05 janeiro 2014

Armas da ocidental praia lusitana



Acredite Senhor Doutor que cada vez que vejo uma farda ponho-lhe logo um xis na testa. Nem sei se são altos, se são baixos, magros ou gordos, apetecíveis ou repulsivos. Eu bem sei que foram os militares que fizeram o 25 de Abril e nesses dias em que eles encheram as ruas andei de caderninho de mão a coleccionar os seus autógrafos. Mas se calhar tenho um trauma com as fardas enquanto símbolo de autoridade, não acha Senhor Doutor?... 

No caso dele, o que me despertou a atenção foi ter religiosamente o «Inimigo Público» debaixo do braço, todas as sextas-feiras. Um dia, Senhor Doutor, fingi não ter isqueiro e pedi-lhe lume ali no balcão do café. Abriu a pasta atafulhada de livros e de fato de treino, à procura do dito, para acabar por o encontrar no bolsinho pequeno das calças. Conversa puxa conversa, ele gostava de ler Lobo Antunes, Adília Lopes e até Al Berto. E tinha os músculos todos no sítio, sem serem espampanantes. As calças de ganga, Senhor Doutor, são óptimas para mostrar os contornos dos volumes e as formas dos rabos. Confessou que era sargento, sempre muito caladito na messe dos oficiais às segundas feiras, a não ser que o tema fosse gajas. E tinha umas mãos longas e o cabelo curtito e espetado como o pelo macio de um gato eriçado. 

Depois Senhor Doutor, medi-lhe o polegar e deixei que me arrastasse para sua casa para avaliar as munições e as armas da ocidental praia lusitana.

Estou mikado contigo!...


Objetos (espaço dedicado aos nossos amigos diários)

03 janeiro 2014

Calvin Harris Ft Ayah Marar - «Thinking About You»


CALVIN HARRIS FT AYAH MARAR "Thinking About You" directed by Vincent Haycock from Vision Film Co on Vimeo.

Beija-me como se o mundo acabasse uns minutos depois

Todas as pessoas, com ou sem uma pila como eu, apreciam beijos. Sim, eu vejo-os nessas marmeladas e até acabo sempre por tentar alinhar na festa. É algo que não podem negar, essa vossa apetência pelas bocas e pelo que elas são capazes em matéria de prazer.
Neste contexto, sinceramente não consigo perceber porque vos escandaliza tanto que um pénis aprecie tanto essa manifestação de carinho ou de desejo que encontram nuns lábios quentes e carnudos.
Nós, as pilas, também temos mecanismos emocionais e até são independentes da mixórdia, nessa matéria, dos coisos agarrados a nós. Não temos é boca para expressarmos aquilo que nos vai na alma e às tantas é por isso que, de forma instintiva, procuramos incessantemente uma.
No entanto, raramente os coisos agarrados a nós verbalizam a vontade que lhes dá, generosos, de conduzirem aquela boca linda e acolhedora até nós, de partilharem connosco essa fonte inesgotável de emoção e de prazer que parece cortar-vos a respiração.
Sim, nós invejamos a vossa emoção quando se beijam. E queremos sentir também essa aceleração, esse remoinho de sensações que vos deixa com um ar absolutamente deliciado e palerma quando cada beijo mais intenso chega ao fim.

E nós, pilas, também sabemos dar valor a uma história, ou apenas um momento especial, cuja acção conduza de forma inevitável a um final prazenteiro e, por isso mesmo, estupidamente feliz. 

serviço público, pela vossa saudinha...

Acabadinha de chegar à redacção, aqui fica a informação proveniente do Brasil:

No país onde o Ministro da Saúde diz que sexo é o melhor remédio para hipertensão, já tem gente usando a punheta como genérico.

Por cá, podemos presumir que a medida venha a acolher forte aplauso do «nosso» conselho de ministros. Aliás, como sempre percursores, já tínhamos um tal Miguel a promover o «bate-punho»...

Arrisque mais

Oportunidades podem não voltar.



É melhor dois fudidos em uma pena do que um solitário voando sozinho.

Capinaremos.com

02 janeiro 2014

«Piranha» - FURFUR Magazine


Piranha from FURFUR Magazine on Vimeo.

«O naco» - Patife

Esta convidou-me para jantar. Sendo mais virado para o sim do que para o não, acabei por aceitar. Confesso que com esta idade já não tenho muita pachorra para ter de as levar a jantar antes de as pinar. Um gajo com uma picha deste tamanho não devia ser sujeito a isto. O Pacheco já varreu muita pachacha ao longo da vida para ainda ter de passar pelos pró-formas de uma refeição pré-pranchada. Mas como sou educado aceitei. Pensei que íamos comer, beber e sair num instante para começar a pinar desenfreadamente. Mas não. Ao que parece esta queria conversar e “conhecer-me melhor”. “Conhecer melhor” antes de pinar é coisa de quem já tem muitos quilómetros de picha na senisga e que agora tenta, em vão, recuperar alguma da honra fodenga. Mas como eu já tenho muitos anos disto, apressei-me a pedir o prato ao garçon para despachar o assunto. E não me enganei. Eu comi naco. Já ela comeu nacona.

Patife
Blog «fode, fode, patife»

Gajas!...

Crica para veres toda a história
Inveja


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