Documentário
Director: Marcelo Caetano
Elenco: Armando Nunes, Cacá Munhoz, Ivan Santos, Mozá Pinho
Duração: 16 min Ano: 2009
País: Brasil
Sinopse: A memória de uma geração visitada por seus personagens. O cenário é o centro de uma grande cidade; o enredo a urgência da vida. E o Bailão o ponto de convergência dessas histórias. Um baile no centro de São Paulo sobrevive há anos como espaço de encontro de homens gays. Neste premiado documentário, o cineasta Marcelo Caetano investiga as histórias de resistência de uma geração de homossexuais dando voz a seus personagens.
09 dezembro 2012
Prêmio para os ruins de cama
Fonte: New Europe
Uma revista britânica, a Literary Review, anunciou os finalistas do seu Bad Sex Award, prêmio anual para a pior cena literária de sexo. Dos autores nomeados, Tom Wolfe é o mais notável. Ele publicou a sua quarta novela este ano, "Back to Blood", e ganhou o prêmio em 2004 com a novela anterior "I Am Charlotte Simmons".
Outros nomes indicados são: “The Quiddity of Will Self” de Sam Mills, “Rare Earth” de Paul Mason, “Noughties” de Ben Masters, “The Divine Comedy” de Craig Raine, “The Adventuress” de Nicolas Coleridge, “The Yips” de Nicola Barker e “Infrared” de Nancy Huston.
A premiação é realizada desde 1993. Nomes como AA Gill, Melvyn Bragg, David Guterson e Norman Mailer já foram felizardos com o trófeu, que é representado por uma mulher nua sobre um livro aberto.
Para surpresa, ficarão de fora da lista para o prêmio J. K. Rowling (The Casual Vacancy) e E. L. James (Fifty Shades Trilogy).
Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/
08 dezembro 2012
«conversa 1932» - bagaço amarelo

Eu - Vou tentar, então. Posso confirmar até às cinco da tarde?
Ela - Podes. Eu estou sem nada que fazer. Acho que vou dar um passeiozinho...
Eu - Porque é que estás sempre a usar diminutivos? Jantarzinho, passeiozinho...
Ela - Incomoda-te?
Eu - Não... mas já tinha reparado nisso...
Ela - Desde que te vi uma vez na praia de nudistas, achei melhor começar a falar assim contigo.
Eu - Ei! Onde é que tu queres chegar?
Ela - Ih! Ih! Os homens reagem todos a esta provocação. São tão... crianças.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Tapete ergonómico para rato de computador
Já tinha na minha colecção um tapete de rato com umas mamocas em relevo. Este vai fazer-lhe uma excelente companhia.
07 dezembro 2012
18:34
–
Provavelmente já não te direi mais nada. – Gonçalo desapoiou o queixo da mão
direita, passou os dedos em volta da boca e continuou: – Não sei o que mais te
podia dizer. – Fez uma nova pausa e concluiu: – Não sei o que te dizer, Inês,
não sei mesmo.
Gonçalo
respirou fundo e engoliu em seco, sentia uma tristeza que lhe pesava
fisicamente. Olhou em volta sem ver nada, sem a ver, atento só aos primeiros
acordes da música lenta e desconsolada que parecia envolver todo o espaço. “Codex”,
reconheceu. Não os podia ouvir muito tempo, sabia disso. Por exemplo, adorava “Kid
A” mas quando chegava ao fim ficava normalmente num estado lastimoso, como se o
mundo não tivesse solução nem a vida qualquer sentido. Ouviu os mais de quatro
minutos da música em silêncio e sem se mexer.
–
Eu sei que fiz tudo mal, Inês – Gonçalo recomeçou a falar num fio de voz mas
como se não se tivesse chegado a calar. – Devia ter insistido. Devia ter-te
dito que te queria. Eu queria-te, Inês. – Gostava de ouvir o nome dela. Precisava
de dizer o nome dela. – Eu quero-te, Inês. – A ausência de nomes nas conversas, magoavam-no. Percebia
que as pessoas não fizessem por mal. Sabia que ele próprio era capaz de falar
horas sem dizer um nome mas sabia, sabia tão bem, que, no fim, lhe ia custar
perceber que não nomeara com quem falava. Que falara com aquela pessoa como se falasse com outra pessoa
qualquer. – Provavelmente… – riu. – Provavelmente… – repetiu em tom sarcástico,
acenando com a cabeça, censurando-se. – Quem eu é que eu quero enganar com
estes provavelmentes? As coisas são o que são e os provavelmentes são pontos de
fuga que arranjamos para não assumir todas as culpas. Todas as
responsabilidades. A probabilidade de uma coisa não ser o que nós fizemos que
ela fosse não é da nossa responsabilidade. Se, contra todas as probabilidades,
um acto ou um conjunto de actos não tem o fim que devia mas sim um melhor do
que o esperado, isso não se deve a quem os praticou, pelo contrário, aconteceu apesar
da nossa culpa. – Gonçalo calou-se e concentrou-se na música mas não a
reconheceu. Não lhe sabia o nome. Ainda eram os Radiohead e estavam a fazer-lhe
mal. Isso sabia. Começou outra música. – Provavelmente – riu-se da repetição da palavra que,
no entanto, julgava ser acertada nesta frase. – Provavelmente, esta não é a
melhor banda sonora, Inês. – Levantou os olhos e viu-lhe a face inexpressiva e inescrutável.
Fez uma careta para si próprio e, então, suspirou, sem querer mas sem o
conseguir conter. – Desculpa – murmurou, sentindo o suspiro como uma falha.
Levantou-se da cadeira e foi até ao leitor de mp3 que alimentava as colunas de
onde saía a música. “Give up the ghost”, leu e sorriu. Tornou a ler e o sorriso
abriu-se mais. Virou-se para ela. – Acho que ias achar piada a esta – disse. – À
situação – riu. – É um bocadinho macabro e demasiado negro mas give up the
ghost é, dirias tu se não estivesses aí, se não fosses tu o ghost, a banda
sonora ideal para animar as visitas.
Gonçalo
aproximou-se da cama onde jazia o corpo de Inês, tocou-lhe na mão, que o surpreendia
sempre pelo calor que emanava e pela maciez, beijou-a levemente no rosto e
despediu-se. – Até amanhã, Inês.
– Ah! – Gonçalo encostou a porta que já abrira para sair. – Hoje vou pedir ao teu irmão que acrescente os Smiths ao mp3. – Riu como se risse com ela. – Claro, Inês, o que é que havia de ser? – E saiu a trautear: – "Girlfriend in a coma, i know, i know, it's serious."
Casais pagam 150 libras a hora para consultor sexual
Fonte: The Sun
Em Nova York, casais frustados sexualmente contratam o terapeuta do sexo Eric Amaranth por £150 a hora para que ele possa vê-los transando. Ele observa as técnicas do casal e oferece dicas e orientações para ajudá-los na vida amorosa.
A atriz Aniela McGuinness e seu marido Jordan procuraram pelos serviços de Eric. O terapeuta assistiu à transa do casal sentado em uma cadeira, no canto de um quarto de hotel, enquanto ele oferecia diversos brinquedos eróticos e passava instruções.
Se os casais com problemas sexuais pagarem tão bem aqui no Brasil essa será a minha nova profissão.
Obscenatório
http://obscenatorio.wordpress.com/
Menino pobre

Sigo-te menino errante de cara escura...
A noite lava-te a alma com as estrelas e a lua,
expurga-te da fome e do frio,
enquanto te aconchega debaixo do seu manto
feito de sonhos entrelaçados em fitas de arco-íris!
O dia estala-te no rosto magro e anémico
mas nem o sol intenso de Verão devolve o bronzeado de outrora,
quando corrias de pé descalço à beira-mar,
saltando a espuma das ondas e pontapeando a água salgada...
Tinhas o mundo pela frente e a esperança dava-te asas:
parecias uma ave de rapina, astuta e determinada!
Mas roubaram-te esse dom que te guiava
quando caíste na armadilha da idade adulta
e percebeste que afinal não somos todos iguais...
Nasceste pobre e serás sempre pobre!
Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt/
06 dezembro 2012
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