Vídeo do 18º dia do projecto de exposição «processo público» que a artista Maria AA fez na galeria Weber-Lutgen de Sevilha entre 5 de Março e 12 de Abril de 2013.
Performance-instalação realizada com o grupo de fotografia criativa de Belleda Lopez.
14 março 2014
«conversa 2072» - bagaço amarelo
Eu - Eu até acho que é quando o sexo é melhor.
Ela - Achas?
Eu - Às vezes é. Ter sexo a seguir a uma discussão pode ser bom porque também é reconciliador.
Ela - Nunca tinha pensado nisso assim. Logo, quando chegar a casa, a primeira coisa que faço é discutir com o meu marido, a ver se tens razão.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Análise simbólica das manifestações diante do Parlamento
Mais uma manifestação de descontentamento , e certamente muitas outras virão diante do Palácio de São Bento.
O edifício onde funciona a Assembleia da República data do
Séc XVI.
Construído em estilo neoclássico, poucos edifícios poderiam
exprimir melhor o que existe no Homem no que toca à sua subconsciente matriz organizacional
no que ao simbolismo do Poder diz respeito.
Assente sobre a sublimação do falicismo, a fachada do edifício
replica essa eterna referência e é assim com muita naturalidade que o imóvel
transitou do seu objectivo original, mosteiro Beneditino, para sede de Poder,
mal esse Poder extinguiu as ordens religiosas, um dos braços de uma outra
expressão de Poder que na essência tende a ser sempre e apenas um.
É diante do edifício que se têm produzido ciclicamente
manifestações e é no pormenor particular do afrontamento simbólico do Poder instituído
que devemos centrar a nossa atenção.
Tecnicamente é fácil tomar o edifício se foram consideradas
as alas laterais, que estão praticamente ao mesmo nível da entrada principal. As
escadarias diante do edifício são um enorme inconveniente, já que uma
pressão de
massas nas laterais empurra quem defende o edifício para os lances inferiores fazendo
perder a eficácia de uma eventual cortina de defesa.
No entanto, os manifestantes colocam-se sempre na parte
inferior das escadarias, olhando de baixo para cima para o edifício, num
alinhamento com o topo do triângulo, o Falo ancestral, o Poder.
É um momento de enorme carga simbólica. Ao colocarem-se na parte mais
baixa da escadaria, elevando o olhar, assumem a sua posição no que à pirâmide
de Poder diz respeito, reconhecendo a sua subalternidade enquanto afrontam esse mesmo Poder. Não é a tomada
do Poder que é pretendido, mas sim a contestação do mesmo, e a tomada de lances
de escada, no sentido ascensional, emerge do mais profundo do Homem no que à
sublimação para o campo do simbólico, relativamente ao fenómeno da erecção fálica
diz respeito e quanto à projecção do mesmo como expressão de força.
Se olharmos para as fotos do edifício e as suas imediações
teremos diversas perspectivas do mesmo. Vistas
as fotos mais antigas reparamos
como as escadarias, que hoje são vistas como ante-câmaras abertas do edifício,
eram apenas um ornamento externo e que uma rua dava acesso directo a um pequeno
lance de escadas à entrada principal.
O facto de terem
feito um contínuo do empedrado ligou de forma absoluta a escadaria ao edifício,
potenciando por esse motivo todas as manifestações e operações de confrontação
ao Poder.
O que o futuro nos irá trazer, só aos Deuses cabe responder,
mas os dados estão lançados e o Homem, sendo eterno, é de forma eterna que os
dados se organizam, sempre da mesma forma, dando sempre as mesmas respostas.
E a haver acontecimento digno de nota, não será certamente pelo facto de assistirmos a manifestações.
Mas estas são certamente de levar em conta, se não se quiser consultar os oráculos.
E a haver acontecimento digno de nota, não será certamente pelo facto de assistirmos a manifestações.
Mas estas são certamente de levar em conta, se não se quiser consultar os oráculos.
Banco Mundial da Genitália
O Banco Mundial da Genitália reúne fotografias para desmistificar os padrões estéticos relativos aos órgãos sexuais. Criado por Caroline Barrueco, João Kowacs e Luiza Só, o site reúne imagens de órgãos sexuais de diversas formas, cores e aparências, para mostrar que tudo é normal. Os objectivos são “curar uma histeria obsoleta da sociedade, além, claro, de matar a curiosidade sobre a genitália alheia”, diz a descrição do projecto. Também é possível colaborar fazendo um upload anónimo (basta clicares no sinal "+" do canto superior direito). Envia o teu e celebra a diversidade do corpo humano.
crica aqui |
13 março 2014
Belicismos
Para além da preocupação demonstrada pelos homens em relação ao tamanho do pénis, existe uma, mais esconsa e menos publicitada, mas não menos absorvente: a força com que é projectado o esperma.
Diz-me a minha vasta experiência que esta condicionante masculina não tem variantes múltiplas. Os tons cinza nesta paisagem a preto e branco, são escassos.
Pelas minhas mãos passaram orgasmos masculinos que me fizeram pensar que, se não tivesse cuidado, ficaria com estalactites em todos os compartimentos. A força, o ímpeto, o impulso, a pujança e a energia com que era expulso o esperma humilhavam qualquer fonte luminosa com ambições de chafariz. Outros tive em que o espesso líquido quente e encorpado, escorria lento pelo corpo do pénis, depois de um primeiro jacto de potência pouco significativa.
Acredito que se torna mais interessante um disparo, abundante e de longo alcance. Todas as mulheres se consideram responsáveis pela quantidade e robustez da lava deste vulcão. No entanto, há fogos de artifício, elevados ao céu com a energia de foguetões da NASA, que não possuem a qualidade e o estranho e despudorado brilho do prazer do fogo preso. O deslizar lento e compacto, denso e grosso da massa leitosa que um pénis faz surgir enquanto lateja nas mãos de quem o manipula, pode ser bem mais sugestivo e capaz de despoletar manobras inolvidáveis que aproveitam esta quase seráfica forma de culminar um orgasmo.
É em nós que reside a capacidade de rentabilizar o modo como os machos se consomem na inconsciência de um orgasmo.
Não importa muito o ângulo e o alcance do míssil. O que interessa é sempre a arma que o dispara.
Camille - ociodascerejas.blogspot.comhttp://ociodascerejas.blogspot.pt/
Diz-me a minha vasta experiência que esta condicionante masculina não tem variantes múltiplas. Os tons cinza nesta paisagem a preto e branco, são escassos.
Pelas minhas mãos passaram orgasmos masculinos que me fizeram pensar que, se não tivesse cuidado, ficaria com estalactites em todos os compartimentos. A força, o ímpeto, o impulso, a pujança e a energia com que era expulso o esperma humilhavam qualquer fonte luminosa com ambições de chafariz. Outros tive em que o espesso líquido quente e encorpado, escorria lento pelo corpo do pénis, depois de um primeiro jacto de potência pouco significativa.
Acredito que se torna mais interessante um disparo, abundante e de longo alcance. Todas as mulheres se consideram responsáveis pela quantidade e robustez da lava deste vulcão. No entanto, há fogos de artifício, elevados ao céu com a energia de foguetões da NASA, que não possuem a qualidade e o estranho e despudorado brilho do prazer do fogo preso. O deslizar lento e compacto, denso e grosso da massa leitosa que um pénis faz surgir enquanto lateja nas mãos de quem o manipula, pode ser bem mais sugestivo e capaz de despoletar manobras inolvidáveis que aproveitam esta quase seráfica forma de culminar um orgasmo.
É em nós que reside a capacidade de rentabilizar o modo como os machos se consomem na inconsciência de um orgasmo.
Não importa muito o ângulo e o alcance do míssil. O que interessa é sempre a arma que o dispara.
Camille - ociodascerejas.blogspot.comhttp://ociodascerejas.blogspot.pt/
Cuequinhas «Não sejas coninhas»
Sou fã das criadoras do Hardcore Fofo desde o seu início.
Já tinha na colecção o pano de «pó caralho» e a toalha bordada «Give me one minete».
Agora, juntaram-se à colecção estas cuequinhas de senhora, com bolinhas e lacinhos azuis. Um mimo!
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Já tinha na colecção o pano de «pó caralho» e a toalha bordada «Give me one minete».
Agora, juntaram-se à colecção estas cuequinhas de senhora, com bolinhas e lacinhos azuis. Um mimo!
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
12 março 2014
«First kiss» (primeiro beijo)
"Pedimos a 20 desconhecidos para se beijarem"
Tatia Pilieva
(na realidade, é tudo encenado... mas a malta faz de conta que acredita)
)
Tatia Pilieva
(na realidade, é tudo encenado... mas a malta faz de conta que acredita)
)
«Enquanto dormias» - João
"Não adormeças antes de mim. Foi uma ordem dada com suavidade, e perdoa-me, que tombei primeiro. Nas milhentas horas dormidas em conjunto, foram muitas aquelas em que me levaste à exaustão. Creio que preferias adormecer primeiro, comigo a observar-te, porque te querias sentir cuidada, acompanhada, que alguém vigiava o espaço à tua volta e impedia os monstros de sair debaixo da cama ou de dentro dos armários. Mas perdoa-me, porque tombei. Adormeci antes de ti. Deixei-me aconchegar no teu calor, na tua pele, e o corpo deslizou, cerraram-se as pálpebras, e não vi se os monstros queriam sair, ou se as portas dos armários rangiam.
Mas o que não sabes, é que nas nossas milhentas noites, mesmo naquelas em que adormeci antes de ti, acordei depois, durante a noite, e fiquei a olhar-te no silêncio. Por vezes nem me mexia, para não te acordar, para não tirar o teu corpo de cima do meu, e já habituado à escuridão, via a tua silhueta repousando ao lado da minha, cheirava-te, afundava-me em ti enquanto tu dormias. Isso não podias saber. Enquanto dormias, não podias saber que eu, muitas, muitas vezes, estava vigilante, e nunca vi monstros, nem ouvi as portas dos armários ranger. Era só a noite, connosco lá dentro."
João
Geografia das Curvas
Mas o que não sabes, é que nas nossas milhentas noites, mesmo naquelas em que adormeci antes de ti, acordei depois, durante a noite, e fiquei a olhar-te no silêncio. Por vezes nem me mexia, para não te acordar, para não tirar o teu corpo de cima do meu, e já habituado à escuridão, via a tua silhueta repousando ao lado da minha, cheirava-te, afundava-me em ti enquanto tu dormias. Isso não podias saber. Enquanto dormias, não podias saber que eu, muitas, muitas vezes, estava vigilante, e nunca vi monstros, nem ouvi as portas dos armários ranger. Era só a noite, connosco lá dentro."
João
Geografia das Curvas
«conversa 2054» - bagaço amarelo
Eu - Fixe. Fizeste alguma coisa para isso?
Ela - Fiz. Comecei uma dieta.
Eu - Uma dieta?!?!
Ela - Sim. À noite, como não posso ir ao frigorífico buscar pão com manteiga, fico tão tensa que tenho que fazer alguma coisa com o meu marido.
Eu - Okay, mas não lhe expliques isso assim...
Ela - Já expliquei.
Eu - Já?!
Ela - Já. Ele perguntou-me o que é que se passava...
Eu - E reagiu bem.
Ela - Acho que sim. Disse qualquer coisa do tipo: "que se foda!".
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Comem cavalos, em almôndegas
A Igreja luta imenso contra a pedofilia.
No xadrez deles, por exemplo, os bispos já não comem peões.
No xadrez deles, por exemplo, os bispos já não comem peões.
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