A vagina já está perfeitamente adaptada à grossura e ao tamanho do pénis, encharcando-o de sucos e de fluidos quentes e facilitadores.
Os movimentos descritos nas lições anteriores, vão repetir-se compassados e persistentes. É o momento em que a mulher se inclina ligeiramente roçando os mamilos nos peitorais do macho. Este ângulo permite que o pénis toque o clítoris, friccionando-o no movimento que o faz mergulhar, curvo e pulsante, no lago apertado que o acolhe.
É o momento de dedicar atenção e cuidado aos testículos. A mão da mulher deve afagá-los como se os dedos fossem penas. Sentir-lhes a textura, os subtis movimentos, o volume, o boleado a sutura do escroto e percorrer-lhe a penugem macia que os torna aveludados. Este mover de dedos femininos é acompanhado pela descida da vagina, fazendo-a rasar a base do pénis de modo a que o clítoris embata no início do tronco latejante, permitindo, também, que os dedos formem um anel controlador e que, apertando-o, comandem a penetração que tende a ser cada vez mais acelerada, com os testículos a subirem e o arrepio brutal e animalesco de quem desespera na espera.
A forma mais eficaz de domar este impulso, é procurar rodear, anelar com delicada manobra e atenção redobrada, o início destas duas impaciências, coagindo-as a uma descida lenta e prazenteira. Os testículos obedecerão contrariados e a rigidez do pénis aumentará de forma significativa, tornando-o poderoso e fazendo-nos sentir que as paredes da vagina, que até ao momento o acolheram como um dedo de uma luva, devem agora readaptar-se a novas dimensões.
Será conveniente, em caso de masculinas emergências gemidas ou ganidas, libertar o falo e passar à quarta lição, sumariada em breve.
Camille