Jarro em barro de origem desconhecida.
Um dos símbolos de fertilidade que fazem parte da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
12 abril 2014
11 abril 2014
Como eu sempre disse, os comentários são um blog dentro do blog
"Assédio sexual no trabalho?
Eu sempre digo: no lugar onde se ganha o pão... não se come a carne."
"E perder essa oportunidade de fazer uma bifana?"
Triangulo Felpudo
Les boules (III)
Uma das posições que por norma escolho para ter acesso aos testículos e regiões limítrofes é aquela que, por experiência, os homens preferem, creio que por se tornar menos “embaraçosa” ou menos incómoda, do que a de pernas levantadas, joelhos flectidos e seguros com as mãos.
Virado de costas, de nádegas ao dispor, encontra sempre modo de expor o que vai ser alvo da minha atenção. Tenho acesso quer aos testículos, quer ao períneo e ainda ao ânus que pode ser um excelente colaborador das minhas manobras, caso o homem não se decida a mostrar que é parvo.
O pénis pode ir roçando o aveludado dos tecidos ou, caso queiramos, ser colocado na direcção oposta à que normalmente adquire erecto, sendo possível fazê-lo surgir por entre os testículos. A curvatura natural é contrariada e o prazer que a glande usufrui aumenta quando lhe tocamos com os dedos ou com a língua.
Esta posição é favorável aos testículos que se podem incluir em qualquer grupo já descrito, mas tornam-se mais manobráveis os incluídos no nicho da “noz”. São testículos duros, com um volume agradável, sem exageradas dimensões e sem necessitar de cuidados acrescidos durante as “operações”. Os “pêra” são mais susceptíveis de se magoarem.
Se os aflorarmos levemente com a polpa dos dedos enquanto percorremos com a língua o períneo e a sutura medial; enquanto rodamos a palma da mão livre e lubrificada pelas nádegas do homem, preparando em simultâneo o ânus para um assomar dos nossos dedos, o homem erguerá as ancas permitindo-nos o acesso ao pénis que se torna fácil de agarrar e acariciar, voltando-o para nós de modo a que a ele cheguemos com a língua. Os testículos podem ser modelados com a palma da mão, rodados lentamente, banhados com saliva, lambidos, mordiscados e acariciados (mesmo com alguma rudeza) até os sentirmos contrair e quase desaparecer endurecidos e contraídos. Nesse instante, podemos virar o homem. Está pronto para outras manobras mais ousadas.
A L. gostava de "sapatear" com cuidado extremo os testículos “noz”!. Admito que nunca me ocorreu tocá-los dessa forma, contudo tenho de confessar que nunca deixei de ser adepta de umas ternurentas palmadinhas nos meninos que se tornam tão marotos.
10 abril 2014
Personalidade magnética
Para nunca esquecer a postura de virgem ofendida até colocou um hímen na porta do frigorífico.
Tapete de rato - mulher com peitos em três dimensões para apoio do pulso
Um acessório ergonómico na minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Lovis Corinth 10
Lovis Corinth (1858–1925) – «José e a mulher de Putífar», segunda versão, 1914 - óleo sobre tela - 77 × 62 cm. Krefeld, Kaiser-Wilhelm-Museum
09 abril 2014
«Sabes sempre tão bem» - João
"Noite. Tinha-se abatido sobre nós, e sobre todos, há já largos minutos. E frio. Na cidade encontrámo-nos nós, junto a portentosas fachadas, e tu da forma que eu gosto. Seria escusado descrevê-lo. Na verdade, é mesmo escusado, porque sabias sempre, como sempre sabes, o que gosto de ver no corpo de uma mulher. Desta feita, com tudo no sítio, a lingerie completa sem peças em falta. Tu sabias porquê, e eu também. Na fusão com o barulho ambiente questionei, depois de te olhar, tens o remoto?, e tu tinhas. Com um trejeito da boca, de certo modo trocista, lançaste a mão à mala e dela tiraste um pequeno objecto. Sorrimos.
Na longa mesa, de alva toalha, sentaste-te tu. E eu por perto, na tua diagonal. No meu bolso o pequeno controlo remoto. E melhor que isso, na tua cona o pequeno vibrador. Bem seguro, encaixado no teu calor e devidamente travado pela tua lingerie. Sentada nada havia a temer. Mas ainda havias de levantar-te e caminhar. Talvez de pernas bambas. Se conseguisses. Apanhei-te muitas vezes distraída enquanto procuravas manter uma conversa coerente com os demais convivas. Alguns terão achado que a sua conversa era a mais interessante do mundo, porque tinhas momentos de sorrir, mas também outros em que os talheres que tentavas manusear se cruzavam com estrépito, ou massacravam a comida, como se fosse ela a culpada de eu pressionar, de quando em vez e sem aviso, os botões que te faziam vibrar. Por mais que uma vez, olhei-te provocador e a seguir deste pequenos saltos na cadeira. Por mais que uma vez, senti a mesa tremer, quando os teus pés descalços (tiveras a prudência de deixar os saltos perto, mas desligados do teu corpo) lhe batiam. Imaginei-te a querer sair dali, desesperadamente. Os nossos olhares foram muitas vezes assim. Vamos embora daqui, por favor. Depressa. Quero ir embora contigo. Já. E eu de remoto na mão, e tu de vibrador na cona.
E a tua tortura não era maior que a minha. Era diferente. Eras tu no precipício do orgasmo, e eu a ler-te todos os movimentos, a tentar fazer-te caminhar entre a segurança e a queda, e torturado de tesão, de quem só queria arrebatar-te dali para fora e consumir-te num corpo agarrado com fome e roupas rasgadas. E quando dali finalmente nos subtraímos, preparámo-nos para fechar a noite, subindo a rua calmamente, ardendo por dentro, o teu braço dado no meu e os teus saltos navegando as pedras escorregadias e molhadas. Menos molhadas que tu, tristemente escorregadias comparadas com o teu corpo quente. E num ponto mais escuro da cidade, pediste-me emprestado o sobretudo que colocaste sobre os ombros, cobrindo-te um pouco abaixo dos joelhos, disseste espera um pouco, e com uma agilidade invejável, num movimento contínuo, ultrapassaste a saia e a lingerie, e retiraste o pequeno vibrador que te havia torturado toda a noite. Deste-mo para a mão e sabias o que eu ia fazer. Só podias saber o que eu ia fazer. Segurei-o com cuidado, que me deslizava nos dedos, e lambi-o, sôfrego, e disse que sabes bem, sabes sempre tão bem."
João
Geografia das Curvas
Na longa mesa, de alva toalha, sentaste-te tu. E eu por perto, na tua diagonal. No meu bolso o pequeno controlo remoto. E melhor que isso, na tua cona o pequeno vibrador. Bem seguro, encaixado no teu calor e devidamente travado pela tua lingerie. Sentada nada havia a temer. Mas ainda havias de levantar-te e caminhar. Talvez de pernas bambas. Se conseguisses. Apanhei-te muitas vezes distraída enquanto procuravas manter uma conversa coerente com os demais convivas. Alguns terão achado que a sua conversa era a mais interessante do mundo, porque tinhas momentos de sorrir, mas também outros em que os talheres que tentavas manusear se cruzavam com estrépito, ou massacravam a comida, como se fosse ela a culpada de eu pressionar, de quando em vez e sem aviso, os botões que te faziam vibrar. Por mais que uma vez, olhei-te provocador e a seguir deste pequenos saltos na cadeira. Por mais que uma vez, senti a mesa tremer, quando os teus pés descalços (tiveras a prudência de deixar os saltos perto, mas desligados do teu corpo) lhe batiam. Imaginei-te a querer sair dali, desesperadamente. Os nossos olhares foram muitas vezes assim. Vamos embora daqui, por favor. Depressa. Quero ir embora contigo. Já. E eu de remoto na mão, e tu de vibrador na cona.
E a tua tortura não era maior que a minha. Era diferente. Eras tu no precipício do orgasmo, e eu a ler-te todos os movimentos, a tentar fazer-te caminhar entre a segurança e a queda, e torturado de tesão, de quem só queria arrebatar-te dali para fora e consumir-te num corpo agarrado com fome e roupas rasgadas. E quando dali finalmente nos subtraímos, preparámo-nos para fechar a noite, subindo a rua calmamente, ardendo por dentro, o teu braço dado no meu e os teus saltos navegando as pedras escorregadias e molhadas. Menos molhadas que tu, tristemente escorregadias comparadas com o teu corpo quente. E num ponto mais escuro da cidade, pediste-me emprestado o sobretudo que colocaste sobre os ombros, cobrindo-te um pouco abaixo dos joelhos, disseste espera um pouco, e com uma agilidade invejável, num movimento contínuo, ultrapassaste a saia e a lingerie, e retiraste o pequeno vibrador que te havia torturado toda a noite. Deste-mo para a mão e sabias o que eu ia fazer. Só podias saber o que eu ia fazer. Segurei-o com cuidado, que me deslizava nos dedos, e lambi-o, sôfrego, e disse que sabes bem, sabes sempre tão bem."
João
Geografia das Curvas
Subscrever:
Mensagens (Atom)