25 abril 2013
Hoje tive esta prendinha da Google
Como a Google sabe que eu nasci em 25 de Abril de 1974, tive esta surpresa quando fui fazer uma pesquisa:
Marilyn Chambers numa conferência de imprensa de promoção do filme «Insaciável», em 1980
Marilyn Chambers appearing at a press conference to promote her film Insatiable at the Pussycat Theatre, Los Angeles, July 13, 1980 © Donna Santisi
Via Danish Principle
São rosas, Senhor!
É grande a dificuldade que sentimos quando precisamos que um homem se coloque de “quatro” ou, pelo menos, se disponha a oferecer-nos as nádegas com a descontracção necessária a uma boa prática do que se seguirá.
A situação inversa, uma mulher de rabinho voltado para o macho, parece ser aceitável e muito promissora.
As posições são, no entanto, vantajosas para ambos e as reticências colocadas pelo elemento masculino quando lhe é proposta esta situação, transpira uma certa insegurança e o receio do dildo que sossegado repousa no móvel mais próximo.
O anilingus, rimming para os amigos, é um dos mais voluptuosos dos preliminares de que há memória. Exige, aliás como todo o projecto de actividade sexual, um duche eficaz e uma depilação cuidadosa, mas, cumpridas estas prerrogativas, torna-se digno de figurar no catálogo de Eros.
O exercício do rimming e as suas “regras”, são comum aos dois sexos e o acesso ao pénis, aos testículos ou à vagina está facilitado, bastando para tal que as pernas estejam afastadas e que, no caso do homem, o empurrar a erecção de modo a que o falo fique ao alcance da parceira, não é inconveniente e, pelo contrário, o toque da língua na glande colocada desta forma imprevisível, provoca comoções e sensações absolutamente surpreendentes.
O ânus deve ser tacteado com cuidado, salivado e friccionado levemente em círculos vagarosos. O esfíncter tem de relaxar e nesta primeira fase um dedo basta para fornecer a confiança necessária ao receoso e apreensivo alvo. Com paciência, acabaremos por perceber que os músculos que resistem à invasão, começam a afrouxar e a distender, alargando a rodela aparentemente interdita.
A língua tocará com a leveza de um insecto alado no centro já disposto a receber o que nos aprouver doar. Rodemos a saliva, devagar, encharcando e inundando todos os espaços que se nos oferecem.
Afastemos as nádegas com ambas as mãos de modo a termos aberto e oferecido o ânus que já temos convencido. A língua penetrará devagar, sempre ondulando, e percorrerá toda a extensão de uma paisagem dificilmente visitada.
Em breve, as nossas mãos deixarão de ser necessárias, porque teremos as nádegas afastadas pelas mãos do dono, em desespero.
Com intervalos razoáveis, devemos masturbar o homem, salivando-lhe os testículos por onde passa o pénis puxado para trás, sorvido e sugado pela ardência da nossa boca. O clítoris, no caso em que o rimming está a cargo do macho, pode ser titilado por nós ou pelos dedos livres que o macho pode introduzir na vagina movimentando-os ao ritmo da língua que se entranha ou desenha círculos de incêndio.
A prática não tem tempo estipulado, como é evidente, e a posição de oferta do ânus, embora limitada, pode variar. Deitados, com uma almofada volumosa e rija debaixo dos rins, de pernas erguidas ou flectidas e presas pelos braços, o exercício do rimming adquire outro sabor, não menos voluptuoso do que o descrito. O encontro de variantes é um processo que se deve deixar liberto e entregue à fantasia.
Há, no entanto, um pormenor a ter em conta. Se executado com perícia, afinco e sabedoria, pode facilmente de preliminar passar a orgasmo descontrolado e enlouquecido e teremos então espasmos, esperma, gemidos, fluidos, murmúrios e gritos ainda no início do caminho que a procissão teria de calcorrear. Uma outra possibilidade é, caso a posição adoptada pelo homem seja a deitada de nádegas erguidas e pernas flectidas, vermos os jactos de esperma, lançados como mísseis de longo alcance, a atingirem os olhos do pobre macho que acabou por sentir que afinal tem muito mais ânus do que aquele que assumia.
A situação inversa, uma mulher de rabinho voltado para o macho, parece ser aceitável e muito promissora.
As posições são, no entanto, vantajosas para ambos e as reticências colocadas pelo elemento masculino quando lhe é proposta esta situação, transpira uma certa insegurança e o receio do dildo que sossegado repousa no móvel mais próximo.
O anilingus, rimming para os amigos, é um dos mais voluptuosos dos preliminares de que há memória. Exige, aliás como todo o projecto de actividade sexual, um duche eficaz e uma depilação cuidadosa, mas, cumpridas estas prerrogativas, torna-se digno de figurar no catálogo de Eros.
O exercício do rimming e as suas “regras”, são comum aos dois sexos e o acesso ao pénis, aos testículos ou à vagina está facilitado, bastando para tal que as pernas estejam afastadas e que, no caso do homem, o empurrar a erecção de modo a que o falo fique ao alcance da parceira, não é inconveniente e, pelo contrário, o toque da língua na glande colocada desta forma imprevisível, provoca comoções e sensações absolutamente surpreendentes.
O ânus deve ser tacteado com cuidado, salivado e friccionado levemente em círculos vagarosos. O esfíncter tem de relaxar e nesta primeira fase um dedo basta para fornecer a confiança necessária ao receoso e apreensivo alvo. Com paciência, acabaremos por perceber que os músculos que resistem à invasão, começam a afrouxar e a distender, alargando a rodela aparentemente interdita.
A língua tocará com a leveza de um insecto alado no centro já disposto a receber o que nos aprouver doar. Rodemos a saliva, devagar, encharcando e inundando todos os espaços que se nos oferecem.
Afastemos as nádegas com ambas as mãos de modo a termos aberto e oferecido o ânus que já temos convencido. A língua penetrará devagar, sempre ondulando, e percorrerá toda a extensão de uma paisagem dificilmente visitada.
Em breve, as nossas mãos deixarão de ser necessárias, porque teremos as nádegas afastadas pelas mãos do dono, em desespero.
Com intervalos razoáveis, devemos masturbar o homem, salivando-lhe os testículos por onde passa o pénis puxado para trás, sorvido e sugado pela ardência da nossa boca. O clítoris, no caso em que o rimming está a cargo do macho, pode ser titilado por nós ou pelos dedos livres que o macho pode introduzir na vagina movimentando-os ao ritmo da língua que se entranha ou desenha círculos de incêndio.
A prática não tem tempo estipulado, como é evidente, e a posição de oferta do ânus, embora limitada, pode variar. Deitados, com uma almofada volumosa e rija debaixo dos rins, de pernas erguidas ou flectidas e presas pelos braços, o exercício do rimming adquire outro sabor, não menos voluptuoso do que o descrito. O encontro de variantes é um processo que se deve deixar liberto e entregue à fantasia.
Há, no entanto, um pormenor a ter em conta. Se executado com perícia, afinco e sabedoria, pode facilmente de preliminar passar a orgasmo descontrolado e enlouquecido e teremos então espasmos, esperma, gemidos, fluidos, murmúrios e gritos ainda no início do caminho que a procissão teria de calcorrear. Uma outra possibilidade é, caso a posição adoptada pelo homem seja a deitada de nádegas erguidas e pernas flectidas, vermos os jactos de esperma, lançados como mísseis de longo alcance, a atingirem os olhos do pobre macho que acabou por sentir que afinal tem muito mais ânus do que aquele que assumia.
Camille
24 abril 2013
«Explosões no céu» - João
"E então, sem aviso, a tua mão agarrou a minha. Senti os teus dedos deslizar por entre os meus, as tuas unhas vincar um pouco a minha pele. Senti a tua respiração diferente, e todos os sinais estavam ali. Pediste-me que dissesse algo. Horas antes pediste-me que te dissesse alguma coisa, depois de termos avançado, pela penumbra, em direcção um ao outro. Num abraço silencioso. Foi sofrido, sabes? Todo o caminho até ali foi sofrido. E quando finalmente nos tocamos num abraço tão curto, quem falava por mim era o meu coração palpitante, cheirando-te, agarrando-te, desejando o teu corpo e a tua alma numa dimensão que não consegui nunca medir.
Naquele momento eu estava num cinzento, algures, e no céu havia explosões. Grandes, barulhentas. Tu eras a minha explosão no céu. Água para um sedento, paliativo para um sofredor. Lembro-me de uma história:
As linhas rectas não existem. Tudo o que é recto é uma ilusão. As coisas rectas são aquilo que temos a pretensão de ser, é o que gostamos, o que nos ensinaram. As coisas rectas são simples. Desliza-se por elas como crianças num escorrega, seguem-se sem esforço, sem cansaço. As linhas rectas que nos separam, meridianos ou paralelos, as linhas rectas que nos fazem a todos um pouco ortogonais, são as linhas que separam os brancos dos pretos, o monocromático do policromático. As linhas são falsas. Somos nós que as construímos, somos nós que as erguemos desde o chão até ao céu, onde compartimentamos o azul. O problema, para nós, é quando as linhas abanam. Achamos que somos poderosos, que temos o poder, em nós, de segurar as altas barreiras apenas por nos encostarmos a elas de costas fincando os pés no chão. Mas cedo o vento vence, cedo o peso força, e os pés enterram-se mais no solo, e os joelhos fraquejam.
E é nessa altura que dou por mim a pensar novamente nesse joelho que vejo, nessa coxa que me convida, na mão que quer fugir por ti, que te procura. É então que um beijo foge, que os lábios se abrem timidamente, que eu percebo que te quero, por um instante, ou dois. Seja longo, seja curto. Desde que seja. Sem brancos, nem pretos. Porque não existem, porque não cabe tudo neles, porque há emoções que transbordam como líquidos viscosos, devagar, por onde o espaço se abre. Bem vês, eu não posso forçar-te a foder-me. Talvez tu quisesses isso. Talvez fosse mais fácil para ti adicionar ao desejo que já sentes, um empurrão forte que te rasgasse as roupas e tirasse toda a hipótese de resistir. Talvez quisesses ser mulher a correr na Ilha dos Amores, com pequenas risadas que a cada passo te reduzem a distância face a quem te persegue. Talvez queiras muito ser tomada, amarrada, empurrada contra qualquer coisa, e apenas dar, abrir, sentir. Tudo isso pode acontecer. Mas não pode forçar-se. No dia em que me foderes, será porque decidiste fazê-lo. No dia em que me foderes, voltaremos a ver explosões no céu. Como antes, como nunca."
João
Geografia das Curvas
Naquele momento eu estava num cinzento, algures, e no céu havia explosões. Grandes, barulhentas. Tu eras a minha explosão no céu. Água para um sedento, paliativo para um sofredor. Lembro-me de uma história:
As linhas rectas não existem. Tudo o que é recto é uma ilusão. As coisas rectas são aquilo que temos a pretensão de ser, é o que gostamos, o que nos ensinaram. As coisas rectas são simples. Desliza-se por elas como crianças num escorrega, seguem-se sem esforço, sem cansaço. As linhas rectas que nos separam, meridianos ou paralelos, as linhas rectas que nos fazem a todos um pouco ortogonais, são as linhas que separam os brancos dos pretos, o monocromático do policromático. As linhas são falsas. Somos nós que as construímos, somos nós que as erguemos desde o chão até ao céu, onde compartimentamos o azul. O problema, para nós, é quando as linhas abanam. Achamos que somos poderosos, que temos o poder, em nós, de segurar as altas barreiras apenas por nos encostarmos a elas de costas fincando os pés no chão. Mas cedo o vento vence, cedo o peso força, e os pés enterram-se mais no solo, e os joelhos fraquejam.
E é nessa altura que dou por mim a pensar novamente nesse joelho que vejo, nessa coxa que me convida, na mão que quer fugir por ti, que te procura. É então que um beijo foge, que os lábios se abrem timidamente, que eu percebo que te quero, por um instante, ou dois. Seja longo, seja curto. Desde que seja. Sem brancos, nem pretos. Porque não existem, porque não cabe tudo neles, porque há emoções que transbordam como líquidos viscosos, devagar, por onde o espaço se abre. Bem vês, eu não posso forçar-te a foder-me. Talvez tu quisesses isso. Talvez fosse mais fácil para ti adicionar ao desejo que já sentes, um empurrão forte que te rasgasse as roupas e tirasse toda a hipótese de resistir. Talvez quisesses ser mulher a correr na Ilha dos Amores, com pequenas risadas que a cada passo te reduzem a distância face a quem te persegue. Talvez queiras muito ser tomada, amarrada, empurrada contra qualquer coisa, e apenas dar, abrir, sentir. Tudo isso pode acontecer. Mas não pode forçar-se. No dia em que me foderes, será porque decidiste fazê-lo. No dia em que me foderes, voltaremos a ver explosões no céu. Como antes, como nunca."
João
Geografia das Curvas
Manuel Vieira, Filipe Melo e Kornos Quartet - «Merda» (ensaio) @ Cordoaria Nacional
Manuel Vieira, Filipe Melo e Kornos Quartet durante a exposição CASA de Manuel Vieira, na Galeria Torreão Nascente na Cordoaria Nacional
«conversa 1965» - bagaço amarelo
Ela - O meu marido está sempre a queixar-se que não temos sexo suficiente.
Eu - E não têm?
Ela - Para mim chega o que temos. Acho que não vemos o sexo da mesma forma...
Eu - Da mesma forma?!
Ela - Sim, da mesma forma. Para mim o sexo é luxúria, só faz sentido se eu estiver nos píncaros da libido. Para ele, e acho que para os homens em geral, é uma sensação de conforto. Mesmo que não estejam muito entusiasmados, precisam duma certa regularidade sexual.
Eu - Ah! Compreendo.
Ela - Ele não, não compreende...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Eu - E não têm?
Ela - Para mim chega o que temos. Acho que não vemos o sexo da mesma forma...
Eu - Da mesma forma?!
Ela - Sim, da mesma forma. Para mim o sexo é luxúria, só faz sentido se eu estiver nos píncaros da libido. Para ele, e acho que para os homens em geral, é uma sensação de conforto. Mesmo que não estejam muito entusiasmados, precisam duma certa regularidade sexual.
Eu - Ah! Compreendo.
Ela - Ele não, não compreende...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
23 abril 2013
Passagem de modelos em Praga com pintura corporal
BODY ART 2013 - Castelos de Praga
BODY ART 2013 - Praha stověžatá (Prague Castles) www. Tristarmedia.cz from Tristarmedia.cz on Vimeo.
BODY ART 2013 - Praha stověžatá (Prague Castles) www. Tristarmedia.cz from Tristarmedia.cz on Vimeo.
Eva portuguesa - «Vida»
A vida é uma foda: ao principio dói, depois é bom, depois torna a doer e não vimos a hora de acabar...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«encontro-te nas luas azuis» - Susana Duarte
encontro-te nas luas azuis
de todas as marés do meu corpo,
e em todas as marés, encontro as noites
perfumadas de mirtilos. encontro-te
em cada onda que morre e em cada maré viva.
és, de todas as praias, a mais rubra
manhã dos meus olhos quando, em cada movimento,
ondulas seiva e me respiras.
encontro-te onde as frutas
me perfumam com a luz dos teus olhos,
e o azul-maré-recanto dos teus olhos, é a vida
que me cresce dentro e ilumina as veias
onde navegas. Mais não somos, senão ondulações
das letras
com que escrevemos o futuro
sobre o qual caminhamos.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
A versão original da estátua de David, de Miguel Ângelo
Estamos habituados a ver a pilinha do David, de Miguel Ângelo:
... mas o original (não censurado) desta obra de arte apareceu e está na minha colecção.
Tem 17cm de altura, 3,5x4cm de base e é uma peça em bronze original de Pierre Leroux, de quem tenho várias estatuetas:
Tem 17cm de altura, 3,5x4cm de base e é uma peça em bronze original de Pierre Leroux, de quem tenho várias estatuetas:
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