09 setembro 2013

«Por Amor a las Tetas»

Campanha de prevenção do cancro da mama no Chile

«conversa 2012» - bagaço amarelo

Ela - O meu marido já te fez queixas, alguma vez, da vida sexual dele?
Eu - Não. Já nem falo com ele há bastante tempo. Porquê?
Ela - Constou-me que ele se anda a queixar da vida sexual que tem comigo.
Eu - Ah! Não sei de nada...
Ela - O que eu acho incrível é que ele a mim não me diz nada. Depois vai-se queixar aos amigos...
Eu - Não podes ter a certeza que ele se vai queixar aos amigos. Alguém pode ter inventado isso...
Ela - Deve ter queixado, deve...
Eu - Porque é que dizes isso?
Ela - Era muita coincidência inventarem isso exactamente na altura em que ele tem razões de queixa.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Luís Gaspar lê «Creio nas palavras…» de António Ramos Rosa

Creio nas palavras
transparentes
que pertencem ao vento
ao sal
à latitude pura

Aqui
no meu reduto
entre ramos de ar
entre a cintilante indolência da água
creio no que nos une
em ondas vagas
apaixonadamente lentas

Aqui
eu pertenço
ao centro da nudez
como uma gota de água
ao rés do solo
na sua imediata e nua felicidade

António Ramos Rosa
António Victor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924) é um poeta português, ainda reconhecido como desenhador. Fez parte do MUD Juvenil. O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.

Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

Super!

Quem inventou a amizade entre o homem e a mulher?



Super na seca…

Capinaremos.com

08 setembro 2013

«Ropefest 2013 #1» - Kinbaku LuXuria


stpetersburg1 from redsabbath on Vimeo.

Um video de kinbakuluxuria.com

1989...




Ricardo - Vida e obra de mim mesmo

Palácio da Pena




O Manel era um DOC de 61, exímio em garantir um fundo musical directamente nos meus ouvidos em cada actuação, misturando grunhidos e frases desarticuladas num minimalismo repetitivo que um Steve Reich não desprezaria.

Para alcançar o seu paço acastelado chegava um simples friccionar do meu corpo no seu e deixar-me envolver nos seus braços de polvo que de cima a baixo verificavam se não me faltavam peças enquanto a sua boca sugadora me aspirava ora os lóbulos das orelhas ora os poros do pescoço. Romanticamente, eu deixava pender a cabeça e corria as pálpebras para só as voltar a abrir na tentativa de focar a sua íris quando empreendia a descida pela escarpa do seu corpo demorando-me nos pontos altos.

Foi a minha residência de um verão em que cada noite era uma história de dança dos ventres e a demonstração de que o produto nacional é bom.

Bolas de sabão


Arthur Berzinsh (Letónia) - página internet