A página internet da empresa de seguros Fidelidade Mundial...
... mostra uma grande atenção pelo bem estar das mulheres:
20 fevereiro 2013
19 fevereiro 2013
A linha
Foto: Claas-Michalik
As mãos. São sempre as mãos que começam o frenesim incessante percorrendo o corpo. Não param. Umas vezes mais suaves, outras mais firmes e enérgicas parecem querer aquecer e fazer fluir o sangue. Os olhos passeiam pelas pálpebras cerradas. O cabelo sente o toque profundo dos dedos. Segue-se o arrepio na pele. Todo o corpo reage sempre daquela mesma forma. O apelo ouve-se em todas as células. Depois vêm os lábios. Tão quentes e húmidos a emoldurar uma língua ávida de sussurros. Os beijos moram no pescoço, nos ombros, nos seios e na cintura. Toda a pele reclama aquele gesto. Lábios nos lábios trocam beijos, segredos, afetos e desejo. Tudo se mistura até que os olhos se abrem e entram na alma um do outro vagueando e navegando por todos os cantos. Cada olhar é uma descoberta. Uma dádiva. Os lençóis moldam-se aos corpos banhados em fluidos que se confundem mas que se distinguem nas pontas dos dedos. A luz muda e emudece o mundo. O tempo habita onde os paralelos se cruzam. Bem para além do horizonte. A linha que, cúmplice, lhes serve de leito.
Namorados todos os dias do ano
Notícias da Academia de Vénus ... O que fazer mesmo depois do dia dos Namorados? Nós temos ideias!
Vermelha e Nua
No Sketchbook Boudoir 0 artista Janus cria obras exóticas e encantadoras.
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| Poison Ivy mixed media on toned paper 8.5"x11" |
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| Wine mixed media on toned paper 8.5" x11" |
Eva portuguesa - «Para o H.»
Perguntaste por que nunca tinha escrito sobre ti, sobre nós.
Como te disse, achei que o que tínhamos era demasiado íntimo e especial para ser exposto aqui. Afinal, há muito que deixáramos de ser a Eva e o H. Há muito que tinhamos ultrapassado, de forma irreversivel, a relação cliente/acompanhante.
Tornámo-nos um para o outro, um do outro.
Mas agora, que as lágrimas me toldam a visão, faço-te a vontade e deixo um testemunho da tua existência em mim, para mim.
Agora já nada tenho a perder. Já não há intimidade, amizade ou algo que valha a pena ser preservado. Continua, pelo menos da minha parte, a existir este amor enorme, imutável e intenso, que me faz sentir o teu cheiro mesmo quando estás a milhares de Kms de mim, que me faz sentir a tua boca quando outro me beija, que não me deixa esquecer o toque doce e aveludado da tua pele...
Mas este amor, único, estéril e inesquecível, apenas veio abalar o meu mundo, fazendo-me crer no que eu sabia ser impossível, iludindo-me apenas para me deitar ao chão e me fazer ver a realidade.
Não sei se fui feliz contigo. Os nossos momentos eram sempre tão frágeis e delicados... como se nos encontrássemos numa corda bamba. Pois bem, fui eu quem caiu! Mas essa queda não derrubou o sentimento, apenas lhe acrescentou dor e sofrimento.
Agora olho para trás, para o pouco e ao mesmo tempo tanto que vivemos e partilhámos, e sei que tirar-te de mim vai ser como tentar apagar a tatuagem com o teu nome que gravei na minha pele: impossível! Posso fazer outra tatuagem por cima, mas o teu nome ficará para sempre em mim. Assim como posso tentar arranjar outro que te substitua, mas apenas me estarei a enganar, pois não és tu.
Sussurraste-me que estavas perdidamente apaixonado por mim, algo que agora questiono. Afinal, como se desiste tão facilmente de quem amamos?!...
Mas o amor é assim mesmo: sacrificar a nossa felicidade por quem amamos. Como não tiveste coragem para me deixares, afasto-me eu, libertando-te das amarras que te ligavam a mim. Não mais deixarás de estar bem por minha causa, não mais terás que adiar o que seja por mim e, sobretudo, não mais serei uma dor de cabeça para ti.
Deixo-te livre para poderes ser feliz com a vida que escolheste longe de mim e sem mim. E espero realmente que sejas feliz. Para que a minha dor faça sentido, para que as minhas lágrimas não caiam em vão.
Desde o início que soube que não devia permitir que a nossa relação fosse além da profissional, mas... viciei-me em ti... viciei-me no teu cheiro doce, indecifrável e que me fazia sentir segura... viciei-me na tua meiguice e integridade... viciei-me no teu abraço quente e reconfortante...
Deixei que a minha insegurança, necessidade de amor e de "colo" toldasse o meu raciocínio.
Abri a minha vida, a minha história e a minha alma para ti... e deixei-te entrar... e deixei-te instalares-te. Mostrei-te o meu melhor e o meu pior... despi-me para ti...
E agora tu, como prenda que se dá nos anos, mostras-me a realidade, trazes-me de volta ao mundo, pões-me no meu lugar, tiras-me a importância exacerbada que eu julgava ter para ti, e reduzes-me àquilo que afinal eu sou: uma prostituta...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Como te disse, achei que o que tínhamos era demasiado íntimo e especial para ser exposto aqui. Afinal, há muito que deixáramos de ser a Eva e o H. Há muito que tinhamos ultrapassado, de forma irreversivel, a relação cliente/acompanhante.
Tornámo-nos um para o outro, um do outro.
Mas agora, que as lágrimas me toldam a visão, faço-te a vontade e deixo um testemunho da tua existência em mim, para mim.
Agora já nada tenho a perder. Já não há intimidade, amizade ou algo que valha a pena ser preservado. Continua, pelo menos da minha parte, a existir este amor enorme, imutável e intenso, que me faz sentir o teu cheiro mesmo quando estás a milhares de Kms de mim, que me faz sentir a tua boca quando outro me beija, que não me deixa esquecer o toque doce e aveludado da tua pele...
Mas este amor, único, estéril e inesquecível, apenas veio abalar o meu mundo, fazendo-me crer no que eu sabia ser impossível, iludindo-me apenas para me deitar ao chão e me fazer ver a realidade.
Não sei se fui feliz contigo. Os nossos momentos eram sempre tão frágeis e delicados... como se nos encontrássemos numa corda bamba. Pois bem, fui eu quem caiu! Mas essa queda não derrubou o sentimento, apenas lhe acrescentou dor e sofrimento.
Agora olho para trás, para o pouco e ao mesmo tempo tanto que vivemos e partilhámos, e sei que tirar-te de mim vai ser como tentar apagar a tatuagem com o teu nome que gravei na minha pele: impossível! Posso fazer outra tatuagem por cima, mas o teu nome ficará para sempre em mim. Assim como posso tentar arranjar outro que te substitua, mas apenas me estarei a enganar, pois não és tu.
Sussurraste-me que estavas perdidamente apaixonado por mim, algo que agora questiono. Afinal, como se desiste tão facilmente de quem amamos?!...
Mas o amor é assim mesmo: sacrificar a nossa felicidade por quem amamos. Como não tiveste coragem para me deixares, afasto-me eu, libertando-te das amarras que te ligavam a mim. Não mais deixarás de estar bem por minha causa, não mais terás que adiar o que seja por mim e, sobretudo, não mais serei uma dor de cabeça para ti.
Deixo-te livre para poderes ser feliz com a vida que escolheste longe de mim e sem mim. E espero realmente que sejas feliz. Para que a minha dor faça sentido, para que as minhas lágrimas não caiam em vão.
Desde o início que soube que não devia permitir que a nossa relação fosse além da profissional, mas... viciei-me em ti... viciei-me no teu cheiro doce, indecifrável e que me fazia sentir segura... viciei-me na tua meiguice e integridade... viciei-me no teu abraço quente e reconfortante...
Deixei que a minha insegurança, necessidade de amor e de "colo" toldasse o meu raciocínio.
Abri a minha vida, a minha história e a minha alma para ti... e deixei-te entrar... e deixei-te instalares-te. Mostrei-te o meu melhor e o meu pior... despi-me para ti...
E agora tu, como prenda que se dá nos anos, mostras-me a realidade, trazes-me de volta ao mundo, pões-me no meu lugar, tiras-me a importância exacerbada que eu julgava ter para ti, e reduzes-me àquilo que afinal eu sou: uma prostituta...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«Na clara manhã do silêncio» - Susana Duarte
___desenhei, no azul, a expectativa e o caminho
onde, de asa em asa, as pernas se transformaram
em escamas, e as escamas, na estrada marinha
percorrida. Sob as tuas mãos, a pele desnuda
da noite e, na noite, a sombra caída dos dias___
Reinventaste a noite. Na noite, a ausência da solidão.
O desenho da tua mão espalma-se na minha boca.
A tua mão redesenha o meu grito.
Silêncio.
Na clara manhã do silêncio, o beijo.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
onde, de asa em asa, as pernas se transformaram
em escamas, e as escamas, na estrada marinha
percorrida. Sob as tuas mãos, a pele desnuda
da noite e, na noite, a sombra caída dos dias___
Reinventaste a noite. Na noite, a ausência da solidão.
O desenho da tua mão espalma-se na minha boca.
A tua mão redesenha o meu grito.
Silêncio.
Na clara manhã do silêncio, o beijo.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
Uma nova loja online... com artesanato erótico das Caldas da Rainha
Os meus confrades da Confraria do Príapo apresentam e recomendam a loja on-line «CaldasGiftShop»:
"Sendo uma criação do Casal da Eira Branca - Turismo Rural, a loja on-line «CaldasGiftShop» destina-se à promoção e venda de artigos regionais e dá uma especial relevância à tradição fálica caldense. No fundo, é mais uma porta aberta para divulgar a nossa tradição e ajudar a vender os produtos dos nossos artistas e artesãos.
A peça simbólica da Confraria do Príapo, o “Falo sempre em pé”, já lá está à venda".
E, acrescento eu, um exemplar do Falo em Pé está já a caminho da minha colecção.

Caldas Gift Shop
"Sendo uma criação do Casal da Eira Branca - Turismo Rural, a loja on-line «CaldasGiftShop» destina-se à promoção e venda de artigos regionais e dá uma especial relevância à tradição fálica caldense. No fundo, é mais uma porta aberta para divulgar a nossa tradição e ajudar a vender os produtos dos nossos artistas e artesãos.
A peça simbólica da Confraria do Príapo, o “Falo sempre em pé”, já lá está à venda".
E, acrescento eu, um exemplar do Falo em Pé está já a caminho da minha colecção.

Caldas Gift Shop
18 fevereiro 2013
Luís Gaspar lê «O que se passa…» de Carlos Drummond de Andrade
"(O que se passa na cama
é segredo de quem ama.)
É segredo de quem ama
não conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tão fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.
Ai, cama canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme onça suçuarana,
dorme cândida vagina,
dorme a última sirena
ou a penúltima… O pénis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda húmidos de sémen,
estes segredos de cama."
Carlos Drummond de Andrade
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
é segredo de quem ama.)
É segredo de quem ama
não conhecer pela rama
gozo que seja profundo,
elaborado na terra
e tão fora deste mundo
que o corpo, encontrando o corpo
e por ele navegando,
atinge a paz de outro horto,
noutro mundo: paz de morto,
nirvana, sono do pénis.
Ai, cama canção de cuna,
dorme, menina, nanana,
dorme onça suçuarana,
dorme cândida vagina,
dorme a última sirena
ou a penúltima… O pénis
dorme, puma, americana
fera exausta. Dorme, fulva
grinalda de tua vulva.
E silenciem os que amam,
entre lençol e cortina
ainda húmidos de sémen,
estes segredos de cama."
Carlos Drummond de Andrade
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«conversa 1948» - bagaço amarelo

Eu - Se puder...
Ela - O meu marido faz anos amanhã e não faço a mínima ideia do que é que lhe vou oferecer.
Eu - Eu também não.
Ela - Ele tem a tua idade, por isso...
Eu - Tem a minha idade mas eu não o conheço lá muito bem.
Ela - E depois? Os homens com quarenta e um anos querem o quê?
Eu - Depende do homem...
Ela - Depende mesmo?
Eu - Claro. Há homens que gostam de perfumes, outros de música assim ou assado, outros preferem um livro, outros preferem roupa. Sei lá... tu é que o conheces melhor.
Ela - É tão mais fácil oferecer prendas a uma mulher...
Eu - É?
Ela - É. Há coisas que todas nós queremos.
Eu - O quê?
Ela - Cremes, sapatos, carteiras...
Eu - Eu só quero paz e sossego.
Ela - Ah! Isso ele também deve querer, mas eu não lhe consigo dar...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Oremos pelo pênis do João
Font: Metropolistv
Nada melhor do que ir ao santuário da Virgem Maria para tentar a cura para uma disfunção erétil (problema de ereção), não acham?
Nada melhor do que ir ao santuário da Virgem Maria para tentar a cura para uma disfunção erétil (problema de ereção), não acham?
João é um dos homens que sofrem desse mal e tenta com o milagre resolver o seu sério problema de não conseguir levantar o pau. E é um problema muito sério, que atinge milhares de homens no mundo inteiro. Mas será que Deus pode atender a esse pedido e resolver a impotência sexual? Oremos pelo João!
E se você tem esse problema, venha à Feira de São Cristóvão, no Rio de Janeiro fazer umas compras de diversos artigos especiais na feirinha, como elixir para impotência. Mas, se não resolver, então, o jeito é apelar para a prece e consagrar uns pênis de cera que podem ser comprados na lojinha da Igreja na Penha.
Mas o Obscenatório indica ir ao urologista, que provavelmente indicará o viagra para a paumolecência.
Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/
Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/
17 fevereiro 2013
Memórias
A culpa não, não é da praia
Se o meu corpo se ferir
A culpa é da vontade
Que eu tenho de te sentir
(Humanos/António Variações)
Guardo muitos beijos na memória, sim, Senhor Doutor. São assim como os mon chéri que prontamente engulo em caso de carência de açúcar.
Lembro-me do primeiro beijo que dei a um namorado, aos nove anos. Os meus lábios todos esticaditos em pontas, pressionados contra os dele, ainda mais fechados que as pálpebras, na angústia e na incerteza de que alguém visse, talvez anichado dentro das caixas de correio do prédio.
A seguir, tenho a imagem dos beijinhos adolescentes dados no escurinho da discoteca lampejada pela bola de espelhos que já integravam mais uma componentezinha. Porque Senhor Doutor, nessa altura, já beijo que se prezasse acompanhava com um sentido encosto de ancas para as calças masculinas mostrarem que algo crescia nelas.
Depois, são aqueles milhares de beijos lânguidos em que nos afundamos, com a vontade compulsiva de despir o outro e apagar o resto do mundo. Naqueles em que as línguas dançam no céu da boca até fazerem tilt como nos flippers e o nosso corpo fica tão elástico que é capaz de espargata , pino, pirueta e outras inúmeras acrobacias.
E lembro-me disto tudo agora Senhor Doutor porque esta que vê aqui à sua frente, depois de todos copos do Tokyo e das horas de conversa corrente e fluída, alucinada que estava nos seus olhos sorridentes e corpo bamboleante, não lhe conseguiu roubar um beijo daqueles com licor de ginja.
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