Via Special Nudes
09 dezembro 2012
08 dezembro 2012
«conversa 1932» - bagaço amarelo
Eu - Vou tentar, então. Posso confirmar até às cinco da tarde?
Ela - Podes. Eu estou sem nada que fazer. Acho que vou dar um passeiozinho...
Eu - Porque é que estás sempre a usar diminutivos? Jantarzinho, passeiozinho...
Ela - Incomoda-te?
Eu - Não... mas já tinha reparado nisso...
Ela - Desde que te vi uma vez na praia de nudistas, achei melhor começar a falar assim contigo.
Eu - Ei! Onde é que tu queres chegar?
Ela - Ih! Ih! Os homens reagem todos a esta provocação. São tão... crianças.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Tapete ergonómico para rato de computador
Já tinha na minha colecção um tapete de rato com umas mamocas em relevo. Este vai fazer-lhe uma excelente companhia.
07 dezembro 2012
18:34
–
Provavelmente já não te direi mais nada. – Gonçalo desapoiou o queixo da mão
direita, passou os dedos em volta da boca e continuou: – Não sei o que mais te
podia dizer. – Fez uma nova pausa e concluiu: – Não sei o que te dizer, Inês,
não sei mesmo.
Gonçalo
respirou fundo e engoliu em seco, sentia uma tristeza que lhe pesava
fisicamente. Olhou em volta sem ver nada, sem a ver, atento só aos primeiros
acordes da música lenta e desconsolada que parecia envolver todo o espaço. “Codex”,
reconheceu. Não os podia ouvir muito tempo, sabia disso. Por exemplo, adorava “Kid
A” mas quando chegava ao fim ficava normalmente num estado lastimoso, como se o
mundo não tivesse solução nem a vida qualquer sentido. Ouviu os mais de quatro
minutos da música em silêncio e sem se mexer.
–
Eu sei que fiz tudo mal, Inês – Gonçalo recomeçou a falar num fio de voz mas
como se não se tivesse chegado a calar. – Devia ter insistido. Devia ter-te
dito que te queria. Eu queria-te, Inês. – Gostava de ouvir o nome dela. Precisava
de dizer o nome dela. – Eu quero-te, Inês. – A ausência de nomes nas conversas, magoavam-no. Percebia
que as pessoas não fizessem por mal. Sabia que ele próprio era capaz de falar
horas sem dizer um nome mas sabia, sabia tão bem, que, no fim, lhe ia custar
perceber que não nomeara com quem falava. Que falara com aquela pessoa como se falasse com outra pessoa
qualquer. – Provavelmente… – riu. – Provavelmente… – repetiu em tom sarcástico,
acenando com a cabeça, censurando-se. – Quem eu é que eu quero enganar com
estes provavelmentes? As coisas são o que são e os provavelmentes são pontos de
fuga que arranjamos para não assumir todas as culpas. Todas as
responsabilidades. A probabilidade de uma coisa não ser o que nós fizemos que
ela fosse não é da nossa responsabilidade. Se, contra todas as probabilidades,
um acto ou um conjunto de actos não tem o fim que devia mas sim um melhor do
que o esperado, isso não se deve a quem os praticou, pelo contrário, aconteceu apesar
da nossa culpa. – Gonçalo calou-se e concentrou-se na música mas não a
reconheceu. Não lhe sabia o nome. Ainda eram os Radiohead e estavam a fazer-lhe
mal. Isso sabia. Começou outra música. – Provavelmente – riu-se da repetição da palavra que,
no entanto, julgava ser acertada nesta frase. – Provavelmente, esta não é a
melhor banda sonora, Inês. – Levantou os olhos e viu-lhe a face inexpressiva e inescrutável.
Fez uma careta para si próprio e, então, suspirou, sem querer mas sem o
conseguir conter. – Desculpa – murmurou, sentindo o suspiro como uma falha.
Levantou-se da cadeira e foi até ao leitor de mp3 que alimentava as colunas de
onde saía a música. “Give up the ghost”, leu e sorriu. Tornou a ler e o sorriso
abriu-se mais. Virou-se para ela. – Acho que ias achar piada a esta – disse. – À
situação – riu. – É um bocadinho macabro e demasiado negro mas give up the
ghost é, dirias tu se não estivesses aí, se não fosses tu o ghost, a banda
sonora ideal para animar as visitas.
Gonçalo
aproximou-se da cama onde jazia o corpo de Inês, tocou-lhe na mão, que o surpreendia
sempre pelo calor que emanava e pela maciez, beijou-a levemente no rosto e
despediu-se. – Até amanhã, Inês.
– Ah! – Gonçalo encostou a porta que já abrira para sair. – Hoje vou pedir ao teu irmão que acrescente os Smiths ao mp3. – Riu como se risse com ela. – Claro, Inês, o que é que havia de ser? – E saiu a trautear: – "Girlfriend in a coma, i know, i know, it's serious."
Casais pagam 150 libras a hora para consultor sexual
Fonte: The Sun
Em Nova York, casais frustados sexualmente contratam o terapeuta do sexo Eric Amaranth por £150 a hora para que ele possa vê-los transando. Ele observa as técnicas do casal e oferece dicas e orientações para ajudá-los na vida amorosa.
A atriz Aniela McGuinness e seu marido Jordan procuraram pelos serviços de Eric. O terapeuta assistiu à transa do casal sentado em uma cadeira, no canto de um quarto de hotel, enquanto ele oferecia diversos brinquedos eróticos e passava instruções.
Se os casais com problemas sexuais pagarem tão bem aqui no Brasil essa será a minha nova profissão.
Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/
Menino pobre
Sigo-te menino errante de cara escura...
A noite lava-te a alma com as estrelas e a lua,
expurga-te da fome e do frio,
enquanto te aconchega debaixo do seu manto
feito de sonhos entrelaçados em fitas de arco-íris!
O dia estala-te no rosto magro e anémico
mas nem o sol intenso de Verão devolve o bronzeado de outrora,
quando corrias de pé descalço à beira-mar,
saltando a espuma das ondas e pontapeando a água salgada...
Tinhas o mundo pela frente e a esperança dava-te asas:
parecias uma ave de rapina, astuta e determinada!
Mas roubaram-te esse dom que te guiava
quando caíste na armadilha da idade adulta
e percebeste que afinal não somos todos iguais...
Nasceste pobre e serás sempre pobre!
Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt/
06 dezembro 2012
Decameron: O Frade e a Regra
Um frade viu uma jovem lindíssima, filha, talvez , de algum dos lavradores da região . A jovem apanhava algumas ervas nos campos. Assim que o frade a viu, sentiu-se acometido pelo interesse carnal . Por esta razão, acercou-se mais da jovem e travou conversa com ela. E tanto saltou de uma palavra a outra, que terminou por firmar um acordo com ela . Por esse acordo firmado, levou-a à sua cela , sem que ninguém o percebesse. Instigado por um desejo excessivo, brincou com ela , e de um modo menos cauteloso do que seria conveniente .
Sucedeu que o abade do mosteiro, deixando a sua cama , onde dormira, e passando, sem fazer ruído , em frente à cela do tal frade, escutou o barulho que ele e a moça faziam. Para identificar mais precisamente as vozes o abade aproximou-se da porta da cela. Notou sem nenhuma dúvida, que havia uma mulher lá dentro. Sentiu-se tentado a ordenar que se abrisse a porta. Entretanto, pouco depois, julgou que seria mais conveniente agir de outro modo, em semelhante caso. Retornou ao seu quarto e aguardou que o frade deixasse a cela.
Apesar de ocupado com a jovem, e ainda que gozasse de enorme prazer, o frade não deixou de desconfiar de algo; a certa altura , tivera a impressão de ouvir um arrastar de pés , pela ala dos quartos de dormir. Por essa razão, olhou através do pequeno orifício e viu que o abade ali estava à escuta. Entendeu, perfeitamente, que o abade devia saber que a jovem estava na sua companhia. Reconhecendo que, por essa razão, seria punido com grave castigo, mostrou-se profundamente aborrecido . Contudo, sem deixar que a moça percebesse a sua contrariedade, buscou na sua mente algo que o auxiliasse a escapulir daquela enrascada. Finalmente, ocorreu-lhe uma artimanha, que calhava bem a esse fim. Então, fingindo já ter ficado o suficiente em companhia da jovem, disse-lhe:
– Quero achar uma maneira de sairdes daqui de dentro sem que vos vejam; assim sendo, ficai aqui mesmo, calmamente, até que eu regresse.
Deixou a cela e trancou a porta com a chave. Encaminhou-se diretamente para a cela do abade, dando-lhe a chave, conforme a tradição, quando se ausentava do mosteiro. Disse, então, com expressão tranquila e amiga:
– Senhor abade, não pude, esta manhã, ordenar que trouxessem ao mosteiro toda a lenha que pude arranjar; por esta razão, com sua permissão, desejo ir ao bosque, para mandar que a tragam.
O abade, desejando informar-se por completo em relação à falta praticada pelo frade, ficou satisfeito com o seu modo de agir. Recebeu a chave e deu ao frade permissão para ir ao bosque. Ficou convencido, como se percebe, de que o frade nada sabia do facto de ele, abade , ter ficado à escuta da porta de sua própria cela .
Bastou o frade retirar-se, o abade procurou resolver o que seria mais certo fazer, primeiramente: abrir-lhe a cela, na presença de todos os frades do mosteiro, para que ninguém pudesse apresentar razões de queixa contra ele, no momento em que pela sua autoridade castigasse o frade pecador, ou escutar, primeiro, da jovem mesma, a sós, como se passara o caso. Cogitando, entretanto, que a jovem pudesse ser esposa ou filha de algum homem que ele não gostaria de fazer passar por essa vergonha, decidiu que o melhor seria tratar, primeiramente, de saber quem era aquela moça para depois resolver o que faria.
Silenciosamente, dirigiu-se para a cela do frade; abriu a porta; entrou e fechou-a por dentro, naturalmente. Vendo entrar o abade, a moça ficou desconcertada. Cheia de vergonha e de medo, pôs-se a chorar. O senhor abade olhou-a por muito tempo ; vendo-a tão bela e sensual , sentiu inesperadamente , ainda que um tanto idoso , os apelos da carne . Eram apelos não menos ardentes do que aqueles que sentiram o jovem frade. E a si mesmo começou a dizer:
– Enfim, que razão há para que eu deixe de desfrutar um prazer, quando posso desfrutá-lo, se, por outro lado , os aborrecimentos e os tédios estão sempre preparados para que eu os prove, queira ou não? Aí está uma bela moça, sem que nenhuma pessoa, no mundo, saiba disso. Se posso fazer com que me proporcione os prazeres pelos quais anseio, não existe nenhuma razão para que eu não a induza. Quem é que virá, a saber, disto? Ninguém nunca o saberá! Pecado oculto é pecado meio perdoado. Um acaso destes quiçá jamais venha a se verificar de novo. Julgo ser conduta acertada colher o bem que Deus Nosso Senhor nos envia.
Assim reflectindo, e tendo modificado inteiramente o propósito pelo qual fora até ali, acercou-se mais da moça . Com voz melíflua, pôs-se a confortá-la e a pedir, com instância , que não chorasse. Palavra puxa palavra, até que ele chegou ao ponto de poder evidenciar à moça o seu desejo . A jovem, que não era de ferro nem de diamante, atendeu, muito cómoda e amavelmente aos prazeres do abade. O padre abraçou-a, beijou-a muitas vezes, seguidamente, atirou-se com ela para a cama do frade. Seja por enorme consideração, ou ao venerável peso de sua própria dignidade, ou pela idade tenra da jovem – seja, então por recear causar-lhe mal, pelo seu excessivo peso –, o abade não se pôs sobre o peito da moça. Antes, colocou-a sobre o seu próprio peito. E, durante muito tempo, entreteve-se com ela.
Giacinto Gaudenzi
O frade, que havia fingido ir ao bosque, mas que, na verdade, escondera-se na ala dos dormitórios, viu quando o abade entrou ena sua cela. Assim, completamente tranquilo, compreendeu que seu plano dera resultado, ao perceber que o abade trancara a porta por dentro. Deixando o seu esconderijo, silenciosamente, foi até o orifício da fechadura, através do qual viu e ouviu o que o abade fez e disse.
Quando pareceu ao abade que já se demorara o bastante em companhia da jovem, deixou-a trancada na cela, e retornou ao seu quarto. Passado algum tempo, ouvindo que o frade chegava, e pensando que ele regressasse do bosque, decidiu censurá-lo e mandar que o prendessem no cárcere; assim procedendo, pretendia ficar sozinho na posse da presa conquistada. Ordenou, portanto, que o frade viesse à sua presença. Com o rosto severo e com graves palavras, censurou-o, mandando que fosse conduzido ao cárcere. O frade, sem nenhuma hesitação, retrucou:
– Senhor abade, não estou, ainda, há tempo bastante na Ordem de São Bento para conhecer todas as singularidades de sua disciplina. O senhor não me mostrara ainda que os frades precisam fazer-se mortificar pelas mulheres, assim como devem fazê-lo com jejuns e vigílias; agora, contudo, que o senhor acaba de mo demonstrar, prometo-lhe, se me conceder o perdão por esta vez, que nunca mais pecarei desta forma; ao contrário, procederei sempre como vi o senhor fazer.
O abade, como homem astuto que era, reconheceu logo que o frade não só conseguira saber a seu respeito muito além do que o suposto, mas ainda ver o quanto ele fizera. Por esta razão, sentiu remorsos pela sua própria culpa; e ficou vexado de aplicar ao frade o castigo que ele, tanto quanto o seu subordinado, merecera. Deu-lhe o perdão, mas impôs-lhe silêncio sobre tudo o que vira. Depois, levaram ambos a moça para fora do mosteiro; e, mais tarde, como é fácil de presumir, inúmeras vezes a fizeram retornar ali.
«Peeping Tom XI» - Patife
Se eu soubesse que levar na cona era tão bom – Termina lá o raciocínio. A sério. Estou curioso. Já andavas a apanhar na senisga há mais tempo? Passavas todo o santo segundo a ser arrefinfada na patareca? Já te tinhas tornado numa devassa fodilhona antes?
Porque só penso em foder de manhã à noite? –Palpita-me que seja porque és um taradão de primeira água.
Mulheres com qualidade de A a Z Patife – Já expliquei uma vez mas volto a explicar: Há é mulheres com qualidades de A & Z. Ou seja, são perfeitas para o que se quer: Aviar & Zarpar
Os patifes fazem no por trás – E pela frente. E pela calada. E de lado. E em andamento. E a fazer o pino. Mas isso já é matéria avançada.
Cona grande como um avião – Até te faz a picha levantar voo.
Cona picha foda – Simples. Directo. Conciso. Espero que não sejas assim a pinar. Bem, ou isso ou tens síndrome de tourette nos dedos.
Desapertar soutiens – Consigo fazê-lo com a mente. E também já ensinei o Pacheco a desapertar soutiens sozinho. É sempre um bom desbloqueador de conversa.
Expressão popular que é Pacheco – É popular, sim, mas não é bem uma expressão. Diria mais que o seu tamanho mete é impressão.
Fode-me! Os homens gostam de ouvir? – Se fores toda boa, sem dúvida que sim.
Foder com gosto não cansa – Então é porque estás a fazer tudo mal.
Navo na cona – Ai queres levar com o navo na cona? E com a vanana na bulba? E que tal com o vacamarte na pachacha, ó cuaralho?
Patife
Blog «fode, fode, patife»
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