Os teus peitinhos, menina,
São duas rosas de cheiro;
Só lhes toca no botão
Quem as alcance primeiro.
Quem as alcance primeiro
É que lhes toca o botão;
Ai quem me dera, menina,
Ter duas rosas na mão.
[instrumental]
Os teus peitinhos, menina,
São duas rosas de cheiro;
Só lhes toca no botão
Quem as alcance primeiro.
Quem as alcance primeiro
É que lhes toca o botão;
Ai quem me dera, menina,
Ter duas rosas na mão.
[instrumental]
Texto: António Lobo Antunes
Música: Janita Salomé
Arranjo: Filipe Raposo
Versão original: Janita Salomé e Vitorino Salomé (in CD "Moda Impura", PMT - Primetime, 2012)
10 março 2013
Ripa na rapaqueca*
Ele apresenta o onze inicial com os dedos no baixo ventre a abrirem o fecho das calças e a posicionarem o goleador num esquema táctico de 5-5-1. Ela faz saltar uma mama para fora do decote e apresenta-a no terreno de jogo. Bem jogado. Ele desaperta os botões da camisa e mostra-se de peito feito em campo. Passa a bola. Ela atira com a blusa num remate ao nariz do adversário e em meneios de ancas faz escorregar a saia pelas pernas abaixo. Ele sacode a perna para libertar-se das calças e chuta-as com as meias para canto. Vai fazer a cobrança. Aproxima-se da grande área. Cheira o relvado e gira a bolinha nos lábios entre os postes das pernas dela. Excelente visão de jogo. Ela apoia-se nas omoplatas dele e desliza para o contra-ataque avançando de língua em riste para o ponta de lança. Apito na boca. Vamos embora rapaziada. Sobreposição de campos e grande versatilidade em foras de jogo sucessivos. Ela passa a bola e ele domina o terreno de jogo. Vamos embora. Vai que não é para ganhar na secretaria. Só falta marcar. A bola começa a subir. Encosta à zona de penalty. Pontapé vai ser levantado e sai uma paradinha. Aguentar a pedalada. Vai lá uma trivela ou um efeitozinho para suar a camisola. Coração da área...e é golo, golo, golo, golo, golooooooooooooooo.
E agora vou ali buscar um rebuçadinho do doutor Bayard que estes relatos dos vizinhos que não correm as persianas deixam-me rouca.
E agora vou ali buscar um rebuçadinho do doutor Bayard que estes relatos dos vizinhos que não correm as persianas deixam-me rouca.
* ripa na rapaqueca tem copyright de Jorge Perestrelo
Prostituição - A minha história (IV)
Verão de 1997... (...) Com o conforto de, a qualquer momento, ser possível mudar de ideias, abriram-me a porta e entrei. Desta vez fui encaminhada para a sala onde as "meninas" esperavam pelos desfiles, apresentações era o nome que se dava ao desfile. Julgo que fui a primeira a chegar e fiquei para ali sentada, aparvalhada, a ver qualquer coisa idiota na televisão. Uma a uma, as "meninas" foram chegando, olhavam para mim de soslaio e balbuciavam um "olá", ainda me senti mais aparvalhada. Lembro-me de uma morena de lindos olhos azuis, nos seus vintes e muitos, uma morena novita, vinte e poucos, uma nos seus dezanove com ar de asiática, uma mulata que não tinha mais de vinte e dois anos, também muito bonita. Mais tarde chegaram as mais velhas, uma trintinha e outra que já devia estar nos quarenta. Deviam ser mais mas só me lembro destas. Conversavam acerca da vida delas e de clientes, eu escutava atenta mas a tentar parecer distraída. Encomendou-se pizza e perguntaram-me se também dividia com elas. A Ana e a Glória disseram-me para inventar um nome e, como eu só escolhia nomes de "meninas" que já lá estavam, elas determinaram que eu seria a "Joana". E assim ficou. A Glória levou-me a ver os apartamentos onde as meninas atendiam os clientes, dois num prédio um pouco mais abaixo, do outro lado da estrada e um no fim da avenida que era uma cave. Explicou-me onde estavam as toalhas e os lençóis, onde deitava a roupa suja no fim, que cada apartamento tinha um telefone que só recebia chamadas para a recepcionista nos avisar quando terminava o tempo, que devia fechar a porta do quarto porque alguns clientes gemiam muito alto, que devia tentar sempre passar pelas traseiras da avenida porque os empregados da bomba de gasolina contavam quantas vezes passávamos e gozavam connosco, explicou-me que podia comprar os preservativos à casa ou trazer os meus. Devia tomar sempre banho antes e dar também uma toalha ao cliente para que ele tomasse banho. No fim, tirava o lençol da cama e colocava um lavado. Eu tinha a sensação de estar separada de mim, como se estivesse a ver um filme. Disse-me que, ao fim da noite, a roupa suja era recolhida e levada à lavandaria por ela e pela moça mais velha da casa que já não tinha muitos clientes e assim ganhava um extra por ajudar. Voltámos ao escritório das apresentações e comprei preservativos à casa, não me lembro quanto custou mas a casa vendia-os caríssimos! A Ana veio à sala onde esperávamos e disse-me que iria ter um cliente, deu-me uma chave, disse-me que era na cave, se tinha percebido bem o que a Glória me tinha explicado, que o cliente iria lá ter, que tratasse bem o senhor, que o senhor gostava de "novidades", que o senhor era simpático e mais umas quantas recomendações. Não fiquei nervosa, nem me atrapalhei apesar de sentir os olhos postos em mim, ainda estava com aquela sensação de estar fora do corpo a ver um filme, de chave e mala na mão, saí, fui pelas traseiras como recomendado, entrei no prédio, desci à cave e abri a porta. Entrei, a música tocava "Killing me softly with this song", engraçado os detalhes que a memória escolhe guardar. Explorei o apartamento sozinha, era confortável e com pouca luz. Tocaram à campainha, eu calma, estranhamente calma, espreitei pelo óculo para ver o que me calhava...
Sexo de arranhar o céu
Fonte: ABC.es
Para que ficar subindo pelas paredes seco por sexo nas alturas? Basta subir até o 68º pavimento do The Shard, o maior arranha-céus da Europa, localizado em Londres, com um total de 87 andares.
O idealizador do The Shard parece não ter tido outra intenção senão incentivar o sexo com o seu arranha-céu: um banheiro com janelão no no 68º andar, e no 69º uma excitante vista panorâmica para Londres, que pode ser vista até de cabeça para baixo, se é que me entende.
É o que se pode imaginar depois que a segurança do edifício encontrou uma calcinha preta dentro do banheiro masculino. Desconfia-se de que, após uma festa privada ocorrida no prédio, um casal, que corria por todos os lados do andar, tenha aproveitado para curtir fortes emoções nas alturas, e a dona da calcinha acabou deixando seu pertence para trás.
Por enquanto somente convidados das festas têm acesso, mas a preocupação maior é quando os andares estiverem abertos ao público, no dia 1º de fevereiro. A situação poderá fugir do controle, alertam os responsáveis pela segurança.
Para ter acesso aos andares mais altos o visitante pagará de 25 libras (aproximadamente R$ 90). O que acaba saindo mais barato do que muitos motéis, que não oferecem a emoção que o The Shark proporciona.
Há ainda outro mirante 360º no andar 72º. Quem quiser bater o recorde da mulher da calcinha preta, basta tentar a sorte no dia 1º de fevereiro. Há quem diga que cura até medo de altura.
Obscenatório
http://obscenatorio.blogspot.com.br/
09 março 2013
«conversa 1951» - bagaço amarelo

Eu - Tenho uma tese que diz que há mais mulheres a deixar homens.
Ela - Explica.
Eu - O Amor é essencialmente uma questão biológica, embora também seja cultural. Do ponto de vista biológico, ou seja, reprodutivo, está nos genes do homem disparar o esperma por todo o lado. Por outro lado, as mulheres têm a tendência para escolher o macho mais forte.
Ela - E?
Eu - E enquanto os homens mijam mais fora do penico mas sem trocar de companheira, as mulheres, quando trocam de companheiro, trocam mesmo.
Ela - Isso não é sempre assim.
Eu - Claro que não. É o que nos está nos genes. Só isso. Não fui eu que inventei. Apenas li isto em qualquer lado...
Ela - Mas não é bem verdade.
Eu - Porquê?
Ela - Há sempre um homem mais forte do que o nosso marido. Por aí estávamos sempre a trocar de gajo...
Eu - Mais forte não quer dizer mais musculado ou mais alto, quer dizer mais compatível. As feromonas, no fundo, é que decidem isso.
Ela - Quer dizer que para ti os homossexuais são doentes?
Eu - Claro que não. Os homossexuais são pessoas que vêem o sexo da mesma forma que eu, que sou heterossexual. Vêem-no como um acto de prazer e de paixão. Uma escolha, portanto.
Ela - Hum... está tudo bem. O que eu queria, no fundo, era saber que as mulheres são capazes de deixar os homens na boa. Estou a pensar deixar o meu marido.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Precaução... proveniente da Tailândia
Tenho muitos porta-chaves na minha colecção. Mas acho que estes São os que fizeram a viagem maior até cá chegarem.
Mais duas entre tantas prendinhas que já me ofereceu o casal Moreirinhas, Daisy e Alfredo, desta vez de uma sua viagem à Tailândia.
Se queres "viajar" pelo mundo, recomendo-te uma visita ao blog deles, «Travel With Us».
Mais duas entre tantas prendinhas que já me ofereceu o casal Moreirinhas, Daisy e Alfredo, desta vez de uma sua viagem à Tailândia.
Se queres "viajar" pelo mundo, recomendo-te uma visita ao blog deles, «Travel With Us».
Um sábado qualquer... - «Por que chute no saco dói tanto?»
Além de ter muitas terminações nervosas, o saco escrotal, ao contrário de todo o corpo humano, não possui uma grossa camada de pele para proteger seus órgãos internos. Isso faz com que eles fiquem muito sensíveis a pancadas, sem falar dos chutes. Ok, mas essa é a explicação científica, e a religiosa? E é para isso que o ”Um Sábado Qualquer” existe! Senhores e senhores, com vocês a resposta religiosa que muitos queriam saber:

Um sábado qualquer...
Um sábado qualquer...
08 março 2013
Doa a quem doar
Um tribunal alemão acabou com o sigilo para dadores de esperma. Ordenou ao médico responsável pela inseminação artificial que divulgasse os dados do doador de esperma que acabou por ser o pai biológico de Sarah. Esta jovem de 21 anos pediu para saber quem era o pai biológico ao que o tribunal acedeu, declarando que o interesse da requerente, de saber sobre a sua origem, coloca-se acima do direito do acusado ou do doador ao sigilo dos dados da doação.
Isto abre a porta a que os doadores tenham deveres de paternidade, podendo surgir-lhes mais tarde crianças a quem terão que pagar pensões de alimentos e novos herdeiros a incluir nos respectivos testamentos.
Isto abre a porta a que os doadores tenham deveres de paternidade, podendo surgir-lhes mais tarde crianças a quem terão que pagar pensões de alimentos e novos herdeiros a incluir nos respectivos testamentos.
Barraco online
Durante o exibicionismo sensual online que fazia no site Fapducams, uma mulher interrompe o seu show e começa a discutir com a filha. Todo o barraco foi registrado por Max Landis, usuário que assistia ao espetáculo ao vivo. Enquanto assistia à discussão, Max gravava com sua câmera e postava comentários na rede social Reddit.
Confira o vídeo:
Obscenatório
Menina do Sol

Traças-me o corpo com essa invisível capa de cetim,
abraçando-me num sopro fresco de inverno pálido
que descreve telhados de neve e ramos despidos.
Mas o teu hálito escalda-me o ventre em labaredas,
libertando esse vapor quente e macio que derrete
as pequenas estalactites que nascem em cada braço de ferro:
o portão do parque ou o arco sobre o caminho prateado,
noutra época verde de folhas de plátanos imponentes
que abrigavam rolas e esquilos, rebentos de morango e alecrim.
Procuro as horas, os dias e os meses, ininterruptamente
como se os devorasse à velocidade dos meus passos nus,
que correm sobre o asfalto de gelo escorregadio...
Mas o minuto demora-se nas quedas que me golpeiam os joelhos e as mãos...
O rosto aninha-se-me nos braços cruzados ao peito quase dormente,
enquanto imagino o regresso dos campos verdejantes
com os roseirais e as laranjeiras selvagens
saciando-se junto da nascente de água morna e cristalina
que despertara da estação mais fria do ano.
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