18 janeiro 2013

Felicidade

Ele encaminhou-se vagarosamente para ela e disse-lhe: “Podíamos ser felizes.” Ela levantou as sobrancelhas e esperou a frase seguinte. Ele agarrou nas costas da cadeira vazia que estava ao lado da dela e perguntou: “Posso-me sentar?” Ela lembrou-se das sobrancelhas e baixou-as, primeiro a esquerda e depois, com cuidado, a direita, olhou para a cadeira vazia e para os dedos dele a agarrá-la e encolheu os ombros. “És de alguma igreja?”, perguntou-lhe. Ele estranhou a pergunta e largou a cadeira, mas só depois de a puxar para si, criando um espaço entre aquela e a mesa onde cabia perfeitamente. “Com licença”, sussurrou ele enquanto flectia as pernas para se sentar. Pela forma desenvolta com o que o fez, ela percebeu que ele já o havia feito antes mas, na realidade, não pensou nisso. “Não” respondeu ele, já sentado. “Porque perguntas?” Ela tornou a encolher os ombros ainda que só até meio pois, quando se apercebeu que o fazia, decidiu não o fazer. “Não sei” disse ela. “Achei que a tua frase tinha qualquer coisa de religioso, sei lá…” Ele sorriu. “Já te tenho visto, sabes?” “Sei.” As respostas rápidas, curtas e secas embaraçavam-no: a resposta dela fê-lo hesitar. “Também me tens visto?” perguntou ele, coçando com excessivo vigor a barba rala na bochecha esquerda com as unhas. “Vai ficar marcado” apontou ela, literalmente, fazendo-o parar. O empregado de serviço à esplanada aproximou-se e perguntou se ele queria alguma coisa, ele disse que sim e pediu qualquer coisa. “E tu, queres mais alguma coisa?” perguntou ele, fazendo sinal ao empregado para esperar. Ela quis o mesmo que ele mas na negativa. O empregado afastou-se. “E, afinal, porque, ou como, é que podemos ser felizes?” Ela fez uma pausa em cada uma das virgulas e mastigou o “felizes” e ele pensou que ela estivesse a rezar ou coisa parecida e não respondeu, ela insistiu: “Então?” Ele olhou para ela e depois para o empregado que trazia aquilo que ele tinha pedido. “Então, o quê?” perguntou ele. Meio encolhido, o empregado pousou o pedido e tornou a afastar-se. Ela repetiu: “Porque, ou como, é que podemos ser felizes?” “Ah!” Exclamou ele, abrindo um sorriso. “Não tinha percebido a pergunta”, confessou. “E?” “Conhecendo-nos.” “Eu já me conheço”, disse ela, com ar sério. O empregado pousou a bandeja vazia no balcão, deitou o olho às pernas nuas que se viam abaixo da mini-saia que a colega atrás do balcão usava para andar e disse: “São sete horas.” A colega parou de movimentar bolos com uma tenaz de uns tabuleiros para outros, olhou para o relógio da parede e confirmou a informação horária que o colega tão diligentemente lhe transmitira enquanto pensava no que veria se ela levantasse a mini-saia. “Eu hoje tenho de sair agora. Já te tinha dito”, disse o empregado. “A esplanada está paga?”, perguntou ela. “Tu hoje tens o quê?” “Tenho o quê de quê?” “O que é que tens?” Ela riu-se. “Deves pensar…” disse, levantando a tenaz dos bolos a meia altura e esticando o braço e a mão na direcção dele. Abriu e fechou a tenaz várias vezes e ameaçou: “Tu querias era ser apertado. Bem apertadinho.” O empregado confirmou que não se importava de ser seviciado daquela forma por ela com caretas e acenos de cabeça e esticou-se por cima do balcão para a ver melhor. Ela olhou para a sala vazia, depois para a porta aberta, deu dois passos para a esquerda, afastando-se dele e do balcão expositor envidraçado, ficando protegida pelo balcão frigorífico e, sem largar a tenaz, levantou a mini-saia, deu uma volta rápida sobre si própria, baixou a saia e perguntou: “Satisfeito?

Obama goza na cara da oposição


Obama goza na cara da oposição, ao estilo Bukkake.
Via Humor Político


Obscenatório
Há poucas semanas censurado pelo wordpress.com
Agora de novo ao vivo em http://obscenatorio.blogspot.com.br/

Sonho



Escuta a neve uivando na janela prateada,
cada floco de gelo derretendo na tua boca,
enquanto as mãos estremecem no fogo do meu ventre,
enquanto uma nuvem trespassa a última luz do dia
e um relâmpago violeta penetra essa fofa camada de céu...
Vêm as sombras do crepúsculo com asas de corvos,
uma porta abre-se, rangendo-te nos dentes brancos
e uma página solta-se do teu livro de memórias proibidas,
onde uma lua repousa abraçada a uma estrela sem vida...
Pirilampos e borboletas desenham-me um barco de papel
onde por fim adormeço esperando a tua visita!

Lua Cósmica
http://luacosmica.blogspot.pt

Primeiro, vê se engordas...

Crica para veres toda a história
Pronto!


1 página

oglaf.com

17 janeiro 2013

Putas em Portugal e No Mundo


SIC Radical - Cabaret da Coxa - 2002

blog A Pérola

«O caldo entornado» - Patife

Hoje deixem-me falar-vos da pachachinha mais molhadinha que alguma vez tive a sorte de fornicar. Homem que é homem, de H e pila grandes, gosta muito de sentir, logo ao primeiro contacto, uma humidade proeminente como que a antecipar um orgasmo de proporções épicas, capaz de criar uma autêntica enxurrada vaginal. Não há dúvida que as pachachas mais molhadinhas são como um grande parque de diversões fálicas. E esta era um autêntico Slide & Splash do mangalho. Ao primeiro toque já uma torrente de líbido aguardava impaciente a ordem de soltura. O Pacheco, esse, soltava espasmos de contentamento e congratulava-se pela entrada gratuita no parque de diversões, dominado por um espírito de excitação quase juvenil. Haviam de o ver a subir e a descer os montes da crica, deslizando alegremente e retardando o splash da penetração. Mas entusiasmou-se demasiado nos slides pelo papo de chona e pelos refegos da lábia e quando deu por ele já um verdadeiro maremoto de fluxo libidinoso se preparava para o engolir. Garanto-vos que no final vi, com o olho do Pacheco que um dia vos há-de comer, uma poça gigante na cama e o Pacheco prostrado no meio da chafurdice soltada pela chona da magana. É nestes momentos que tenho pena de não conseguir conter as palavras que me sobem ilegíveis à boca, pois a única coisa que soltei foi um: Pronto… já está o caldo entornado.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Alvin and Lyle - «Sucketochica»

«Fetiches» - por Luis Quiles










"Los fetiches son siempre un buen sitio del que sacar ideas y del que puedes sacar expresiones personales que dicen mas de ti de lo que piensas. Somos lo que odiamos y lo que amamos y a través de esto puedes encontrar gente que te ame y que te odie mientras hagas algo autentico por muy ridículo o grotesco que sea"

Luis Quiles

16 janeiro 2013

O Jogo da Cabra Cega


Chega.
É para isso que a noite nos oferece
o manto negro, para nos vestir de sonhos
quando despimos os pesadelos, estranhos
sapatos que calçamos horas a fio, tece
estrelas em redor dos nossos pés. Esse
teu vazio, eu também o chorei, e venho
aqui dizer-te isso mesmo, não contenho
mais todas estas palavras, mais não, se
tu choras, eu choro. Chega. Esconde-se
de nós o deserto, não vês? Eu apanho
do ar a tua solidão e rasgo-a, suponho
que lhe possa dar nós e mais nós, trouxe
comigo as minhas mãos, sim, enrola-se
e nunca mais se há-de desenrolar. Chega!
Vendei-me de ti para o jogo da cabra cega,
nunca, nunca mais vejo mais nada, Chega
!

Ora vamos lá então a votos

O blog «a funda São» faz mais uma vez parte da lista de «Blogs do Ano» do blog Aventar, na categoria «Erotismo» (que, engraçado, fica juntinho à «Educação»).
Não é que votar seja erótico mas, se quiserem ir lá dar uma... forcinha, não façam cerimónia.
Como de cada IP se pode votar uma vez por dia, também "uma por dia tira a azia", como eu sempre disse.
É só clicarem na imagem e vão ter à página das votações:

«conversa 1941» - bagaço amarelo

Ela - Então também já foste parar ao desemprego?
Eu - Mais ou menos. Na verdade estou só com dois salários em atraso e suspendi o contrato de trabalho, mas já percebi que vou mesmo parar ao desemprego nos próximos tempos.
Ela - Ainda bem que tens namorada.
Eu - Porquê?
Ela - Se não tivesses, não era agora que arranjavas.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Orgasmos por hipnose - se a moda pega...

O obsceno está nos olhos de quem procura


E aí, é obsceno pra você?

Obscenatório
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