fruit porn from tanja Knaus on Vimeo.
16 janeiro 2014
«Lovelace» - só um filme e tantas questões que levanta!
Sinopse do filme «Lovelace»:
"Em 1972, muito antes da Internet e da explosão da indústria pornográfica, «Garganta Funda» torna-se um fenómeno. É o primeiro filme pornográfico com argumento a ser exibido nas salas de cinema, apresentando uma desconhecida e improvável estrela, Linda Lovelace.
Depois de escapar do ambiente rígido da sua família religiosa, Linda descobre a liberdade e a alta-sociedade quando se apaixona e casa com o carismático vigarista Chuck Traynor. Linda Lovelace torna-se numa sensação internacional, sobretudo por encarnar a fantasia da fascinante “vizinha do lado” com impressionantes dotes para o sexo oral. Vivendo profundamente a sua nova identidade, Linda acaba por se tornar numa entusiasta porta-voz pela liberdade sexual e pelo hedonismo desinibido.
Mas seis anos mais tarde, ela apresenta ao mundo uma outra narrativa de vida, totalmente contraditória com a personagem do ecrã, revelando-se sobrevivente duma história muito mais sombria."
Li recentemente dois artigos sobre este filme: "Eventualmente chocante", de Manuel Dias Coelho, no «Público» e "Sexo, violência e garganta funda" de Jorge Mourinha na «Ípsilon».
A minha sugestão é que leiam ambos os artigos e vejam as diferenças nas abordagens. Numa, aproveita-se para desancar na pornografia e na indústria pornográfica. Na outra, faz-se uma análise muito mais interessante e sem o fundamentalismo da primeira. Mas gostava de saber as vossas opiniões.
Let's look at the trailer:
"Em 1972, muito antes da Internet e da explosão da indústria pornográfica, «Garganta Funda» torna-se um fenómeno. É o primeiro filme pornográfico com argumento a ser exibido nas salas de cinema, apresentando uma desconhecida e improvável estrela, Linda Lovelace.
Depois de escapar do ambiente rígido da sua família religiosa, Linda descobre a liberdade e a alta-sociedade quando se apaixona e casa com o carismático vigarista Chuck Traynor. Linda Lovelace torna-se numa sensação internacional, sobretudo por encarnar a fantasia da fascinante “vizinha do lado” com impressionantes dotes para o sexo oral. Vivendo profundamente a sua nova identidade, Linda acaba por se tornar numa entusiasta porta-voz pela liberdade sexual e pelo hedonismo desinibido.
Mas seis anos mais tarde, ela apresenta ao mundo uma outra narrativa de vida, totalmente contraditória com a personagem do ecrã, revelando-se sobrevivente duma história muito mais sombria."
Li recentemente dois artigos sobre este filme: "Eventualmente chocante", de Manuel Dias Coelho, no «Público» e "Sexo, violência e garganta funda" de Jorge Mourinha na «Ípsilon».
A minha sugestão é que leiam ambos os artigos e vejam as diferenças nas abordagens. Numa, aproveita-se para desancar na pornografia e na indústria pornográfica. Na outra, faz-se uma análise muito mais interessante e sem o fundamentalismo da primeira. Mas gostava de saber as vossas opiniões.
Let's look at the trailer:
15 janeiro 2014
«Rotas errantes» - João
"Sentei-me naquele banco já o Sol começava a cair em direcção às águas. Não havia vento. Quase não havia brisa. As flores ondulavam muito devagar aqui e ali, por força das aves que batiam as asas. Livres dos homens e dos seus caprichos, voando com o que nos pareceriam rotas errantes, mas com sentido para elas. As aves não voam só porque sim. As energias poupam-se. Voam para ir a qualquer lado, e problema nosso se não lhes entendemos o vôo.
Na sombra daquela árvore, com algum porte e testemunha de muitas coisas ali passadas, aguento-me na passagem do tempo, com uma pressa enorme de te ver, mas a obrigação de ali ficar, sem me mover, aguardando apenas a tua chegada, e vendo as aves que voam, as flores que abanam, e as águas que correm ali perto.
Deixei os meus pensamentos voar com as aves. Bater asas com elas. Livre. Como se as minhas ideias também sentissem o ar e se afastassem do chão. Mais alto. E quase adormeci nesse pensamento. Olhando as aves pensava como quero paz. Como preciso de paz. E a paz veio com os teus passos. Não me dei conta. Senti as tuas mãos em mim. Uma, no ombro, a outra, na face. Chegaste por trás de mim. E ao mesmo tempo aproximaste a tua boca do meu ouvido e disseste-me Du riechst so gut. Amor, que saudades. E correste à volta do banco e sentaste-te ao meu colo, agarrando-me as mãos, e sorrindo, sorrindo muito, os dois, com lágrimas de alegria à mistura. Mudou alguma coisa? Disseste que não. Então vamos, disse-te, que quero fazer-te o jantar. Mimar-te. Amar-te. Sem tempo, sem prazo, sem pressa."
João
Geografia das Curvas
Na sombra daquela árvore, com algum porte e testemunha de muitas coisas ali passadas, aguento-me na passagem do tempo, com uma pressa enorme de te ver, mas a obrigação de ali ficar, sem me mover, aguardando apenas a tua chegada, e vendo as aves que voam, as flores que abanam, e as águas que correm ali perto.
Deixei os meus pensamentos voar com as aves. Bater asas com elas. Livre. Como se as minhas ideias também sentissem o ar e se afastassem do chão. Mais alto. E quase adormeci nesse pensamento. Olhando as aves pensava como quero paz. Como preciso de paz. E a paz veio com os teus passos. Não me dei conta. Senti as tuas mãos em mim. Uma, no ombro, a outra, na face. Chegaste por trás de mim. E ao mesmo tempo aproximaste a tua boca do meu ouvido e disseste-me Du riechst so gut. Amor, que saudades. E correste à volta do banco e sentaste-te ao meu colo, agarrando-me as mãos, e sorrindo, sorrindo muito, os dois, com lágrimas de alegria à mistura. Mudou alguma coisa? Disseste que não. Então vamos, disse-te, que quero fazer-te o jantar. Mimar-te. Amar-te. Sem tempo, sem prazo, sem pressa."
João
Geografia das Curvas
«conversa 2040» - bagaço amarelo
Eu - Porquê?
Ela - Porque, quando partem do pressuposto que não concordam uma com a outra, são incapazes de ouvir os argumentos do outro. No fundo já não querem ouvir o que o outro tem a dizer, mas sim defender a sua posição mesmo que ela já não seja defensável.
Eu - Passaste por alguma discussão assim, foi?
Ela - Sim, com o meu ex-marido. Sabes que eu trabalho longe de Aveiro... acho que era melhor levar o nosso filho comigo.
Eu - E ele não concorda contigo?
Ela - Não. Quer que o miúdo fique em Aveiro.
Eu - Quais são os argumentos dele?
Ela - Sei lá. Achas que eu ainda dou importância ao que ele diz?!
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
A origem do nome da cidade de Portimão
Puto - Estou apaixonado...
Mão - Por quem?
Puto - Por ti, mão!
(inspirado por um twit do @jafmac)_____________________________________
A malta gosta de afundar palpites:
A Gaby Taveira comentou na minha página no Google+ (e também podeis comentar na minha página pessoal e na página da colecção no Facebook):
"Tem lógica, também foi assim a origem do nome de Portugal, quando Afonso Henriques se apixonou por uma linda moira de nome Gal:
Afonso: Estou apaixonado
Gal: Por quem?
Afonso: Por tu, Gal!
Nota: Afonso tinha a voz muito grossa, não conseguia dizer «Ti», o «i» era muito fininho para a garganta dele, então dizia «tu»..."
CM:
"Conheço é a origem do nome de Cascais...
Uma Condessa era casada com um Conde, bruto e muito mau. Todos os dias malhava na condessa! Farta um dia virou-se pra ele e disse-lhe:
- Ó caralho, porque me Cascais tanto?! Drogais-vos?!"
O Charlie "ensina-nos" que "também o nome de Condeixa vem de um conde que era um engatatão do caralho, ou dizendo melhor, abusava da sua condição de nobreza correndo atrás de novas e velhas.
E dizia o povo;
- Conde, deixa a velha!
- Conde, deixa a nova!"
Ou seja, não era um Conde estável.
Mão - Por quem?
Puto - Por ti, mão!
(inspirado por um twit do @jafmac)
A malta gosta de afundar palpites:
A Gaby Taveira comentou na minha página no Google+ (e também podeis comentar na minha página pessoal e na página da colecção no Facebook):
"Tem lógica, também foi assim a origem do nome de Portugal, quando Afonso Henriques se apixonou por uma linda moira de nome Gal:
Afonso: Estou apaixonado
Gal: Por quem?
Afonso: Por tu, Gal!
Nota: Afonso tinha a voz muito grossa, não conseguia dizer «Ti», o «i» era muito fininho para a garganta dele, então dizia «tu»..."
CM:
"Conheço é a origem do nome de Cascais...
Uma Condessa era casada com um Conde, bruto e muito mau. Todos os dias malhava na condessa! Farta um dia virou-se pra ele e disse-lhe:
- Ó caralho, porque me Cascais tanto?! Drogais-vos?!"
O Charlie "ensina-nos" que "também o nome de Condeixa vem de um conde que era um engatatão do caralho, ou dizendo melhor, abusava da sua condição de nobreza correndo atrás de novas e velhas.
E dizia o povo;
- Conde, deixa a velha!
- Conde, deixa a nova!"
Ou seja, não era um Conde estável.
14 janeiro 2014
A FODA COMO ELA É (IX) - Pornográficos e sensíveis
Aprecio muito estas manifestações de pruridos sociais vindos de artistas porno, tentando desastradamente conferir uma aura de respeitabilidade àquilo que fazem: foder para todos os gostos, diante de uma câmara e por dinheiro.
Sim, quando vemos a Dona Fontes encafuando um ciclópico marsapo no esfíncter, somos imediatamente levados a reflectir na tolerância pela diferença no mundo porno, estabelecendo imediatamente um paralelo com o universo religioso... Não estará à altura dos esporranços punheto-filosóficos proporcionados por uma Christy Canyon, mas já permite alguma introspecção enquanto se arregaça a peúga diante de uns trechos de teatral sodomia.
Cara Erica: há várias coisas impossíveis no universo. Uma delas é mostrar-se voluntariamente ao mundo levando no cu de múltiplos caralhos, em planos apertados da zona de impacto, e pretender-se respeitável. É uma improbabilidade quântica, como a morte do gato de Schrödinger e essas merdas. O melhor que tem a fazer é cagar nisso - má escolha de palavras - e ser feliz no seu mister. Não se pode ter tudo, apesar de a sua anilha parecer demonstrar o contrário. Se fosse como a menina diz, o caos estalaria na Terra. Seríamos todos actores pornográficos. Esqueça o pão quentinho da manhã; o padeiro foi-se a uma rodagem com múltiplas escandinavas, toda a gente na vila achou normal, respeitável, e ainda será pago para isso.
Menos parvoíce e mais vaselina, vá.
Sim, quando vemos a Dona Fontes encafuando um ciclópico marsapo no esfíncter, somos imediatamente levados a reflectir na tolerância pela diferença no mundo porno, estabelecendo imediatamente um paralelo com o universo religioso... Não estará à altura dos esporranços punheto-filosóficos proporcionados por uma Christy Canyon, mas já permite alguma introspecção enquanto se arregaça a peúga diante de uns trechos de teatral sodomia.
Cara Erica: há várias coisas impossíveis no universo. Uma delas é mostrar-se voluntariamente ao mundo levando no cu de múltiplos caralhos, em planos apertados da zona de impacto, e pretender-se respeitável. É uma improbabilidade quântica, como a morte do gato de Schrödinger e essas merdas. O melhor que tem a fazer é cagar nisso - má escolha de palavras - e ser feliz no seu mister. Não se pode ter tudo, apesar de a sua anilha parecer demonstrar o contrário. Se fosse como a menina diz, o caos estalaria na Terra. Seríamos todos actores pornográficos. Esqueça o pão quentinho da manhã; o padeiro foi-se a uma rodagem com múltiplas escandinavas, toda a gente na vila achou normal, respeitável, e ainda será pago para isso.
Menos parvoíce e mais vaselina, vá.
«Braços» - Susana Duarte
emudeceram as asas dos corvos,
num uníssono de esplendorosa luminescência
negra
onde as asas abandonam as curvas
e a contemplação da rubra incandescência
do fogo da saliva
e das fugas tocadas pelas nossas mãos,
e realizam os voos dos dedos, e das línguas
e dos corpos enlaçados numa vida-morte
pequena,
incandescente ela própria,
de corpos nus, e de dias, e de noites
e de sementes lançadas pelas bocas
ávidas,
subsequentes à saudade, fria noite da ausência
de um abraço onde, de novo, (me) habitas
os cílios e o ventre e a humidade das mãos,
investidas por águas de outrora,
incendiadas pelas raízes das árvores que nos foram caminhos
eternos.
Susana Duarte
Foto de Ivano Cetta
Blog Terra de Encanto
num uníssono de esplendorosa luminescência
negra
onde as asas abandonam as curvas
e a contemplação da rubra incandescência
do fogo da saliva
e das fugas tocadas pelas nossas mãos,
e realizam os voos dos dedos, e das línguas
e dos corpos enlaçados numa vida-morte
pequena,
incandescente ela própria,
de corpos nus, e de dias, e de noites
e de sementes lançadas pelas bocas
ávidas,
subsequentes à saudade, fria noite da ausência
de um abraço onde, de novo, (me) habitas
os cílios e o ventre e a humidade das mãos,
investidas por águas de outrora,
incendiadas pelas raízes das árvores que nos foram caminhos
eternos.
Susana Duarte
Foto de Ivano Cetta
Blog Terra de Encanto
14 selos para a minha colecção
Na minha colecção, já tinha 92 selos de vários países.
Desta vez, estes 14 selos foram uma prendinha Na Tal... do meu amigo Pinheiro.
Obrigada, meu fofinho. Se eu não fosse lésbica não me escapavas...
Desta vez, estes 14 selos foram uma prendinha Na Tal... do meu amigo Pinheiro.
Obrigada, meu fofinho. Se eu não fosse lésbica não me escapavas...
Subscrever:
Mensagens (Atom)