10 janeiro 2013

«Picha de dança» - Patife

Há mulheres que dão nas vistas. Aquela dava nas pichas. Podia dar-lhe para pior. E dar nos hidratos de carbono, no sal refinado ou assim. Mas não. Dava apenas nas pichas. E dava de tal maneira nas pichas que imaginar uma queca entre esta estouvada da crica e aqui o mestre da zarabatana era como juntar a fome à vontade de foder. Na noite em que a conheci, estávamos num evento chique e ela estava toda armada do alto dos seus grandes tacões. Lembro-me de olhar para ela e pensar: Tanto tacão e eu que só quero meter o taco na cona. Desculpem. Há limites para a ordinarice. Eu sei. Agora fui longe demais. Fui eu agora e o meu nabo nessa noite. Estou em crer que lhe cheguei a tocar com o Pacheco no diafragma e reparem que ela não me estava a abocanhar a lentrisca. É que a magana saltou-me para cima e só lhe faltou dançar o samba com a pachacha em cima do meu besugo. Caiu para o lado extenuada, quatro horas depois de abrir a picha de dança. Gosto muito quando vou a casa delas e lhes dou uma pinada do caralho. Como sou bem educado, no final, enquanto me esgueiro sorrateiramente do quarto para fora, deixo-lhes sempre algo para as fazer recordar de tal mágico momento assim que acordarem. Quem pensou numa rosa ou num bilhete pode ir corar de vergonha e ir tratar da pirosice crónica. Eu falo de nhanha. Não apenas de umas gotinhas. Falo de doses massivas de nhanha. Por vezes tenho momentos de cavalheirismo assim. Quando o Patife quer, o Patife capricha. Capicha.

Patife
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