19 julho 2013

Sleepchamber - «Kiss The Whip» (ao vivo) [beija o chicote]


SLEEPCHAMBER~ "Kiss The Whip" (Live) from JOHN ZEWIZZ on Vimeo.

«Déjà Sue» - Patife

Era mais bonita que as outras e isso, de certa forma, mexeu comigo. Não tanto como o seu ganda par da mamas ou os lábios a prometerem chupalhanço da corneta ao modo dos anos 80. Mas mexeu. Eu também mexi, mas isso foi depois. Primeiro meti conversa. Sou um tipo educado e sei perfeitamente que é de mau tom começar a mexericar-lhes no berbigão antes de trocar umas palavrinhas de cortesia social. Elas tendem a ligar a essas convenções e eu respeito. Não percebo a necessidade, é certo. Mas respeito. Chamava-se Sue e era holandesa. Fornicámos há 15 anos mas lembro-me como se tivesse sido há 15 minutos. E foi dos momentos mais bonitos da minha picha. Ontem encontrei uma rapariga que pinava exactamente da mesma forma que a Sue. Tinha idêntica técnica superior de abocanhamento da lentrisca, a mesma profundeza de olhar e uma pachachinha tão ou mais ginasticada que a da terra tulipas. E até fez semelhante expressão naquele segundo que antecede a avalanche orgástica, precedida de um gemidinho repleto de graciosidade. Foi uma queca que me deu uma sensação de Déjà Sue. Que no minuto a seguir passou a Déjà Cu. E só por isso, foi cu cá cu lá pela noite dentro.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Quisto não é só crise no pilim!

Todos para a rua exigir uma revolução nos métodos de mamografia e de exame à próstata, já!

Pura sedução

Se prometer, tem que cumprir.



Quero passear, não quero médico.

Capinaremos.com

18 julho 2013

Mais forte (e prático, pelos vistos) que o Viagra

Adolescentes e pornografia - a opinião dos visitos

A propósito do texto «Adolescentes e pornografia: onde está o mal?», de Agnès Giard e traduzido por mim, tivemos estes comentários:

"Não creio que o problema se trate da moral religiosa, da estética, e sim de se ter a maturidade suficiente para ver a pornografia e saber distinguir o que se vê nos filmes da realidade, o que duvido que um adolescente consiga, quando há muitos adultos que não conseguem.
O crescimento sexual, respeito pelo outro, educação, maturidade e responsabilidade levam o seu tempo a adquirir e bem sabemos que os adolescentes em regra geral não possuem nenhuma destas qualidades.
O mal na pornografia é nas mentes que não estão prontas a distinguir que as cenas de violação, seja em grupo ou não é apenas uma encenação e não pode ser visto como uma possibilidade da realidade e que realmente as mulheres gostam de serem violadas.
Distinguir que as mulheres que nas cenas usam totós, roupa de menina de escola e estão depiladinhas são realmente mulheres adultas e não crianças.
E há que ver que ao contrário de antigamente, por exemplo anos 80, a pornografia mudou muito [infelizmente, o texto ficou truncado a partir de aqui]"
Pedro Ferreira

"Interessante o tema e o seu tratamento. Valeu bem a pena o teu esforço de tradução!
Na verdade, a violência e esta associada à sexualidade, essas sim são perniciosas no desenvolvimento harmonioso de qualquer ser humano.
Dos filmes ditos pornográficos, o que pode lamentar-se é, em tantos casos, a sua idiotia argumentativa - que como qualquer outra pode atrofiar os cérebros, mesmo os dos adultos.
Quanto ao resto, haja pais ou educadores ou tutores que acompanhem, formativamente, como lhes é devido, os tais «menores»... e nada será tabu. O resto é hipocrisia e, como se diz no texto, resulta em castração e criação de frustrados, recalcados e coleccionadores de ressentimentos - o que não é nada salutar para a espécie humana."
OrCa

"A pornografia....
Ça n'existe pas.
A noção de pornografia não existia na Antiguidade onde a iniciação sexual era celebrada em grandes festividades com carácter em simultâneo lúdico e religioso. As representações do sexo eram normais em todos os locais públicos e privados e o erotismo era plano e aberto estando presente na vasta mitologia.
O que há na pornografia é precisamente o atavismo humano para transgredir as regras que ele próprio cria.
Dito de outro modo: à medida que o Homem atribuía cada vez mais um carácter sagrado ao sexo, este ia-se tornando mais e mais digno de especial veneração e respeito até ao ponto da sua inefabilidade, o que conduz a prazo, pela rotação de valores, à diabolização do seu símbolo. Ao diabolizar o sexo -tornado pecado original pela corrente religiosa dominante- a pulsão que determina todo o comportamento humano, sofre necessariamente as distorções de que a pornografia é apenas uma das suas manifestações mais perturbante. É sem dúvida uma forma de arte baseada na necessidade de transgressão: fosse o sexo visto de forma aberta e jamais faria qualquer sentido. Apenas esta noção separa a pornografia do erotismo."
Charlie

Diferenças


Via Testosterona

17 julho 2013

«Ao que sabemos, pode não haver amanhã» - João

"Estamos deitados, os dois, sobre um estrado bastante comprido que serve de cais, e se agita com as águas, varridas pelo vento. Solidários, deitados de costas, ondulamos também nós, suavemente, olhando o céu, que ali vai de um extremo a outro, em 180 graus quase completos, de mãos dadas. Sabes se o amanhã vai chegar? Não sabia. Atiraste a pergunta para o ar, enquanto os teus dedos passeavam os meus. Não sei, disse-te. Não sei se há amanhã. Divido-me sobre o que pensar. E tu, queres um amanhã? Eu gosto de coisas sem amanhã, gosto do momento, da intensidade, gosto da ideia que me transmite o fazer-se algo como se não houvesse amanhã. Disseste-me que só querias um amanhã se fosse comigo. Se não fosse, bastava-te o agora. O hoje. Que se esticasse, alongasse, que o Sol nunca desaparecesse a Oeste, que as águas nunca deixassem de ondular ao vento. Viraste a cara para mim, falando-me ainda mais ao ouvido e disseste-me que, vendo bem, se as águas nunca deixassem de ondular ao vento, se o cais sobre o qual nos deitávamos nunca parasse de ondular, era um embalo para os nossos corpos. Podiamos ficar colados, apenas, ondulando em conjunto, tudo ao mesmo ritmo, ondulando e ficando, entrando, molhando.

Então decreto que não exista amanhã! E tu sorriste, apertando-me ainda mais a mão, virando a cara para longe de mim, sussurrando, mas eu quero que amanhã estejas comigo."

João
Geografia das Curvas

Moldar a coisa

Ontem fiz o amor.
Foi com plasticina e ficou muito parecido.

«pensamentos catatónicos (291)» - bagaço amarelo

É uma pena que os balcões dos bares estejam em vias de extinção. O balcão do café, com aqueles pequenos bancos giratórios, eram o melhor amigo do Homem, mas actualmente vivemos na ditadura das mesas de café.
Um homem quando está só, precisa tanto dum balcão de um bar como do ar para respirar. É que o balcão engrandece a solidão, uma mesa reprime-a. Um balcão é um tapete de boas-vindas a quem anda sozinho pelas ruas, uma mesa é um dedo acusador. "Estás sozinho e aqui só se sentam pessoas acompanhadas", diz-nos. É triste, mas é assim.
Quando um homem está sentado ao balcão de um café, está assumidamente só. Quando está numa mesa de café, não é possível perceber se está à espera de alguém, mas mesmo que não esteja, a tristeza é o ar que se lhe dá. As mesas de café, com uma só pessoa sentada, são um deserto de emoções.
O balcão sim, é uma verdadeira instituição de engate. O empregado de balcão, aliás, é outra. Um cliente pede uma cerveja mas compra também uma conversa sobre seja o que for, nem que seja o estado do tempo, e de repente tod@s @s solitári@s ali sentad@s estão a conversar através dele.
Foi assim que conheci a Luísa há alguns anos atrás. Sentei-me ao lado dela, deixando um lugar vazio entre nós para não parecer mal. Através do empregado, um tipo simpático de bigode ruivo, acabei por falar directamente com ela e saltar, em apenas alguns segundos, essa enorme distância dum pequeno banco giratório que nos separava. Ainda somos amigos e, uma vez por outra, ainda falamos desse dia com um misto de nostalgia e júbilo.
Hoje disseram-me que o Refúgio, o café com o maior balcão da cidade de Aveiro, já não existe. O tempo chamou-lhe velho e fechou-o. Resta-nos as trincheiras do café Ramona e da sala interior do Convívio. É uma pena. Hoje seria difícil conhecer a Luísa.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Ah… o amor



Ah, o amor é lindo, S2

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