10 setembro 2014

«conversa 2100» - bagaço amarelo

Ela - Tenho quarenta e cinco anos e estou no limite da idade para arranjar um namorado decente.
Eu - Acho que não é bem assim, mas pronto.
Ela - Espero que não seja. Não queria arranjar um namorado decente já...
Eu - Não?!
Ela - Não. Também estou no limite da idade para ter uma vida sexual de jeito e com um namorado decente isso não se consegue.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A Nu





E a matemática não é uma batata



09 setembro 2014

Documentário sobre um filme norte-americano dos anos 60


13174_10429_the_very_sensuous_wife1.mov from Oddball Film + Video on Vimeo.

Eva portuguesa - «Momentos»

Gosto de momentos. Reais. Sentidos. Verdadeiros. Quando deixamos de ser quem queremos e passamos a ser quem somos. Quando deixamos cair o faz de conta e expomos o Eu. Gosto de conhecer esse Eu. O meu e o teu. Gosto de ver os meus defeitos. E gosto quando me deixas ver os teus. Gosto de momentos honestos. Momentos mal dispostos de quem eu gosto. Gosto de verdades. Gosto de viver os dias cinzentos e conhecer os sonhos guardados. Gosto de pessoas honestas, verdadeiras, transparentes. Gosto do teu lado atrevido, aventureiro, sexual. Gosto da tua faceta carente, rabugenta, solitária.
Mas acima de tudo, gosto de ti. E dos momentos vividos contigo.


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

«talvez as tuas mãos se tenham perdido, entre o nevoeiro e o silêncio das águas» - Susana Duarte

talvez o nevoeiro tenha espaços sombrios
onde cabem as mãos.

talvez por isso, as
dúvidas te habitem os olhos.

talvez as tuas mãos se tenham perdido,
entre o nevoeiro e o silêncio
das águas.

as águas agitam as mãos
escondidas nas névoas
de Setembro,
e escondem as dúvidas
nas teclas negras do piano.

és o toque abrupto da partida,
e a seda suave sobre o leito.
nas tuas dúvidas, os sonhos;
nas minhas mãos, o peito nu
e a trémula rosa desfolhada.

talvez as mãos caibam onde
cabem os dias. e as noites.
talvez sejas mais do que me lembro,
e menos do que pressinto.
talvez o nevoeiro te esconda o rosto,
e a memória se nutra de absinto.

talvez tu, sobre os dias.
talvez os dias, sobre as névoas.
talvez o silêncio, sobre tudo o resto,
e a infinitude das memórias com que me vestiste.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Cinto com uma mulher a beijar... outra

Fivela de cinto em metal dourado com 2 mulheres.
Idêntica a uma outra fivela que já tinha na minha colecção mas num dourado mais claro e sem o cinto.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)




08 setembro 2014

Red Bull - «Danny MacAskill na Mansão Playboy»

«conversa 2099» - bagaço amarelo

Ela - Não devia ter cortado totalmente a relação com o meu ex-marido.
Eu - E cortaste?
Ela - Sim, o ambiente entre nós tornou-se insuportável. Infelizmente, acabámos da pior maneira.
Eu - E estás arrependida, é isso?!
Ela - Sim. Esta semana tenho que levar o carro à inspecção e ele dava muito jeito para isso. Não tenho é coragem de lhe pedir...
Eu (risos) - Estou emocionado com tanta sensibilidade.

(dois minutos depois)
Ela - Estava à espera que te oferecesses para me levar o carro à inspecção, pá!
Eu - Azar, também detesto levar o meu carro à inspecção.
Ela - Pronto... nem como ex-marido me servias.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Você terá empatia com essa estátua…

Nem todos somos africanos.


Capinaremos.com

07 setembro 2014

«fl(e/u)sh»

«fl(e/u)sh» é uma conversação sobre a erotização do corpo, particularmente da própria carne. Aqui a paisagem da figura é desprovida dos seus significados óbvios, e as formas da carne não especificadas mudam num único quadro. Como os verbos se manifestam na corporalidade, o espectador é livre para projectar ou refutar uma implicação erótica.

[colaboração entre Linda Cornflake & Traci Matlock]


fl(e/u)sh from Traci Matlock on Vimeo.

Por um Dia do Selo



Façamos de hoje o Dia Nacional do Selo, essa antiguidade leve, fininha e rendilhada remetida para peça de museu pelo advento dos endereços electrónicos e das novas tecnologias que na prática apenas sobrevive impressa nos bilhetes dos Correios e nas preciosidades dos coleccionadores.

Não obstante não devemos desperdiçar estes dias de alguma coisa e sem querer apelar à agressividade de começarmos a distribuir selos uns aos outros creio que podemos aproveitar para comemorar a liberdade de hoje não nos preocuparmos com alguma coisa. Em concreto, os homens podem hoje esquecer o cuidado da última pinguinha não cair no cuecame já que a sua evidência é apenas comemorativa deste dia. Também as mulheres, excepto se lhes calhar hoje ser dia de tampão ou de penso higiénico, podem não colocar o pensinho diário na cuequita e ostentar orgulhosas o selo do dia, ao mesmo tempo que permitem a sua leitura labial.

Uma última coisa que me motiva a comemorar este dia é a descompressão que permite já que durante estas 24 horas mais vale selo do que parecê-lo, como uma dia extra de Carnaval em que ninguém vai levar a mal.



Beleza tá nos olhos de quem vê



Renan Lima
Dentro da Caveira