«Casal» em barro pintado que veio do Luxemburgo para a minha colecção, trazido pelo Carlos Martins.
12 outubro 2013
11 outubro 2013
A FODA COMO ELA É - (I) Ir à aventura
Este pobre diabo viu suas preces atendidas. Via-se e desejava-se há que tempos para se encafuar numa estrangeira, nórdica de preferência, por mera tara. Numa confluência cósmica de circunstâncias favoráveis, travou conhecimento e acertou a berlaitada com um exemplar recendendo cio. O rapaz estava nos jardins do éden, delirando num vórtice de anexos, adendas e outros acrescentos à listagem do Kama Sutra. A valquíria revelava dotes de extraordinária horizontal, aplicando-se na satisfação sucessiva de todas as fantasias estrangeiristas do meu desgraçado amigo. A perfeição era completa - até os peidos de cona pareciam ter a sonoridade de insondáveis runas, recitando violentíssimas sagas islandesas em versão original. O combate de judo em pelota com aquela Heidi pornográfica espraiava-se madrugada fora e o ácido láctico já se fazia sentir, quando decidiu o mancebo pedir uma trégua para reposição de energias. Não tardou a regressar da cozinha, ligeiro e enlevado, genitália badalando, enquanto equilibrava duas tostas mistas numa mão e duas minis na outra. Vai a sentar-se na beira da cama quando a fulana, arvorando um sorriso maquiavélico, subrepticiamente lhe põe debaixo o pé em riste, de tal sorte que o polegarzão escandinavo arrombou a ventosa do cu ao meu companheiro. A platinada calçava um doloroso quarenta e dois.
Ainda hoje, enquanto relata este episódio da sua vida, o Armindo oscila a cabeça em transe, para diante e para trás, ao jeito dos judeus que oram no Muro das Lamentações. E não pode ver uma cabeleira loira sem rebentar a chorar, enquanto se cose de costas à parede mais próxima.
Ainda hoje, enquanto relata este episódio da sua vida, o Armindo oscila a cabeça em transe, para diante e para trás, ao jeito dos judeus que oram no Muro das Lamentações. E não pode ver uma cabeleira loira sem rebentar a chorar, enquanto se cose de costas à parede mais próxima.
Carta de Aurora Snow, actriz porno, ao seu filho que ainda não nasceu
"Meu filho,
Enquanto escrevo isto, tu ainda não chegaste ao mundo e não deves nascer até meados de Dezembro. No momento em que leres esta carta, terás idade suficiente para usares a internet, para gostares de raparigas e para conheceres o nome “Aurora Snow”. Temo esse dia há muitos anos e a minha esperança é que tu encontres esta carta antes de acidentalmente te deparares com qualquer foto ou vídeo que mostre a tua mãe de uma forma que ela nunca desejou que tu visses. Deixa-me explicar.
A tua mãe cresceu muito, muito pobre. No começo da década de 2000, eu frequentava a Universidade da Califórnia, em Irvine, e embora eu fosse uma aluna do quadro de honra, com pontuações altas nos testes e tenha gasto semanas atrás de semanas a preencher dados em formulários de candidaturas, continuava mergulhada em empréstimos para pagar os meus estudos. Frustrada e a sentir as minhas hipóteses de ter uma educação superior a escapar-se, respondi a um anúncio no jornal «Orange County Register».
O título grande, a negrito, cativou o meu olhar: Modelos de Nudez Feminina – ganhe $2.000 por dia.
Eu não sentia vergonha e precisava do dinheiro. Eu tinha a certeza de que nunca iria querer ter uma família. Foi numa idade anterior a todos e tudo estarem online e eu realmente achava que podia esconder isso da minha mãe, pai e irmãos. O que tinha eu a perder? Planeei andar nisso durante um ano, pagar as minhas dívidas estudantis e deixar aquilo sem olhar para trás. Não aconteceu bem assim.
A atenção fez-me sentir bem. O dinheiro era incrível. Mas mesmo com a atenção, nunca me senti bonita. Eu achava que a qualquer momento eles perceberiam que cometeram um erro e me pediriam para voltar para casa e trariam alguma garota bonita para o estúdio. Eles nunca fizeram isso. E aquele trabalho de modelo cedo levou alguém a perguntar-me se eu faria sexo na frente da câmara por dinheiro. Ainda mais dinheiro. Eu disse sim e aquela escolha levou-me ao agitado e colorido mundo dos filmes adultos.
Por razões além da minha compreensão, eles continuaram a pedir-me para fazer filmes. De repente eu estava em capas, posteres e até mesmo em alguns programas de televisão generalistas. A tua bisavó foi a primeira a descobrir a profissão secreta da tua mãe (ela viu-me numa fita VHS na casa de um amigo dela) e rapidamente informou a tua avó e os tios. Apesar de terem ficado desapontados com as minhas escolhas, eles nunca deixaram de me amar.
A tua avó achou que eu deveria fazer algo com a minha mente, não com o meu corpo. Ela preocupou-se bastante comigo e sempre teve esperança de que eu encontrasse o meu caminho de saída. Acho que eu nunca falei sobre o assunto directamente com os teus tios, pois isso sempre foi "um elefante na sala" [evidente mas ignorado]. O teu avô estava a viver num outro estado e descobriu o que eu estava a fazer quando me viu no programa de TV do Howard Stern. Recordo-me que eu estava bastante agradecida por ter sido uma das poucas raparigas no programa do Stern a manter as roupas no corpo. Sempre mantive um sentido de modéstia quando não estava a filmar.
Nesta fase da tua vida, espero que eu já te tenha falado sobre a importância da honestidade. Por isso, serei honesta contigo. Eu fiz tudo o que é imaginável na minha carreira adulta e, se procurares o suficiente, vais encontrar coisas que deves achar bastante terríveis. Posso dizer honestamente que eu encarei fazer filmes adultos como um trabalho e, como em qualquer trabalho que já tive, achei importante fazer o meu melhor. Algumas vezes, fazer o meu trabalho bem significava fazer coisas bastante grosseiras. Espero que tu nunca vejas isso.
Algo de realmente transformador aconteceu em 20 de Fevereiro de 2009. O teu tio Keith sofreu um acidente de moto terrível, partiu o pescoço e os seus dois filhos ficaram ao meu cuidado. Eu não tinha a menor ideia do que fazer com crianças, mas fui forçada a aprender enquanto tomei conta dos teus primos durante dois anos, enquanto o Keith se recuperava. Durante esse tempo, alguma coisa mudou. Eu sentia que algo poderoso estava a acontecer dentro de mim, quando um dos meus sobrinhos colocava os seus braços à minha volta, confiando a mim a sua vida e dando-me o seu amor incondicional. De repente eu percebi: «merda, eu quero ter a minha própria família».
Nunca acreditei no amor e morria de medo de qualquer coisa ou qualquer um que me pudesse prender. Eu era um espírito livre que podia ir e vir a qualquer momento, mas esse sentimento desapareceu quando percebi o que estava a perder.
As minhas prioridades mudaram. Eu já não era a rapariga que queria fazer qualquer coisa. Pelo contrário, tornei-me uma mulher com um objectivo: eu queria uma família, mas primeiro tinha que encontrar alguém com quem pudesse criar essa família. Não era uma tarefa fácil. Um amigo muito querido apresentou-me a um bonito rapaz do campo que por acaso também trabalhava na indústria de entretenimento, criando programas de televisão. Ele era caloroso, charmoso e muito orientado para a família.
Mesmo que eu quisesse bastante, é difícil mudar depois de dedicar uma década da nossa vida a uma carreira, não importa qual seja essa carreira. O teu pai reconheceu o círculo vicioso em que eu estava presa e disse: «Aperta o botão de ejectar». Era um conselho que eu finalmente estava pronta para ouvir. Pela primeira vez eu tinha tanto a coragem quanto a motivação para deixar o emprego.
Filho, eu espero que esta carta te ajude a compreender e te impeça de clicar nos links dos meus vídeos de sexo. As escolhas que nós fazemos podem mudar o nosso caminho para sempre de uma forma que talvez não compreendamos no momento. Eu fiz escolhas que me levaram a um caminho que muitos desaprovam. Apesar do que pensava na altura, estas são escolhas que eu agora estou a explicar ao meu próprio filho. Tudo se resume a escolhas. Se eu soubesse que um dia mudaria de ideias e desejaria ter a minha própria família, teria feito escolhas completamente diferentes. Não posso dizer que seriam melhores, porque cada escolha que fiz me trouxe a este ponto e eu não voltaria atrás. Quando tu tens 18 anos, é fácil veres o futuro e saberes exactamente o que queres e o que não queres mas, apenas dez anos depois, essa clareza toda desaparece.
Então, lembra-te que, quando estiveres a fazer grandes escolhas na vida, pensa longe no futuro e pergunta a ti mesmo: «Posso viver com isso?»
A minha resposta a essa pergunta é esta carta, que eu espero que fale por si própria.
Com amor,
Mãe"
Carta de Aurora Snow (que participou em 386 filmes pornográficos entre 1999 e 2012), publicada no «The Daily Beast» em 30 de Setembro de 2013, traduzida para Brasilês por Luciano Ribeiro e para Português de Portugal por mim, São Rosas, uma vossa criada
Enquanto escrevo isto, tu ainda não chegaste ao mundo e não deves nascer até meados de Dezembro. No momento em que leres esta carta, terás idade suficiente para usares a internet, para gostares de raparigas e para conheceres o nome “Aurora Snow”. Temo esse dia há muitos anos e a minha esperança é que tu encontres esta carta antes de acidentalmente te deparares com qualquer foto ou vídeo que mostre a tua mãe de uma forma que ela nunca desejou que tu visses. Deixa-me explicar.
A tua mãe cresceu muito, muito pobre. No começo da década de 2000, eu frequentava a Universidade da Califórnia, em Irvine, e embora eu fosse uma aluna do quadro de honra, com pontuações altas nos testes e tenha gasto semanas atrás de semanas a preencher dados em formulários de candidaturas, continuava mergulhada em empréstimos para pagar os meus estudos. Frustrada e a sentir as minhas hipóteses de ter uma educação superior a escapar-se, respondi a um anúncio no jornal «Orange County Register».
O título grande, a negrito, cativou o meu olhar: Modelos de Nudez Feminina – ganhe $2.000 por dia.
Eu não sentia vergonha e precisava do dinheiro. Eu tinha a certeza de que nunca iria querer ter uma família. Foi numa idade anterior a todos e tudo estarem online e eu realmente achava que podia esconder isso da minha mãe, pai e irmãos. O que tinha eu a perder? Planeei andar nisso durante um ano, pagar as minhas dívidas estudantis e deixar aquilo sem olhar para trás. Não aconteceu bem assim.
A atenção fez-me sentir bem. O dinheiro era incrível. Mas mesmo com a atenção, nunca me senti bonita. Eu achava que a qualquer momento eles perceberiam que cometeram um erro e me pediriam para voltar para casa e trariam alguma garota bonita para o estúdio. Eles nunca fizeram isso. E aquele trabalho de modelo cedo levou alguém a perguntar-me se eu faria sexo na frente da câmara por dinheiro. Ainda mais dinheiro. Eu disse sim e aquela escolha levou-me ao agitado e colorido mundo dos filmes adultos.
Por razões além da minha compreensão, eles continuaram a pedir-me para fazer filmes. De repente eu estava em capas, posteres e até mesmo em alguns programas de televisão generalistas. A tua bisavó foi a primeira a descobrir a profissão secreta da tua mãe (ela viu-me numa fita VHS na casa de um amigo dela) e rapidamente informou a tua avó e os tios. Apesar de terem ficado desapontados com as minhas escolhas, eles nunca deixaram de me amar.
A tua avó achou que eu deveria fazer algo com a minha mente, não com o meu corpo. Ela preocupou-se bastante comigo e sempre teve esperança de que eu encontrasse o meu caminho de saída. Acho que eu nunca falei sobre o assunto directamente com os teus tios, pois isso sempre foi "um elefante na sala" [evidente mas ignorado]. O teu avô estava a viver num outro estado e descobriu o que eu estava a fazer quando me viu no programa de TV do Howard Stern. Recordo-me que eu estava bastante agradecida por ter sido uma das poucas raparigas no programa do Stern a manter as roupas no corpo. Sempre mantive um sentido de modéstia quando não estava a filmar.
Nesta fase da tua vida, espero que eu já te tenha falado sobre a importância da honestidade. Por isso, serei honesta contigo. Eu fiz tudo o que é imaginável na minha carreira adulta e, se procurares o suficiente, vais encontrar coisas que deves achar bastante terríveis. Posso dizer honestamente que eu encarei fazer filmes adultos como um trabalho e, como em qualquer trabalho que já tive, achei importante fazer o meu melhor. Algumas vezes, fazer o meu trabalho bem significava fazer coisas bastante grosseiras. Espero que tu nunca vejas isso.
Algo de realmente transformador aconteceu em 20 de Fevereiro de 2009. O teu tio Keith sofreu um acidente de moto terrível, partiu o pescoço e os seus dois filhos ficaram ao meu cuidado. Eu não tinha a menor ideia do que fazer com crianças, mas fui forçada a aprender enquanto tomei conta dos teus primos durante dois anos, enquanto o Keith se recuperava. Durante esse tempo, alguma coisa mudou. Eu sentia que algo poderoso estava a acontecer dentro de mim, quando um dos meus sobrinhos colocava os seus braços à minha volta, confiando a mim a sua vida e dando-me o seu amor incondicional. De repente eu percebi: «merda, eu quero ter a minha própria família».
Nunca acreditei no amor e morria de medo de qualquer coisa ou qualquer um que me pudesse prender. Eu era um espírito livre que podia ir e vir a qualquer momento, mas esse sentimento desapareceu quando percebi o que estava a perder.
As minhas prioridades mudaram. Eu já não era a rapariga que queria fazer qualquer coisa. Pelo contrário, tornei-me uma mulher com um objectivo: eu queria uma família, mas primeiro tinha que encontrar alguém com quem pudesse criar essa família. Não era uma tarefa fácil. Um amigo muito querido apresentou-me a um bonito rapaz do campo que por acaso também trabalhava na indústria de entretenimento, criando programas de televisão. Ele era caloroso, charmoso e muito orientado para a família.
Mesmo que eu quisesse bastante, é difícil mudar depois de dedicar uma década da nossa vida a uma carreira, não importa qual seja essa carreira. O teu pai reconheceu o círculo vicioso em que eu estava presa e disse: «Aperta o botão de ejectar». Era um conselho que eu finalmente estava pronta para ouvir. Pela primeira vez eu tinha tanto a coragem quanto a motivação para deixar o emprego.
Filho, eu espero que esta carta te ajude a compreender e te impeça de clicar nos links dos meus vídeos de sexo. As escolhas que nós fazemos podem mudar o nosso caminho para sempre de uma forma que talvez não compreendamos no momento. Eu fiz escolhas que me levaram a um caminho que muitos desaprovam. Apesar do que pensava na altura, estas são escolhas que eu agora estou a explicar ao meu próprio filho. Tudo se resume a escolhas. Se eu soubesse que um dia mudaria de ideias e desejaria ter a minha própria família, teria feito escolhas completamente diferentes. Não posso dizer que seriam melhores, porque cada escolha que fiz me trouxe a este ponto e eu não voltaria atrás. Quando tu tens 18 anos, é fácil veres o futuro e saberes exactamente o que queres e o que não queres mas, apenas dez anos depois, essa clareza toda desaparece.
Então, lembra-te que, quando estiveres a fazer grandes escolhas na vida, pensa longe no futuro e pergunta a ti mesmo: «Posso viver com isso?»
A minha resposta a essa pergunta é esta carta, que eu espero que fale por si própria.
Com amor,
Mãe"
Carta de Aurora Snow (que participou em 386 filmes pornográficos entre 1999 e 2012), publicada no «The Daily Beast» em 30 de Setembro de 2013, traduzida para Brasilês por Luciano Ribeiro e para Português de Portugal por mim, São Rosas, uma vossa criada
10 outubro 2013
Revistas da colecção - 8
E com este lote termina (por agora) a apresentação das mais de 700 revistas da minha colecção.
Revista pornográfica Playsex Tridimensional | Revista 3D com óculos | 1 |
Revista Visão em Relevo | Revista 3D com óculos | 1 |
Lote de revistas pornográficas internacionais dos anos 90 | 13 | |
Lote de revistas eróticas internacionais dos anos 70 e 80 | 5 | |
Lote de 3 revistas portuguesas de humor com imagens e anedotas eróticas, dos anos 70 | Puflas!, Supositório e Miúda Sexy | 3 |
«Pila bilingue» - Patife
Patife
Blog «fode, fode, patife»
O que a malta consegue fazer com o Photoshop!...
Descubram a diferença
Desta vez a vítima foi Shawn Jonhson, ex-ginasta norte-americana que competiu entre 2005 e 2012.
09 outubro 2013
«Quando parece que é só sexo…» - João
"É fácil pensar-se que é tudo sexo. Que é só sexo. Quem me leia poderá ficar com essa ideia. Ou eu de outras pessoas, que também tenho lido muito boa coisa, e muita dela com muito sexo lá dentro. Sei que isso acontece porque o sexo é uma parte integrante da vida (mais da dos outros, vá) com a qual é fácil identificar-mo-nos. Eu poderei escrever sobre um almoço de amigos em que preparas uma tosta para mim, ou de um beijo dado antes de uma fotografia, de calçada portuguesa e lojas de bairro. Posso escrever sobre tudo isso, e isso terá, para mim, um significado muito, muito superior a qualquer sexo que o mundo me ofereça. Mas é muito meu. Não explode num texto. Não ajuda a entender.
Mas o sexo? Se escrever sobre sexo tudo fica mais claro. É uma maneira fácil de assinalar a falta, o encaixe, a sintonia. Que por si, em si mesma, vale pouco sem o resto, sem a tosta, o beijo, a calçada ou as lojas. Vale pouco. Mas mostra bem como é este querer, e como é fácil, tão fácil, sentir, encaixar, habitar a mesma crista e a mesma cava, o mesmo comprimento de onda. No meu bolo falta uma fatia. E não tenho sequer as migalhas."
João
Geografia das Curvas
Mas o sexo? Se escrever sobre sexo tudo fica mais claro. É uma maneira fácil de assinalar a falta, o encaixe, a sintonia. Que por si, em si mesma, vale pouco sem o resto, sem a tosta, o beijo, a calçada ou as lojas. Vale pouco. Mas mostra bem como é este querer, e como é fácil, tão fácil, sentir, encaixar, habitar a mesma crista e a mesma cava, o mesmo comprimento de onda. No meu bolo falta uma fatia. E não tenho sequer as migalhas."
João
Geografia das Curvas
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