25 setembro 2013
De olhos nas brasas
Se os guardas-florestais fossem tão eficazes a toparem incêndios como o são a apanhar-nos em flagrante deleite nem uma árvore ardia neste país.
«conversa 2016» - bagaço amarelo
Ela - Ando um bocado em baixo...
Eu - Eu também...
Ela - Vamos beber um copo hoje?
Eu - Eu preciso de alguém que esteja com boa disposição. Se me junto contigo, que também estás em baixo, ainda é pior...
Ela - Ah! É que eu, para ficar bem, preciso de estar com alguém que ainda esteja pior do que eu.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Que bela sigla para um congresso!
O Pedro Fragoso Lopes descobriu este evento brasileiro: Congresso Nacional de Ambientes Hipermídia para Aprendizagem – CONAhPA
24 setembro 2013
Eva portuguesa - «Demais!»
Achei que já tinha visto tudo o que é podridão do ser humano... enganei-me...
Ao ponto a que as pessoas chegam!
Por pura maldade, por serem pobres de espírito e ressabiados, por terem um fundo tão feio e podre que ninguém os quer...
Sem ganharem nada com a baixeza e cobardia dos actos que praticam...
Então foi assim: recebi um mail (anónimo, claro!) de alguém que conseguiu aceder ao meu facebook pessoal, a dizer que queria muito falar com um familiar meu (de quem conseguiu o nome e contacto através desse acesso ilícito), tratando-me por Eva, o meu nome profissional.
Demais! Claramente uma ameaça de que me iria expor...
Não só contente com isto e logo após eu encerrar a referida conta, esta personagem consegue reactivar a minha conta através de um dispositivo móvel blackberry.
Se ele usasse assim tanto tempo e inteligência para fazer o bem, que excelente pessoa que seria!....
Fui apresentar queixa por invasão de privacidade, ameaça e maus tratos (sim,os psicológicos também contam aos olhos da lei).
O que ganhou ele com isso?... Nada!
Demais!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
Ao ponto a que as pessoas chegam!
Por pura maldade, por serem pobres de espírito e ressabiados, por terem um fundo tão feio e podre que ninguém os quer...
Sem ganharem nada com a baixeza e cobardia dos actos que praticam...
Então foi assim: recebi um mail (anónimo, claro!) de alguém que conseguiu aceder ao meu facebook pessoal, a dizer que queria muito falar com um familiar meu (de quem conseguiu o nome e contacto através desse acesso ilícito), tratando-me por Eva, o meu nome profissional.
Demais! Claramente uma ameaça de que me iria expor...
Não só contente com isto e logo após eu encerrar a referida conta, esta personagem consegue reactivar a minha conta através de um dispositivo móvel blackberry.
Se ele usasse assim tanto tempo e inteligência para fazer o bem, que excelente pessoa que seria!....
Fui apresentar queixa por invasão de privacidade, ameaça e maus tratos (sim,os psicológicos também contam aos olhos da lei).
O que ganhou ele com isso?... Nada!
Demais!...
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
«(...)» - Susana Duarte
vou sentar-me sobre as costas dos teus olhos,
e ver-me através deles, sedentos das névoas
das minhas madrugadas. vou sentar-me sobre
os teus braços e, através deles, rever encostas
onde os seios te abraçaram, e foram eternas
as inermes mãos sobre o dorso. vou sentar-me
sobre as dobras da tua voz, onde o silêncio
me chama e a língua me conquista. sobre ela,
desfazer as névoas que, junto ao rio, pairaram,
no instante do atrevimento. a língua de fogo
dos teus dedos, sobre a língua de fogo da água
que sobre ti se deita, exclamando todas as noites
de todas as idades: idades desfiguradas pelo
silêncio que, sob a chuva, se abateu, pronto
que estava o sorriso dos lábio, pronta a boca
para, sobre ti, pairar e, ali, depositar o dia.
Susana Duarte
palavras e imagem
Blog Terra de Encanto
e ver-me através deles, sedentos das névoas
das minhas madrugadas. vou sentar-me sobre
os teus braços e, através deles, rever encostas
onde os seios te abraçaram, e foram eternas
as inermes mãos sobre o dorso. vou sentar-me
sobre as dobras da tua voz, onde o silêncio
me chama e a língua me conquista. sobre ela,
desfazer as névoas que, junto ao rio, pairaram,
no instante do atrevimento. a língua de fogo
dos teus dedos, sobre a língua de fogo da água
que sobre ti se deita, exclamando todas as noites
de todas as idades: idades desfiguradas pelo
silêncio que, sob a chuva, se abateu, pronto
que estava o sorriso dos lábio, pronta a boca
para, sobre ti, pairar e, ali, depositar o dia.
Susana Duarte
palavras e imagem
Blog Terra de Encanto
Revistas da colecção - 1
Não é fácil listar as mais de 700 revistas que integram a minha colecção.
Mas fica aqui uma primeira parte...
Mas fica aqui uma primeira parte...
Lote de revistas de Banda desenhada - Portugal (Comix, Moda Foca, BD Voyeur, Gaiola Aberta…) | 8 |
Lote de revistas de Banda desenhada - Brasil (Chiclete com Banana) | 2 |
Lote de revistas de Banda desenhada - Espanha (Kiss, Comix, Wet Comix, El Jueves,…) | 6 |
Lote de revistas de Banda desenhada - França (Fluide Glaciale, Psikopat, BoDoï,…) | 4 |
Lote de revistas de Banda desenhada - E.U.A. (Sizzle) | 3 |
Lote de revistas de Banda desenhada - «Blue» (Itália) | 14 |
Lote de revistas «GQ» (Portugal) | 29 |
Lote de revistas «Photo» (França) - nºs especiais e concursos «Photo Amateurs» | 32 |
23 setembro 2013
«conversa 2015» - bagaço amarelo
Eu - Acho um absurdo.
Ela - E eu chego à conclusão que namorei dois anos com um banana...
Eu - Ou é um banana, ou ela tem qualquer coisa de muito especial que o faz aceitar isso.
Ela - O que é que pode ser tão especial assim?
Eu - Hum...
Ela - Já percebi. Agora tira esse ar de criança a pensar em doces!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Luís Gaspar lê «O bolero do coronel» de António Lobo Antunes
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
António Lobo Antunes
(Lisboa, 1 de Setembro de 1942)
é um escritor e psiquiatra português. Entre 1971 e 1973 viveu em Angola, onde participou, como tenente médico do Exército, na Guerra do Ultramar. Posteriormente exerceu a profissão no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, até 1985. Em 1979 publicou os primeiros livros, Memória de Elefante e Os Cus de Judas, que obtiveram grande êxito
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
Por tudo e por nada
Deixei-te parada
Na berma da estrada
Usei o teu corpo
Paguei o teu preço
Esqueci o teu nome
Limpei-me com o lenço
Olhei-te a cintura
De pé no alcatrão
Levantei-te as saias
Deitei-te no banco
Num bosque de faias
De mala na mão
Nem sequer falaste
Nem sequer beijaste
Nem sequer gemeste,
Mordeste, abraçaste
Quinhentos escudos
Foi o que disseste
Tinhas quinze anos
Dezasseis, dezassete
Cheiravas a mato
À sopa dos pobres
A infância sem quarto
A suor, a chiclete
Saíste do carro
Alisando a blusa
Espiei da janela
Rosto de aguarela
Coxa em semifusa
Soltei o travão
Voltei para casa
De chaves na mão
Sobrancelha em asa
Disse: fiz serão
Ao filho e à mulher
Repeti a fruta
Acabei a ceia
Larguei o talher
Estendi-me na cama
De ouvido à escuta
E perna cruzada
Que de olhos em chama
Só tinha na ideia
Teu corpo parado
Na berma da estrada
Eu que me comovo
Por tudo e por nada
António Lobo Antunes
(Lisboa, 1 de Setembro de 1942)
é um escritor e psiquiatra português. Entre 1971 e 1973 viveu em Angola, onde participou, como tenente médico do Exército, na Guerra do Ultramar. Posteriormente exerceu a profissão no Hospital Miguel Bombarda, em Lisboa, até 1985. Em 1979 publicou os primeiros livros, Memória de Elefante e Os Cus de Judas, que obtiveram grande êxito
Ouçam este poema na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
22 setembro 2013
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