18 maio 2013
«conversa 1973» - bagaço amarelo
Ela - Tu não ligas o televisor?
Eu - Não tenho a antena ligada. Só vejo filmes em dvd...
Ela - Mas não gostas mesmo de televisão?
Eu - Há canais que gostava de ter, mas é muito caro. Mas quando estou na casa da minha namorada gosto de ver algumas coisas... ainda ontem vi um filme de boches.
Ela - Também só pensas em sexo...
Eu - Boches! Eu disse boches.
Ela - Boches?!
Eu - Sim. Não sabes o que é um boche?
Ela - Se não for sexo oral com papas de Nestum na boca, não sei.
Eu - Um boche é um militar alemão nazi... estava a falar de um documentário da segunda guerra mundial.
Ela - Ah! Nunca me passou pela cabeça que um nazi pudesse ter um nome tão... sei lá... tão apetitoso.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Tees» de golfe
Uma das muitas coisas que gosto na minha colecção é a sua diversidade.
Estes «tees» vieram de Espanha, para a sexão de jogos da minha colecção.
Estes «tees» vieram de Espanha, para a sexão de jogos da minha colecção.
17 maio 2013
Prostituição - a minha história (XIII)
Verão de 1997... (...) Alternar entre o Mundo Real e o meu Mundo Paralelo era mais do que uma mudança de nome, como se o autocarro que eu apanhava fizesse um percurso num túnel entre uma dimensão e outra, as duas com cenários em cores totalmente diferentes. Mas, naquele túnel entre dois Mundos, eu não podia mudar de eu e era evidente que o eu ainda se encaixava muito dificilmente no Mundo paralelo. A questão é que começava também a ter dificuldades em encaixar no Mundo Real. Embora não sentisse mudanças internas, era como se o que vi tivesse formado uma película nas íris dos meus olhos e tudo o que eu via era visto através dessa película do que eu sabia. Era preciso ter atenção, era preciso ter cautela, ninguém se podia aperceber que alguma coisa estranha tinha entrado na minha vida, ninguém podia perceber que tinha mais dinheiro do que poderia ganhar num emprego, ninguém podia perceber que estava sexualmente mais adulta, ninguém podia perceber que eu sabia coisas, ninguém podia perceber porque ninguém me poderia perceber quando nem eu própria me percebia. Não foi um trauma mas sim o cansaço da duplicidade, o cansaço da passagem no túnel, a vontade de ser só uma que me fez parar. As aulas estavam prestes a recomeçar e a vida em que eu podia ser eu não podia ser vivida com aqueles olhos. O primeiro dia de aulas, os cadernos e livros, os Professores, os colegas, o retorno ao dia a dia do eu, estava ainda mais afastado daquele novo planeta, o túnel seria ainda mais longo. No fim do meu último dia na casa, ainda uma hesitação, a recepcionista dizia-me, satisfeita: "já viste quanto ganhaste hoje?"... Mas interrompi a hesitação com o pensamento de que era uma boa quantia para juntar ao pé de meia que acabei por fazer e ir-me embora sem olhar para trás. Até quando? Se isto fosse um livro, este seria apenas o fim do primeiro capítulo. (Continua)
16 maio 2013
«Blachman» - "o corpo feminino tem sede de palavras de um homem”
«Blachman» é um programa da TV da Dinamarca em que uma mulher entra de roupão e se despe e fica sem poder dizer qualquer palavra, perante Thomas Blachman e um convidado masculino, ambos sentados num cenário vazio, todo negro, que fazem comentários sobre o seu corpo e sobre outros assuntos que lhes vêm à cabeça.
Thomas Blachman defende que está, “na verdade, a fazer um favor às mulheres, já que ‘o corpo feminino tem sede de palavras de um homem’”.
Este programa tem gerado uma grande polémica,como seria de esperar.Há quem classifique o programa como o mais machista da história e faça uma inaceitável coisificação da mulher.
O apresentador defende-se, argumentando que o programa tem um carácter revolucionário, pois pretende discutir a estética do corpo feminino sem permitir que a conversa seja “pornográfica ou politicamente incorrecta”. “Agora as mulheres podem entender o que os homens pensam sobre o corpo delas”.
No YouTube só se encontram pequenos videos promocionais e censurados, como este.
Mas encontrei na página da cadeia DR os seis primeiros episódios completos. O sexto (com o sexólogo Sten Hegeler) até está legendado em inglês. Quanto a mim, não tem nada de chocante. Mas cada um que forme a sua própria opinião:
Thomas Blachman defende que está, “na verdade, a fazer um favor às mulheres, já que ‘o corpo feminino tem sede de palavras de um homem’”.
Este programa tem gerado uma grande polémica,como seria de esperar.Há quem classifique o programa como o mais machista da história e faça uma inaceitável coisificação da mulher.
O apresentador defende-se, argumentando que o programa tem um carácter revolucionário, pois pretende discutir a estética do corpo feminino sem permitir que a conversa seja “pornográfica ou politicamente incorrecta”. “Agora as mulheres podem entender o que os homens pensam sobre o corpo delas”.
No YouTube só se encontram pequenos videos promocionais e censurados, como este.
Mas encontrei na página da cadeia DR os seis primeiros episódios completos. O sexto (com o sexólogo Sten Hegeler) até está legendado em inglês. Quanto a mim, não tem nada de chocante. Mas cada um que forme a sua própria opinião:
É assim que quero
É assim que quero hoje,
teu corpo fértil,
despido,
à mercê da carícia
suave
das unhas
vermelhas,
da boca suave,
da vulva doce...
É assim que quero!
Hoje faço o destino
na erecção do
grito,
nos tremores do teu
sentir,
É assim hoje.
No gemido infinito,
na carne suada
de ondas de prazer!
Vera Sousa Silva
3ª lição
A vagina já está perfeitamente adaptada à grossura e ao tamanho do pénis, encharcando-o de sucos e de fluidos quentes e facilitadores.
Os movimentos descritos nas lições anteriores, vão repetir-se compassados e persistentes. É o momento em que a mulher se inclina ligeiramente roçando os mamilos nos peitorais do macho. Este ângulo permite que o pénis toque o clítoris, friccionando-o no movimento que o faz mergulhar, curvo e pulsante, no lago apertado que o acolhe.
É o momento de dedicar atenção e cuidado aos testículos. A mão da mulher deve afagá-los como se os dedos fossem penas. Sentir-lhes a textura, os subtis movimentos, o volume, o boleado a sutura do escroto e percorrer-lhe a penugem macia que os torna aveludados. Este mover de dedos femininos é acompanhado pela descida da vagina, fazendo-a rasar a base do pénis de modo a que o clítoris embata no início do tronco latejante, permitindo, também, que os dedos formem um anel controlador e que, apertando-o, comandem a penetração que tende a ser cada vez mais acelerada, com os testículos a subirem e o arrepio brutal e animalesco de quem desespera na espera.
A forma mais eficaz de domar este impulso, é procurar rodear, anelar com delicada manobra e atenção redobrada, o início destas duas impaciências, coagindo-as a uma descida lenta e prazenteira. Os testículos obedecerão contrariados e a rigidez do pénis aumentará de forma significativa, tornando-o poderoso e fazendo-nos sentir que as paredes da vagina, que até ao momento o acolheram como um dedo de uma luva, devem agora readaptar-se a novas dimensões.
Será conveniente, em caso de masculinas emergências gemidas ou ganidas, libertar o falo e passar à quarta lição, sumariada em breve.
Camille
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