iTech: Além de português, o livro tem uma versão em inglês. Como foi a recepção do público estrangeiro?
ABC Dário: Há dois livros distintos. O que nasceu primeiro foi o livro em Português, em papel (as letrinhas também têm gostos mais clássicos e uma letra escrita em papel será sempre uma letra escrita em papel), que editámos com a Bizâncio. Na Amazon, lançamos um “best of” dos nossos cartoons, traduzidos para Inglês. A recepção foi muito boa.
iTech: Têm algumas novas ideias para acrescentar ao vosso projecto nos próximos tempos?
ABC Dário: Sim, claro! Ideias novas surgem todos os dias e para além dos cartoons que vão surgindo diariamente no Facebook, estão em preparação novos livros em papel e digital, para o mercado nacional, para o Brasil e em Inglês. Aliás, o segundo volume em Inglês para lançar na Amazon está praticamente terminado. Estamos também a pensar fazer uma versão em alemão, para agradar à sra. Merkel (e assim estaríamos a fazer a nossa parte na tentativa de ajudar Portugal).
Mas não só. Sempre achámos que as letras poderiam fazer mais do que falar umas com as outras. Por exemplo, olhando para elas não parece… mas nós somos capazes de jurar que elas podem mexer-se. Num ecrã de computador, de smartphone ou tablet, por exemplo.
Ou até em objectos do dia-a-dia, que usamos no nosso quotidiano e/ou levamos para todo o lado. O universo das letrinhas permite pensar em tanta coisa para além dos cartoons… ou seja, desde a animação até ao merchandising, e com outras tantas coisas pelo meio, quase tudo é possível."
A entrevista completa está nesta página da i-Tech.

A boa irmã

Quando trabalhei nas Caldas da Rainha, um colega meu trouxe-me de França este prato em cerâmica pintada, especialmente para a minha colecção.



03 dezembro 2012

Viva «Le Slip Français»!

«conversa 1930» - bagaço amarelo

Ela - Ser solteira aos quarenta tem uma enorme desvantagem.
Eu - Qual?
Ela - Todos os homens nessa idade são casados ou comprometidos.
Eu - Isso não é verdade. Tenho vários amigos da minha faixa etária que estão sozinhos.
Ela - Todos os homens interessantes, digo eu. Um homem que aos quarenta está sozinho, é porque é um bocó.
Eu - E tu não és uma bocó por estares sozinha aos quarenta?
Ela - Não. Eu só estou sozinha porque os homens da minha idade que também o estão é que são bocós.
Eu - Ainda bem que estás a brincar.
Ela - Pois estou, só não sei até que ponto.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Já pensou em trabalhar como um pênis?


(foto do jornalista Marcelo Alves – fonte: Page Not Found)

O que acha desta profissão? Não parece ser uma tarefa fácil, parece?

Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/

Uma fábula masculina



Via Testosterona

02 dezembro 2012

Momento vibrante

A arte sinusal


As artistas russa Victoria Romanova e americana Kira Ayn Varszegi chamam atenção no mundo das artes por pintarem seus quadros de uma forma incomum. As duas usam os seios como pincéis para dar vida às suas telas.
Em 2010, Victoria contou que decidiu usar a técnica após um sonho. “Eu tive um sonho que estava fazendo isso e resolvi experimentar de verdade. Eu não deixei ninguém me ver, mas fiquei orgulhosa dos resultados”, afirmou ela.
Kira, que mora no estado do Connecticut (EUA), destacou que gosta de trabalhar com novas formas de pintura. “Minha intenção é provocar emoção através da minha arte e fazer as pessoas sorrirem”, afirmou ela.

Fonte: Planeta Bizarro

Obscenatório
obscenatorio.wordpress.com

Teste vocacional


Não, Senhor Doutor, não fui para nenhum resort da Tailândia que me lembrei dos tsunamis e em boa verdade, nunca fui muito gaja de ir nas ondas. Não que faltasse motivo já que desde aí a pirâmide demográfica se inverteu e agora, há homens por todos os lados, tanto que até, vá se lá saber porque carga de água, continuam a viver de tenda armada.

Fiquei mesmo a comer o bacalhau natalício com toda a família à minha beira. E a matutar na pena que foi trocar a alegria e o convívio das fogueiras a céu aberto das festas do solstício de Inverno, para rapazes e raparigas se catrapiscarem, por uma mesa de Natal com jejum de carne, ali atracadinhos a um peixe seco que outrora era barato e fácil de conservar pela salga.

Mas já que assim é, até poderíamos aproveitar a ocasião para testar a heterossexualidade das futuras vocações já que o Vaticano parece empenhado nisso. É que a sensualidade de uma posta de bacalhau tem lá tudo. De faca em punho, penetra-se a posta para conseguir as lasquinhas de carne para mastigar demoradamente. O paladar salgado a entranhar-se em cada poro da língua. O fiozinho de azeite para lubrificar cada pedacinho e facilitar a absorção. As couves para dar uma outra textura mais pilosa no céu da boca. Não lhe parece, Senhor Doutor que quem comesse tudo já poderia cantar de galo?...



Conversar com uma mulher peituda é difícil demais



Via Testosterona

01 dezembro 2012

Homens, aprendam a desmontar e a limpar uma espingarda AR-15

«pensamentos catatónicos (278)» - bagaço amarelo

Balão

Uma criança de cerca de quatro anos de idade pisou-me hoje, no metro do porto, enquanto saltava sozinha num jogo qualquer próprio da infância. Ao seu lado ia a sua família, tão numerosa quanto silenciosa. O pai pegou-lhe delicadamente num dos braços e mandou-a pedir-me desculpa. A mãe gritou com o pai logo a seguir. "Não faças isso à menina", disse.
A criança ficou perdida, talvez com algum receio de vir pedir desculpa a um monstro de um metro e oitenta e quatro com um capacete de ciclista na cabeça. Olhava para mim de lado, com a mão pequena quase toda dentro da própria boca. Pisquei-lhe um olho. Ela voltou a sorrir.
Saíram algumas estações antes de mim e fiquei a vê-los pela vidraça. Lá fora as crianças dispersaram dentro dum certo limite, como se orbitassem num caos à volta dos dois adultos, que deram um beijo e se abraçaram num gesto notoriamente reconciliador.
Os gritos são sempre surpreendentes numa relação, porque o são entre quem supostamente se Ama. São, assim, uma contradição em si mesmos. Quando aqueles dois pais começaram a namorar, suponho que há muitos anos atrás, ela não gritava com ele assim. De certeza. No princípio de qualquer relação, o próprio Amor trata de afogar esse tipo de impulsos. É com o tempo que eles vão emergindo de novo e passam a boiar entre beijos, doces trocas de olhares, abraços e sexo.
Os gritos por impulso são como pregos nesse grande balão de hidrogénio que é o Amor entre duas pessoas. Às vezes o balão acaba por cair. Outras vezes não. Por qualquer motivo olhei para aquele pai e para aquela mãe e, só em pensamento, desejei-lhes sorte. Que o balão não caia.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Dois desenhos da Maria João Careto...

... desde 2006 na minha colecção.