Acrílico sobre tela, de autor italiano, com 54.5x37.5cm.
A partir de agora, na minha colecção.
10 setembro 2013
09 setembro 2013
«conversa 2012» - bagaço amarelo
Eu - Não. Já nem falo com ele há bastante tempo. Porquê?
Ela - Constou-me que ele se anda a queixar da vida sexual que tem comigo.
Eu - Ah! Não sei de nada...
Ela - O que eu acho incrível é que ele a mim não me diz nada. Depois vai-se queixar aos amigos...
Eu - Não podes ter a certeza que ele se vai queixar aos amigos. Alguém pode ter inventado isso...
Ela - Deve ter queixado, deve...
Eu - Porque é que dizes isso?
Ela - Era muita coincidência inventarem isso exactamente na altura em que ele tem razões de queixa.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Luís Gaspar lê «Creio nas palavras…» de António Ramos Rosa
Creio nas palavras
transparentes
que pertencem ao vento
ao sal
à latitude pura
Aqui
no meu reduto
entre ramos de ar
entre a cintilante indolência da água
creio no que nos une
em ondas vagas
apaixonadamente lentas
Aqui
eu pertenço
ao centro da nudez
como uma gota de água
ao rés do solo
na sua imediata e nua felicidade
António Ramos Rosa
António Victor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924) é um poeta português, ainda reconhecido como desenhador. Fez parte do MUD Juvenil. O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
transparentes
que pertencem ao vento
ao sal
à latitude pura
Aqui
no meu reduto
entre ramos de ar
entre a cintilante indolência da água
creio no que nos une
em ondas vagas
apaixonadamente lentas
Aqui
eu pertenço
ao centro da nudez
como uma gota de água
ao rés do solo
na sua imediata e nua felicidade
António Ramos Rosa
António Victor Ramos Rosa (Faro, 17 de Outubro de 1924) é um poeta português, ainda reconhecido como desenhador. Fez parte do MUD Juvenil. O seu nome foi dado à Biblioteca Municipal de Faro.
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
08 setembro 2013
Palácio da Pena
O Manel era um DOC de 61, exímio em garantir um fundo musical directamente nos meus ouvidos em cada actuação, misturando grunhidos e frases desarticuladas num minimalismo repetitivo que um Steve Reich não desprezaria.
Para alcançar o seu paço acastelado chegava um simples friccionar do meu corpo no seu e deixar-me envolver nos seus braços de polvo que de cima a baixo verificavam se não me faltavam peças enquanto a sua boca sugadora me aspirava ora os lóbulos das orelhas ora os poros do pescoço. Romanticamente, eu deixava pender a cabeça e corria as pálpebras para só as voltar a abrir na tentativa de focar a sua íris quando empreendia a descida pela escarpa do seu corpo demorando-me nos pontos altos.
Foi a minha residência de um verão em que cada noite era uma história de dança dos ventres e a demonstração de que o produto nacional é bom.
Para alcançar o seu paço acastelado chegava um simples friccionar do meu corpo no seu e deixar-me envolver nos seus braços de polvo que de cima a baixo verificavam se não me faltavam peças enquanto a sua boca sugadora me aspirava ora os lóbulos das orelhas ora os poros do pescoço. Romanticamente, eu deixava pender a cabeça e corria as pálpebras para só as voltar a abrir na tentativa de focar a sua íris quando empreendia a descida pela escarpa do seu corpo demorando-me nos pontos altos.
Foi a minha residência de um verão em que cada noite era uma história de dança dos ventres e a demonstração de que o produto nacional é bom.
07 setembro 2013
Insígnia «militar» erótica
Insígnia militar em couro e metal, com os sexos masculino e feminino, rodeados por uma palma.
Desde agora, na minha colecção.
Desde agora, na minha colecção.
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