Música bem erótica esta, recomendada pela nossa membrana Tereza Lamy:
12 janeiro 2013
«conversa 1939» - bagaço amarelo

Ela - Que merda! Começou a chover.
Eu - Que merda?!?! Na semana passada tinhas-me dito que estavas farta do bom tempo e querias que começasse a chuva. Até me disseste que adoras ficar dentro de casa com a chuva a cair lá fora
Ela - Isso foi a semana passada. Hoje queria bom tempo outra vez. A semana passada apetecia-me ficar em casa, nesta apetece-me sair e passear.
Eu - Assim é difícil...
Ela - É esse o drama da minha vida. As coisas não acontecem como eu quero.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Cabeça de martelo
Pequena estatueta proveniente dos EUA, com um pénis com a ponta da glande enfiada numa vulva que, de cada lado, se transforma em dois seios.
Encaixa perfeitamente na minha colecção.
Encaixa perfeitamente na minha colecção.
11 janeiro 2013
Agosto
Ana
pousou o cotovelo esquerdo na mesa da esplanada e o queixo na palma da mão; os
dedos tapavam-lhe a boca e as lentes dos óculos escuros os olhos.
Provavelmente, se pudesse, não tapava nada mas também já não estava ali.
Respirou fundo, afastou os dedos para o lado, inclinando um pouco a cabeça para
a esquerda e tentou falar sem conseguir. Tinha um nó na garganta, um nó mesmo,
um nó que a impedia de falar mas também de desabar num choro compulsivo ou numa
torrente de palavrões e injurias. Ele parecia-lhe calmo, quase feliz.
Parecia-lhe que, se ele não o estivesse a evitar, os seus lábios cresceriam até
tocar nas orelhas num sorriso ofensivo. Maldoso. Tornou a respirar fundo,
tentando perceber se, se insistisse em falar e, assim, em perder parte do auto-domínio,
se chorava ou se o mandava à merda mas não conseguia decidir-se: eram muitos
ses.
–
Se não me dizes nada, vou-me embora – forçou ele, convencendo-a definitivamente
que a única coisa a fazer era chamar-lhe nomes: chorar estava fora de questão.
Ana
sorriu e encolheu os ombros. Mordeu o lábio superior, enquanto desapoiava o
queixo e o olhava de frente. Tirou os óculos.
–
Queres que eu te diga o quê? – ouviu-se perguntar.
–
Qualquer coisa.
–
Qualquer coisa, o quê? – Fechou as hastes dos óculos e pousou-os na mesa. –
Qualquer coisa que te diminua a culpa? Que te ajude a ultrapassar o que
fizeste? – Rodou os óculos com o indicador esquerdo. – Qualquer coisa com que
possas justificar a merda de pessoa que és?
–
Se é para desconversares, a conversa acaba já aqui.
–
És uma merda, o que é queres que eu te diga?
–
Eu não estou a ser mal-educado…
–
Foda-se – Ana falava sem levantar a voz. – E eu estou? Por dizer merda e
foda-se? – Paulo baixou a cabeça, confirmando. Ana sorriu tristemente. – Ou por
te comparar à merda sem que a merda tenha culpa nenhuma?
–
Eu podia não te ter dito nada – disse ele como se fizesse diferença.
–
Podias mas o problema não é dizeres, foi fazeres. Estares a dizê-lo agora...
–
Quis ser honesto contigo…
–
Obrigadinho. – Ana abanou a cabeça e tornou a respirar fundo. – Mas não, não
quiseste ser honesto comigo, quiseste aliviar-te da culpa. Quiseste
transmiti-la, passar-ma. Contaminar-me com as tuas merdas. – Sentia-se cada vez
mais lúcida e calma. – Se quisesses ser honesto não fazias, o resto são
desculpas. É a forma que estás a arranjar para viveres contigo e, de preferência,
conforme a minha reacção, de justificares à posteriori o que fizeste. Como se a
culpa fosse minha.
Paulo
abriu a boca para falar. Ana levantou a mão e ia continuar mas hesitou e
concluiu:
–
Não precisas de me dizer mais nada, Paulo. Aliás, não precisamos de dizer mais
nada um ao outro.
–
Eu não queria que as coisas ficassem assim…
– Vai-te
foder! – Ana empurrou a cadeira para trás, agarrou o guardanapo que tinha no
colo, passou-o pelos lábios, pô-lo ao lado do prato, levantou-se e foi-se
embora.
Você já viu um OBNI?
OBNI - Objeto Bundístico Não Identificado.
É o que parece o caso desta mulher depois de um implante na bunda mal sucedido:
Obscenatório
É o que parece o caso desta mulher depois de um implante na bunda mal sucedido:
Obscenatório
Há poucas semanas censurado pelo wordpress.com
Agora de novo ao vivo em http://obscenatorio.blogspot.com.br/
Serpente de duas cabeças

Terra de indigentes,
esfomeados de espírito sem alma,
corrompidos pela sede inesgotável de poder
fervilham num caldeirão de demência…
Ela, loira, do alto do seu poleiro germânico
cospe o veneno nazi que lhe corre nas veias,
ele, comido no seu porte de moribundo com sotaque francês…
São duas cabeças de um monstro de estrelas,
duas maiores do que o conjunto das 27 ou 17…
Uma a uma caindo na escuridão das cavernas,
no retrocesso histórico da humanidade…
Serpente de duplo pescoço destilas saliva ácida,
escorregadia e fedorenta,
e com ela cozinhas a poção mágica do Apocalipse…
Mas nem tu sobreviverás à tua maléfica receita…
O furacão da Bretanha prepara-se para o ataque
e aponta os canhões como na guerra dos 100 anos.
Protegidos pela lucidez dos ventos gelados do Norte,
Suécia e Finlândia renegam esse canto de feiticeira,
víbora disfarçada de musa sedutora
que deseja degolar Ulisses e anunciar a sua morte!
Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt
10 janeiro 2013
«Picha de dança» - Patife

Patife
Blog «fode, fode, patife»
Mapa do céu
Ao longo do caminho percorrido a dois ele conseguiu tocar cada centímetro do corpo dela com alguma parte do seu.
«Ladyboy» - por Luis Quiles

"Este es el último trabajo que me han eliminado de deviantART, digo el último aunque no creo que lo sea.
La idea de este dibujo es que puede ser una simple chica con una foto de otra persona en la imagen del teléfono superpuesta sobre su cuerpo, o puede que realmente sea un ladyboy."
Luis Quiles
Subscrever:
Comentários (Atom)


