Há tanta diversidade de peças modernas com toques de malandrice que seria impossível abarcar tudo numa só colecção, além de serem peças que, na sua maioria, não têm grande interesse.
De qualquer forma, tenho na minha colecção algumas peças exemplificativas destas... modernices. Como esta tiara em plástico, especial para despedidas de solteira:
22 junho 2013
21 junho 2013
Roma: diz que é amor ao contrário e assim.
Ai Sãozita, fui visitar Roma. Sim, a cidade que significa amor, mas ao contrário. Onde se come muita e boa pasta e gelados com sabores que nunca mais acabam. Sim, acabei por trazer 3kg a mais (e não foi na bagagem). O que me vale é que ouvi dizer na rádio que a almofadinha abdominal da gaija é coisa que o gaijo considera sexy. Por isso, siga!
Tinha as expectativas muito elevadas quanto aos italianos com os quais me poderia cruzar na rua: diziam-me que eram giros, de olho claro. Pois, está bem. Mas deviam ter estado TODOS a trabalhar durante os dias da minha visita. O único assim mais para o apessoado que vi acabou por ser mesmo na igreja. E era o padre.
Fiquei com as expectativas muito elevadas quando a guia me disse, no Vaticano, que iríamos ver uma escultura de um homem perfeito e blá blá blá... mas tudo o que resta é isto.
Uns com tão pouco e outros com tanto. A via delle tre pile, ali mesmo a cruzar com a via spagheti (que eu inventei, não existe no mapa nem sequer em Roma!) a fazer lembrar que nem tudo são estátuas com, ou melhor, SEM!
Não encontrei italianos lindos de morrer, mas delirei no Coliseu e no Panteão. E vá, uma ou outra igreja assim para o maravilhosa. Há coisas que se repetem nas ruas de Roma: igrejas, farmácias, gelatarias e lojas de cigarros electrónicos (deve ser moda!).
Beijinho bom na FundaSão!
De pequenino se endireita o pepino
Beijei a primeira miúda nos lábios aos 5 anos de idade, debaixo da mesa da sala de estar. Achei que iam gostar de saber.
20 junho 2013
«De pernas para o ar» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
Onan ou a arte da masturbação (III)
É tempo de dar por concluída esta que é apenas uma das formas mais básicas de te masturbares.
As variantes são inúmeras e serás tu a descobrir as potencialidades que encerram.
A mão, ou as mãos, são instrumentos maleáveis e suficientemente articulados para que possas usufruir de todas as manobras de que são capazes.
É, no entanto, evidente que o aprendido seja treinado e usado com afinco. Só o empenho e a constância farão do masturbador um especialista, digno sacerdote de Onan.
A posição da mão que embala o berço pode variar. Tocar o pénis apenas com o polegar e o indicador, descobrindo lentamente a glande, acariciar a bojuda e luzidia polpa, percorrer o sulco e tocar no freio com os dedos lubrificados, viajar pelos testículos e pelos trilhos que levam ao anûs ou abraçar por completo o tronco rígido, podem ser jogos imprescindíveis para optimizar o prazer.
O rodar da mão, ou a inversão da sua habitual e mais comum posição ou mesmo a sua paragem completa (sendo, neste caso, os movimentos de entrada e saída neste túnel quente, executados pelo teu corpo), enquanto é manejado o pénis, variando velocidades e pressões, é um dos mais importantes caminhos para o orgasmo que, quando se aproxima, deve ser potenciado apertando em anel, com dois dedos da mão que fica livre, a base do pénis e, simultaneamente, empurrando com suavidade os testículos para baixo.
O subir a escaldar do esperma é sentido no interior do pénis e os jactos tornar-se-ão mais vigorosos e muitíssimo mais amplos.
Os homens mais ousados deixam que se solte, se projecte no ar e aterre no tronco, sem qualquer constrangimento. Os ainda mais audazes, acabam por provar o que lhe caiu perto da boca.
O aprendizado é longo e chega a ser penoso, mas o resultado é sempre explosivo e, reconheçamos, nenhum vulcão enfraquecido provoca o deslumbrar das multidões.
Camille
19 junho 2013
«Bichos difíceis» - João
"Enquanto estou imóvel a observar um gin tónico acabado de preparar, noto as gotas que escorrem no copo, escuto as pedras de gelo que estalam, e antecipo o sabor que vou levar aos lábios. Um, como outros, sabores conhecidos que levei aos lábios, a que me habituei. Mas o sabor da ausência é amargo, de um amargo diferente de uma água tónica adocicada por um gin. Lembro-me do tempo em que achava que era difícil, senão impossível, manter uma relação de amizade com quem se amou. Que isso era insistir em existir num espaço onde se havia falhado por uma qualquer razão, que as pessoas tinham de seguir em frente com as suas vidas, noutros rumos, em linhas divergentes. Pensava assim, outrora. Hoje não. Há mais anos de vida, há outras experiências, e um outro optimismo (um pessimismo mal informado, sim, conheço a ideia) que me diz que as pessoas que se querem bem não precisam estar uma vida inteira a fingir que não existem.
Compreendo bem que os finais de alguma coisa conduzam a um muito útil luto, um momento de pacificação em que removemos energia aos electrões e os puxamos para órbitas mais próximas do núcleo, para os arrumarmos, para reduzir a excitabilidade que existe nas nossas moléculas. Faz sentido, certamente. Mas não precisa ser sempre assim. No final, morremos todos. Não fica aqui ninguém. E as vidas já são difíceis como são, não precisam que lhes adicionemos sofrimentos intencionais. Mas nós somos complicados. As nossas malhas cerebrais roubaram-nos à simplicidade do instinto que governa os animais. A nossa racionalidade, aquilo que nos separa e faz animais diferentes entre todos os outros, é também uma grande fonte de sofrimento, é uma componente da nossa personalidade que tanto nos impede de dar passos em falso quanto, no momento seguinte, nos faz chorar pelos passos que nos apeteceu dar e agora não se devem trilhar mais, por mais certos que nos pareçam ter sido. Enquanto bichos, somos difíceis. Os irracionais, que olhamos por vezes com certo desprezo, na sobranceria dos nossos cérebros mais evoluídos, fazem as vidas mais simples.
E no meio desta névoa do querer e do poder, do certo e errado, estar ou não estar, o que sobra é aquilo que significamos uns para os outros, no nosso íntimo, nos ecos da nossa solidão, o quanto nos marcámos. Na carne, e na alma. No meio de tantas pedradas e violências, com tantos motivos de dôr que as vidas nos reservam, é o quanto nos resta. Sentir e querer bem. E se alguém quiser negar isso a outro, quando se quer subtrair aos outros o direito de sentir e querer bem quem os fez ver outros mundos, estamos a ser egoístas e inseguros. E a negar que todos, nas suas vidas, estão sujeitos a isso. A ver mundos para lá do mundo."
João
Geografia das Curvas
Compreendo bem que os finais de alguma coisa conduzam a um muito útil luto, um momento de pacificação em que removemos energia aos electrões e os puxamos para órbitas mais próximas do núcleo, para os arrumarmos, para reduzir a excitabilidade que existe nas nossas moléculas. Faz sentido, certamente. Mas não precisa ser sempre assim. No final, morremos todos. Não fica aqui ninguém. E as vidas já são difíceis como são, não precisam que lhes adicionemos sofrimentos intencionais. Mas nós somos complicados. As nossas malhas cerebrais roubaram-nos à simplicidade do instinto que governa os animais. A nossa racionalidade, aquilo que nos separa e faz animais diferentes entre todos os outros, é também uma grande fonte de sofrimento, é uma componente da nossa personalidade que tanto nos impede de dar passos em falso quanto, no momento seguinte, nos faz chorar pelos passos que nos apeteceu dar e agora não se devem trilhar mais, por mais certos que nos pareçam ter sido. Enquanto bichos, somos difíceis. Os irracionais, que olhamos por vezes com certo desprezo, na sobranceria dos nossos cérebros mais evoluídos, fazem as vidas mais simples.
E no meio desta névoa do querer e do poder, do certo e errado, estar ou não estar, o que sobra é aquilo que significamos uns para os outros, no nosso íntimo, nos ecos da nossa solidão, o quanto nos marcámos. Na carne, e na alma. No meio de tantas pedradas e violências, com tantos motivos de dôr que as vidas nos reservam, é o quanto nos resta. Sentir e querer bem. E se alguém quiser negar isso a outro, quando se quer subtrair aos outros o direito de sentir e querer bem quem os fez ver outros mundos, estamos a ser egoístas e inseguros. E a negar que todos, nas suas vidas, estão sujeitos a isso. A ver mundos para lá do mundo."
João
Geografia das Curvas
«respostas a perguntas inexistentes (244)» - bagaço amarelo
Os telemóveis acabaram com isto, cobrando alguns cêntimos para fazer exactamente o mesmo, evitado até o risco que o papel caia nas mãos erradas. Pensei nisto hoje, quando ouvi uma mãe ralhar com o filho por causa da quantidade de mensagens que ela anda a enviar a uma miúda qualquer. É uma questão de dinheiro, não de conteúdo. Estamos lixados.
Percebo perfeitamente que aquele rapaz que vi no café, corado pela vergonha que a voz alta da mãe o fazia passar, não envie papelinhos como eu fazia na idade dele. Deve ser foleiro ou, como dizem agora os miúdos, "não cria cenário" (aprendi esta com a minha filha). A tecnologia liberta-nos, mas ao mesmo tempo aprisiona-nos. Aquele rapaz não pode enviar mensagens de Amor se a mãe não lhe carregar o telemóvel. Eu podia.
A Eva, na verdade, não me ligou nada quando lhe disse que gostava dela. Pegou na bolinha de papel, olhou para mim com um certo ar de desprezo e rasgou-a em dois ou três pedaços enquanto abanava os ombros. A minha história de Amor com ela morreu ali, à nascença. Não se falou mais nisso. Os meus pais não me controlavam o saldo de folhas de papel dos meus cadernos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
O humor como arma contra o cancro
Criada para a «Liga Contra el Cancer», do Peru, a campanha usa cuecas estampadas com objectos de uso comum. No elástico, um importante recado: “Dê uma melhor utilidade aos seus dedos. faça o auto-exame dos testículos”.
via Sweelicious
via Sweelicious
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