20 junho 2013

Onan ou a arte da masturbação (III)

É tempo de dar por concluída esta que é apenas uma das formas mais básicas de te masturbares.
As variantes são inúmeras e serás tu a descobrir as potencialidades que encerram. A mão, ou as mãos, são instrumentos maleáveis e suficientemente articulados para que possas usufruir de todas as manobras de que são capazes.
É, no entanto, evidente que o aprendido seja treinado e usado com afinco. Só o empenho e a constância farão do masturbador um especialista, digno sacerdote de Onan.
A posição da mão que embala o berço pode variar. Tocar o pénis apenas com o polegar e o indicador, descobrindo lentamente a glande, acariciar a bojuda e luzidia polpa, percorrer o sulco e tocar no freio com os dedos lubrificados, viajar pelos testículos e pelos trilhos que levam ao anûs ou abraçar por completo o tronco rígido, podem ser jogos imprescindíveis para optimizar o prazer.
O rodar da mão, ou a inversão da sua habitual e mais comum posição ou mesmo a sua paragem completa (sendo, neste caso, os movimentos de entrada e saída neste túnel quente, executados pelo teu corpo), enquanto é manejado o pénis, variando velocidades e pressões, é um dos mais importantes caminhos para o orgasmo que, quando se aproxima, deve ser potenciado apertando em anel, com dois dedos da mão que fica livre, a base do pénis e, simultaneamente, empurrando com suavidade os testículos para baixo.
O subir a escaldar do esperma é sentido no interior do pénis e os jactos tornar-se-ão mais vigorosos e muitíssimo mais amplos.
Os homens mais ousados deixam que se solte, se projecte no ar e aterre no tronco, sem qualquer constrangimento. Os ainda mais audazes, acabam por provar o que lhe caiu perto da boca.
O aprendizado é longo e chega a ser penoso, mas o resultado é sempre explosivo e, reconheçamos, nenhum vulcão enfraquecido provoca o deslumbrar das multidões.
Camille