Um sábado qualquer...
05 outubro 2013
04 outubro 2013
A revolução interior
Os meus genitais prezam tanto a sua liberdade de movimento que exigem maior quota de nudez e só toleram que eu use boxers.
03 outubro 2013
Revistas da colecção - 5
Da minha colecção faz também parte este lote de 57 revistas pornográficas portuguesas, espanholas, francesas e inglesas dos anos 70 até 2000. Inclui diversos exemplares das revistas Tânia, Gina, Weekendsex, Pedrinho, Francisquinho, Luxúria, Lesbo, Super Lesbo, Mini Lesbo, Prazer Íntimo, etc.
«A da vizinha» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
02 outubro 2013
«Rir contigo» - João
"Acredita que estava mergulhado no meu mais profundo alheamento. Longe de mim, longe de toda a gente, e de ti então, metido num paradoxo. Ao mesmo tempo que distante, por te imaginar a tantos anos-luz de mim, pertinho, porque te trago no pensamento várias vezes por cada tictac. A sombra na porta, a princípio, não me motivou atenção. Era uma sombra apenas. Esta porta tem muitas. E esforço-me muito para as ignorar. Mas esta sombra persistia, e acabou por me puxar, de forma determinada, do buraco negro onde estava escondido. Percebi que existia um par de bonitas pernas nessa sombra, e que havia uma menina marota a olhar para mim, a fazer uma boquinha atrevida e a piscar-me os olhos. E o meu coração disparou.
Sorri e caminhei para ti. Silêncio, mas galopando por dentro. E cheguei-me muito perto. E depois disso mais perto ainda, e ainda antes de te abraçar, as nossas mãos estavam já a tocar-se, e os dedos entrelaçados, e depois beijei-te o pescoço, e ao teu ouvido levei os meus lábios para te dizer «que saudades, amor». E tu, ao meu ouvido também, «anda amor, vem rir-te comigo».
E eu fui."
João
Geografia das Curvas
Sorri e caminhei para ti. Silêncio, mas galopando por dentro. E cheguei-me muito perto. E depois disso mais perto ainda, e ainda antes de te abraçar, as nossas mãos estavam já a tocar-se, e os dedos entrelaçados, e depois beijei-te o pescoço, e ao teu ouvido levei os meus lábios para te dizer «que saudades, amor». E tu, ao meu ouvido também, «anda amor, vem rir-te comigo».
E eu fui."
João
Geografia das Curvas
Estes romanos são loucos... por símbolos fálicos
Se há coisa da qual os romanos eram fãs, para além de convívios que reuniam o melhor das características de um pantagruélico jantar com a animação do jogo Twister, era sem dúvida de símbolos fálicos. Isso ficou bem evidente no decorrer do percurso que fizemos em Junho ao longo da Muralha de Adriano.
A Muralha de Adriano numa das suas secções mais impressionantes, perto de Housesteads.
O cunho extremamente patriarcal da sociedade romana, com a prevalência do pai de família sobre todos os outros membros e o total direito de usufruto dos escravos (homossexualidade também, desde que fosse no papel activo), indiciam logo uma apetência pelo apreço da virilidade como símbolo de poder. Para além disso, os falos eram também considerados amuletos, trazendo sorte e protegendo de maus-olhados os portadores.
Que coisa seria de esperar de uma civilização cuja génese se deve a um falo sobrenatural? Segundo Plutarco, um rei viu aparecer-lhe diante dos olhos um falo que, durante os dias seguintes, não parava de voar em sua casa. Sem saber como interpretar tal prodígio, o rei recorreu a um oráculo que finalmente revelou o que significava aquele impúdico orgão voador. Tratava-se de uma manifestação do deus Marte e tudo o que ele pretendia era... uma virgem. Nada de novo, portanto.
O rei ordenou a uma filha sua que se entregasse ao empertigado deus mas esta, não estando pelos ajustes, enviou uma criada em seu lugar. Do momento de paixão carnal entre a serviçal e o falo nasceriam mais tarde dois irmãos: Rómulo e Remo. Frutos de uma relação não desejada, foram atirados ao Rio Tibre acabando por se salvar, sendo recolhidos e amamentados por uma loba, uma lupa.
Curiosamente os bordéis romanos eram conhecidos como lupanários o que leva à questão: o local de trabalho das senhoras, que acolhiam e confortavam os carentes cidadãos romanos, era assim chamado em homenagem à Loba da lenda ou, pelo contrário, esta não teria sido necessariamente uma loba?
O resto é apenas mais uma típica história de irmãos. Um belo dia, Rómulo e Remo envolveram-se numa cena de pancadaria, o primeiro matou o segundo e, não contente, fundou uma cidade que viria a tornar-se o centro do Mundo conhecido alguns séculos mais tarde.
Uma das 3 representações fálicas encontradas na Muralha no sector do forte de Birdoswald.
Dentro do museu do Forte romano de Birdoswald, um bloco de pedra descontextualizado ostenta mais uma representação fálica.
«dona Elvira» - bagaço amarelo
- Não fazes? - perguntava ela de vez em quando.
- Não me apetece! - nunca admiti que tinha medo.
Depois veio o ciclo e uma nova paixão, já diferente da anterior e mais perto do início da puberdade. Não havia baloiço, mas havia um enorme muro onde jogávamos ao equilíbrio. A Maria fazia-o todo quase em bicos de pés, eu caía sempre antes de chegar ao fim. Era grande demais para a minha idade e meio desconchavado. Uma vez ela começou num extremo do muro e eu no outro, até nos encontrarmos algures no meio. Dei-lhe a mão e a voz tremeu-me.
- Gosto de ti!
Ela olhou para mim durante alguns segundos, com aqueles enormes olhos de amêndoa de que nunca mais me esqueci. Atirou-me ao chão e fugiu. Eu chorei escondido num arbusto da escola, sem ninguém me ver. Depois o Filipe deu-me um maracujá, porque eu gostava de maracujás ou pelo menos fingia que sim. Talvez tenha sido a minha primeira desilusão de Amor.
Veio o liceu e mais duas mulheres com quem nunca tive coragem de falar, que não queria cair de mais nenhum muro. Passei por elas durante anos como uma bola perdida numa máquina de flippers, aquela Dona Elvira onde vim a fazer um dos meus melhores amigos depois duma cena de pancadaria entre os dois.
Eu estava a jogar, creio que quase a bater o meu recorde pessoal, e ele deu um pontapé na máquina para accionar o bloqueio automático da mesma. Os dois flippers pararam e eu perdi o jogo. Dei-lhe um encontrão que se veio a transformar em murros e pontapés. Acabámos os dois a sangrar do nariz e expulsos do café por um dos empregados, que nos pediu para nunca mais lá voltarmos.
Passámos a cumprimentarmo-nos nos corredores da escola, já que afinal de contas éramos conhecidos. Primeiro com alguma distância, mas depois o tempo curou a nossa zanga e tornámo-nos amigos. Bebemos as primeiras cervejas juntos e falávamos de Amor como se dominássemos o assunto. Não dominávamos, mas parecia que sim e só ele sabia de quem eu gostava mesmo.
Hoje, tantos anos depois, gostava de lhe poder dizer que uma dessas miúdas é a minha namorada, por quem estou apaixonado como quando andava no liceu. É essa a recordação que eu tenho da escola. De Amores transformados em lágrimas e lágrimas transformadas em abraços. É certo, mais um murro ou um pontapé à mistura.
Talvez hoje a escola não esteja a formar pessoas, não esteja a ensinar-nos a viver com o sucesso e com a derrota, ambos inerentes à própria vida. Talvez a competição instaurada entre alunos seja um erro e talvez a maior parte dos professores não tenha mais forças para realmente o ser.
Há qualquer coisa de errado nisto tudo, menos os putos.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 outubro 2013
We are our own devil
Este video muito especial, conta com a participação de Georgina Spelvin. Actriz porno, do clássico "The Devil in Miss Jones - 1973". Filme da era dourada da pornografia, quando SIDA e DST'S em geral não eram preocupação. Com entrevista à Srª Spelvin no início do clip e com cenas retiradas do filme durante o video, Paradise Circus é uma bonita e hipnotizante obra de arte.
Paradise Circus - Massive Attack from greekgaylolita on Vimeo.
Paradise Circus - Massive Attack from greekgaylolita on Vimeo.
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