21 maio 2014

Crème Caramel

«desabafo» - bagaço amarelo

Às vezes tenho vergonha de género, o que quer dizer que tenho vergonha de ser homem. Com "h" minúsculo. Isso acontece-me sempre que leio alguma coisa sobre violência doméstica. É que a estatística não engana e, enquanto as vítimas são quase sempre mulheres, os agressores são quase sempre homens.
São os homens que têm esta capacidade de transformar um beijo num murro, ou de passar de uma mão dada para uma mão sufocante à volta do pescoço. Este ano já vamos em dezoito vítimas mortais neste país, todas elas mulheres cuja culpa foi apaixonarem-se pela pessoa errada.
É certo que a violência entre quatro paredes é sempre um acto de cobardia mas, para além disso, o que retira qualquer capacidade de compreensão é essa metamorfose da paixão em violência. Nisto tudo tenho apenas uma certeza: se é possível o Amor transformar-se em agressão, já a agressão nunca se transforma em Amor. É uma fria verdade sobre a nossa espécie, mas é assim.
Sei que a minha vida emocional me leva a muitos sítios diferentes e é grande por isso mesmo. Leva-me ao sofrimento algumas vezes, à felicidade plena outras vezes. Se algum dia me tivesse levado à violência seria apenas isso: uma vida pequena.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Pensas que vou foder-te» - João

"Pensas que vou foder-te como se fosses um frango assado, mas viro-te de barriga para baixo e puxo os teus braços para trás, que prendo como uma chave enquanto te seguro os cabelos. Enfio-te o caralho na cona molhada e faço-o deslizar. Sem dó. Sem piedade. Pensas que vou foder-te assim, à vista, à luz, mas coloco as minhas mãos sobre a tua cara, tapo-te os olhos, reduzo-te um sentido para que se amplifiquem os outros. Pensas que vou foder-te. E estás tão enganada. Não vou foder-te, ou tu a mim. Vamo-nos foder, um ao outro, como tem de ser."
João
Geografia das Curvas

Telefone



Gerhard Vormwald - Revista Oui (França), 1975

Via Bernard Perroud

20 maio 2014

Sexo e humor, por Bruno Bozzetto

Eva portuguesa - «Voltaste! Ou não...»

Voltaste! Ou não... Nem sei bem.
Quero acreditar que fui eu que te fiz voltar... o som do meu riso, o toque da minha pele na tua, o cheiro do meu cabelo, a verdade que sempre viste nos meus olhos...
Quero que tenhas voltado para mim. Por mim. Porque não consegues estar longe. Porque te realizas e tornas homem na partilha da nossa intimidade; tanta e tão pouca ao mesmo tempo. Porque és feliz nos breves minutos que passamos juntos. Porque, legítima ou não, é a nossa "relação" que te completa.
Voltaste por mim e para mim. Ou talvez não. Talvez apenas não tivesses para onde ir. Talvez apenas não tivesses mais ninguém para quem voltar.
Mas voltaste... e vieste ter comigo...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«Tu nombre» - Susana Duarte

Te imprimo en el borde de mis sentidos
donde el limbo apenas es un camino
salto de hoja en hoja y en la naturaleza viva de tus manos
abro mi boca sedienta del agua que sale de tu cuerpo

Ondeo las líneas de tu tallo y
me nutro con tu vida:

semilla,
fuente,
flor nocturna
y durazno rosado;
luz naciente
ángulo inexistente de una curva,
cuarto creciente
de mi luna.

te imprimo en el rincón ambiguo de los sueños
a la espera del sol naciente, cortante de mis venas

amplitud de navegación de las flores, en la cala
donde vestí las flores al mirarlas,

luz

cueva de lobos de una nueva montaña
donde imprimimos la especie, en los ojos azules de tu boca

te imprimo en el borde de mis sentidos
donde el limbo es el margen de la vida

por medio de encrucijadas y ligaciones extrañas
pero donde siempre reina tu nombre…


Susana Duarte
(poema e foto)
Tradução: Tiziana Calcagno

Blog Terra de Encanto

Rádio a pilhas com par de mamocas

Rádio (AM/FM) com par de mamas cujos mamilos são os botões de sintonia e de volume.
A partir de agora, na minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)









19 maio 2014

Aula de CSS naturista


CSS Naturist from Exey Panteleev on Vimeo.

«conversa 2073» - bagaço amarelo





Ela - Detesto que um homem me pergunte se eu gosto dele antes de me convidar para jantar.
Eu - Porquê?
Ela - Prefiro que ele assuma que eu gosto e pronto, convide.
Eu - E se tu não gostares?
Ela - Vou na mesma. Pelo menos janto.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A vida não é fácil

Estamos tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe…


Uma homenagem a todos amores que estão distantes no momento.

Capinaremos.com