21 maio 2013
Eva portuguesa - «Dia da mulher»
[8 de Março de 2013]
Sim, comemoro o dia da mulher!
Sim, porque nós, putas, também somos mulheres!
E também somos seres humanos e mães e filhas e irmãs...
E porque, como toda a gente de bem, tentamos sustentar-nos e aos nossos sem fazer mal a ninguém.
E sim, também sonhamos, rimos, choramos e sangramos...
E sim, também, como todas as outras mulheres, sonhamos com o príncipe encantado e com o final das histórias de fadas "e foram felizes para sempre".
E sim, como as outras mulheres, lutamos da melhor forma que podemos com aquilo que temos, para realizarmos os nossos sonhos e objectivos.
Sim, somos frágeis, guerreiras, fortes, sonhadoras, amantes, amigas, bonitas, feias, felizes ou sós....
Somos mulheres....
E hoje é o nosso dia!
Não o estraguem por favor!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Sim, comemoro o dia da mulher!
Sim, porque nós, putas, também somos mulheres!
E também somos seres humanos e mães e filhas e irmãs...
E porque, como toda a gente de bem, tentamos sustentar-nos e aos nossos sem fazer mal a ninguém.
E sim, também sonhamos, rimos, choramos e sangramos...
E sim, também, como todas as outras mulheres, sonhamos com o príncipe encantado e com o final das histórias de fadas "e foram felizes para sempre".
E sim, como as outras mulheres, lutamos da melhor forma que podemos com aquilo que temos, para realizarmos os nossos sonhos e objectivos.
Sim, somos frágeis, guerreiras, fortes, sonhadoras, amantes, amigas, bonitas, feias, felizes ou sós....
Somos mulheres....
E hoje é o nosso dia!
Não o estraguem por favor!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«Caminho» - Susana Duarte
caminho costeira
por onde passam gritos,
através das rochas, areias e granitos
e das conchas despegadas de sonhos e madrugadas.
caminho sobrevoando rios, onde
confluem ritos de primaveras floridas,
rosas-chá do deserto do vento, cantando gotas
de suor sobranceiras, caindo sobre ombros escondidos
do mar.
caminho navegando as ondas
da tua serenidade alada, seda lavrada das noites
e dos olhares marginais das borboletas. sobre as asas
caminho, e sobre o caminho, perpetuo imagens de urdiduras
de mãos que se tocam.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
por onde passam gritos,
através das rochas, areias e granitos
e das conchas despegadas de sonhos e madrugadas.
caminho sobrevoando rios, onde
confluem ritos de primaveras floridas,
rosas-chá do deserto do vento, cantando gotas
de suor sobranceiras, caindo sobre ombros escondidos
do mar.
caminho navegando as ondas
da tua serenidade alada, seda lavrada das noites
e dos olhares marginais das borboletas. sobre as asas
caminho, e sobre o caminho, perpetuo imagens de urdiduras
de mãos que se tocam.
Susana Duarte
Blog Terra de Encanto
A espargata
Esta pequena estatueta em bronze (20 cm de pé a pé) encontra-se com alguma facilidade mas a preços que não se coadunam com o meu salário português.
Mas desta vez não me escapou. E agora faz esta acrobacia na minha colecção.
Mas desta vez não me escapou. E agora faz esta acrobacia na minha colecção.
20 maio 2013
Belo é seres quem és! - Campanha da Dove pela auto-estima
Anúncio com papel químico, feito em Portugal
Agência de Publicidade: TORKE + CC, Lisboa, Portugal
Directores de criação: André Rabanéa, Hugo Tornelo, Pedro Alegria
Directores de arte: Daniel Machado, João Pereira, Rui Pica e Rui Santos
Redacção: Nuno Trindade, Zeynep Rabanéa
Planeamento: Diogo Teixeira, Mariana Figueiredo, Frederico Ferreira
Produtor: Soraia Silva
"O Projecto Auto-estima da Dove tem vindo a trabalhar há vários anos na promoção da auto-estima das mulheres e para desmistificar o mito da beleza. Recentemente, esta missão foi estendida às crianças. De acordo com a pesquisa da marca, 6 em cada 10 meninas pararam de fazer algo de que gostam, porque se sentiram desconfortáveis com a sua aparência.
Fomos convidados para apresentar o Projecto de Auto-estima Dove em Portugal pela primeira vez para despertar as consciências entre os adultos sobre o impacto que o seu comportamento pode ter sobre a auto-estima das crianças.
Criámos o anúncio de papel químico, um anúncio de imprensa numa revista especializada para pais. O anúncio desafiou os leitores a testar a sua memória escrevendo a pior coisa que se lembravam de lhes terem chamado na sua infância. Para facilitar, também incluía uma caneta. O que eles não sabiam era que se tinha colocado um pedaço de papel químico do outro lado da página, e a palavra que escreveram no teste de memória era impressa na camisa de uma criança na página seguinte, com o texto "As palavras marcam as crianças para sempre".
Os leitores que brincaram (principalmente os pais) viram o resultado de sua acção impresso numa criança, tal como as palavras que podem "simplesmente" dizer às crianças podem ficar com elas, para a vida. Nós fomos capazes de introduzir as metas do projecto Auto-estima da Dove em Portugal de uma forma mais interactiva, através de um anúncio impresso, que realmente encarnou a principal preocupação do projecto.
Agência de Publicidade: TORKE + CC, Lisboa, Portugal
Directores de criação: André Rabanéa, Hugo Tornelo, Pedro Alegria
Directores de arte: Daniel Machado, João Pereira, Rui Pica e Rui Santos
Redacção: Nuno Trindade, Zeynep Rabanéa
Planeamento: Diogo Teixeira, Mariana Figueiredo, Frederico Ferreira
Produtor: Soraia Silva
"O Projecto Auto-estima da Dove tem vindo a trabalhar há vários anos na promoção da auto-estima das mulheres e para desmistificar o mito da beleza. Recentemente, esta missão foi estendida às crianças. De acordo com a pesquisa da marca, 6 em cada 10 meninas pararam de fazer algo de que gostam, porque se sentiram desconfortáveis com a sua aparência.
Fomos convidados para apresentar o Projecto de Auto-estima Dove em Portugal pela primeira vez para despertar as consciências entre os adultos sobre o impacto que o seu comportamento pode ter sobre a auto-estima das crianças.
Criámos o anúncio de papel químico, um anúncio de imprensa numa revista especializada para pais. O anúncio desafiou os leitores a testar a sua memória escrevendo a pior coisa que se lembravam de lhes terem chamado na sua infância. Para facilitar, também incluía uma caneta. O que eles não sabiam era que se tinha colocado um pedaço de papel químico do outro lado da página, e a palavra que escreveram no teste de memória era impressa na camisa de uma criança na página seguinte, com o texto "As palavras marcam as crianças para sempre".
Os leitores que brincaram (principalmente os pais) viram o resultado de sua acção impresso numa criança, tal como as palavras que podem "simplesmente" dizer às crianças podem ficar com elas, para a vida. Nós fomos capazes de introduzir as metas do projecto Auto-estima da Dove em Portugal de uma forma mais interactiva, através de um anúncio impresso, que realmente encarnou a principal preocupação do projecto.
«conversa 1978» - bagaço amarelo
Eu - Não há muitos, de certeza. Tu é que deves ter amigos fora do normal.
Ela - É o que eu estou a dizer. Os homens são todos igualmente fora do normal.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Luís Gaspar lê «Sonho...» de Helena Maltez
"a noite entrou, encantada
adormeceu-me o corpo
envolveu-se nos meus sonhos
fez-me sentir-te em ti
tremer junto ao teu corpo
beijar teus lábios demoradamente
descobrir o teu gosto
com meu corpo inteiro
fomos sombras ocultas
cheias de movimento
desejos penetrantes e agitados
fomos nós num momento
da duvida que sonha a certeza
o desequilíbrio na infame consciência
a noite fez-nos sentir
o silêncio vestido de branco
a ausência irreal
em forma de sonho
viajámos juntos em sentimentos
e o teu corpo fundiu no meu
de alto a baixo
o suspiro violento
numa voraz paixão
que nos alimentou as veias
da noite que cresceu como louca,
brotavam palavras, nas entrelinhas
um intenso amo-te
no duelo de quem ama
a noite acordou-me
abandonou-me sem sonhos
tu não te encontravas lá
só a cama, branca, amarrotada…"
Helena Maltez
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
adormeceu-me o corpo
envolveu-se nos meus sonhos
fez-me sentir-te em ti
tremer junto ao teu corpo
beijar teus lábios demoradamente
descobrir o teu gosto
com meu corpo inteiro
fomos sombras ocultas
cheias de movimento
desejos penetrantes e agitados
fomos nós num momento
da duvida que sonha a certeza
o desequilíbrio na infame consciência
a noite fez-nos sentir
o silêncio vestido de branco
a ausência irreal
em forma de sonho
viajámos juntos em sentimentos
e o teu corpo fundiu no meu
de alto a baixo
o suspiro violento
numa voraz paixão
que nos alimentou as veias
da noite que cresceu como louca,
brotavam palavras, nas entrelinhas
um intenso amo-te
no duelo de quem ama
a noite acordou-me
abandonou-me sem sonhos
tu não te encontravas lá
só a cama, branca, amarrotada…"
Helena Maltez
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
19 maio 2013
O que eu tenho perdido por não me meter nestas andanças do futebol...
Imagem há poucochinho na SIC.
Nem sei que vos diga...
Que percebo a legenda "bicampeão"?
Que ricas medalhas!
Que o futebol assim é lindo e eu gosto?
E a t-shirt da menina a pedir para lhe Ligar...
Nem sei que vos diga...
Que percebo a legenda "bicampeão"?
Que ricas medalhas!
Que o futebol assim é lindo e eu gosto?
E a t-shirt da menina a pedir para lhe Ligar...
Alzheimer
O quarto dele era muito luminoso e estava pejado de molduras com as imagens dos filhos e dos netos. Ela sentou-se na bordinha da cama de corpo e meio e ajeitou a saia a tapar mais os joelhos como rotineiramente fazia e ele logo se sentou a seu lado, com vista próxima sem ter de ajeitar os óculos para um amplo busto cujo silicone mantinha firme e quase fazia saltar os botões da blusa e uma pele quase juvenil esticada pelo botox de outros tempos.
Abriu então a sua caixinha de comprimidos e exibiu todos os que tinha. Grandes e pequenos, redondos ou cápsulas e numa variedade de cores que ia do branco ao rosa, do amarelo ao azul. Ela retirou a sua de um bolsinho da saia e com um ligeiro rubor na face abriu-a e estendeu-lha nas mãos. Com um sorriso rasgado ele elogiou os compartimentos funcionais. E ali ficaram alguns instantes agradados por ter nas mãos o cofrezinho do outro.
Ela gabou-lhe a claridade do quarto em comparação com o dela com vista para as traseiras e sol de pouca dura. Recordava-lhe a sua casa que deixara há anos, talvez em 2007, quando entrara ali no lar. Ele sorriu, emudeceu e acabou por lhe confidenciar que havia outra razão porque lhe quisera mostrar o quarto mas já não fazia a mais pálida ideia do que era.
Abriu então a sua caixinha de comprimidos e exibiu todos os que tinha. Grandes e pequenos, redondos ou cápsulas e numa variedade de cores que ia do branco ao rosa, do amarelo ao azul. Ela retirou a sua de um bolsinho da saia e com um ligeiro rubor na face abriu-a e estendeu-lha nas mãos. Com um sorriso rasgado ele elogiou os compartimentos funcionais. E ali ficaram alguns instantes agradados por ter nas mãos o cofrezinho do outro.
Ela gabou-lhe a claridade do quarto em comparação com o dela com vista para as traseiras e sol de pouca dura. Recordava-lhe a sua casa que deixara há anos, talvez em 2007, quando entrara ali no lar. Ele sorriu, emudeceu e acabou por lhe confidenciar que havia outra razão porque lhe quisera mostrar o quarto mas já não fazia a mais pálida ideia do que era.
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