Um sábado qualquer...
13 dezembro 2014
12 dezembro 2014
Postalinho de Helsínquia (3)
"Hotel Sokos Aleksanteri."
JCI
O Bartolomeu, até a Finlândia ode:
Na Finlândia, meus senhores
É como manda o figurino
Há para todos os sabores
É só "push" e sai do fino
Sai pró cabelo e prá ratola
Só convém não trocar de mão
Até dá para a peidola
Lava tudo com satisfação
E para os menos hábeis
Nestas lides das lavagens
Fornecem finlandezas ágeis
Em levar o cliente às nuvens
Vêm todas sorridentes
Alegres e brincalhonas.
Até lhes lavam os dentes
Esfregando com as bordas das conas.
Deixam um tipo bem limpinho
De fungos e de carteira
Esfolam-lhe bem o corpinho
Com uma arte certeira
Push, push com jeitinho
e com muita dedica São
Que não falte o dinheirinho
é o que pede o patrão
JCI
O Bartolomeu, até a Finlândia ode:
É como manda o figurino
Há para todos os sabores
É só "push" e sai do fino
Sai pró cabelo e prá ratola
Só convém não trocar de mão
Até dá para a peidola
Lava tudo com satisfação
E para os menos hábeis
Nestas lides das lavagens
Fornecem finlandezas ágeis
Em levar o cliente às nuvens
Vêm todas sorridentes
Alegres e brincalhonas.
Até lhes lavam os dentes
Esfregando com as bordas das conas.
Deixam um tipo bem limpinho
De fungos e de carteira
Esfolam-lhe bem o corpinho
Com uma arte certeira
Push, push com jeitinho
e com muita dedica São
Que não falte o dinheirinho
é o que pede o patrão
Paradoxos
Gerações de gajos a entalarem a pila no fecho das calças e nem assim o velcro conseguiu impor-se.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
E o que o Sharkinho decerto não quereria era ser odido pelo Bartolomeu... mas foi:
ao fecho éclair, tão velhinho
Era preciso que cada um tivesse
Um mangalho mais fofinho
Como um ursinho de peluche
Confortável na sua toca
Que só saísse pró duche
Ou para lhe fazerem uma bomboca
Mas o bicho é caprichoso
e o que o faz entalar
É o carácter oficioso
Com que se põe a pular
Pula feito um saltitão
Sem reconhecer o dono
Quando lhe salta na mão
Julgando tratar-se de um cono
Por isso, paga com o corpo
Levando forte entalão
Mas mesmo assim, àquele porco
Nunca lhe falta o tesão
Ora então, está bom de ver
Que de fecho não se trata
A questão está em saber
Quando é mão e não é rata.
«Sapatos» - João
"Eu gosto de sapatos de mulher. E se ficasse por aqui, com aquela frase, todo o género de coisas kinky seria pensado a meu respeito. Pensariam que eu gosto de calçar sapatos de mulher, ou pensariam que me excito só de olhar para eles, que me venho neles ou os uso como copo. Não. Tenham tento. A minha cabeça é extremamente pornográfica, o sexo é uma constante do meu raciocínio, mas mesmo eu sou selectivo nos pratos que como. Eu gosto de sapatos de mulher, sim, mas nos pés de uma mulher. Gosto de as ver bonitas, com sapatos bonitos, que as façam sentir-se confiantes e muito sexy, e neste tanto os saltos têm de ser altos. O contorno das pernas altera-se, a postura altera-se, e não é igual foder – contra a parede – uma mulher com saltos altos ou descalça. Também é por isto que acho as sabrinas uma coisa deprimente. Um sinal de desistência da vida, uma maneira de dizer que hoje não me sinto sexy, hoje não quero ser fodida à bruta contra esta janela, hoje não quero que me enfies o caralho bem fundo e me faças doer um bocadinho. É como os fatos de treino num homem. O princípio é quase o mesmo. Um homem de fato (ou pelo menos bem arranjado) está a dizer a uma mulher que vai fodê-la de um modo muito executivo, hoje fodo-te com classe, hoje agarro nesta gravata e amarro-te, tenho tanta confiança em mim que te vou fazer vir massajando-te a cona como dedos que deslizam num tecido caro, vou tocar-te com a mesma destreza com que coloco uns botões de punho. Um fato de treino não; diz que hoje fico sentado aqui a comer amendoins e a ver o canal de desporto. Eu gosto de sapatos de mulher, com salto alto. E não é pelas tais razões kinky. É pelo que faz por vós, pela confiança que vos dá, e pela tesão que daí resulta. E se me vier neles, é porque pingou. Ao menos que não sejam de camurça, que dá mais trabalho limpar."
João
Geografia das Curvas
João
Geografia das Curvas
11 dezembro 2014
Postalinho do Japão
"Boa noite.
Em Tóquio, uma das boas alternativas ao tradicional sushi é o KFC... e algumas pizzas..."
Jorge Prendas
Em Tóquio, uma das boas alternativas ao tradicional sushi é o KFC... e algumas pizzas..."
Jorge Prendas
Filmes pornográficos em Super 8
«Viva! French Porno in Color» e «Babe - Covered with cum».
Não sendo uma "especialidade" da minha colecção, estes filmes Super 8 juntam-se a outros em VHS e DVD da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Não sendo uma "especialidade" da minha colecção, estes filmes Super 8 juntam-se a outros em VHS e DVD da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
De varas...

Patife
@FF_Patife no Twitter
10 dezembro 2014
As Mãos!
Olás...
"As Mãos.
Vem cá
Vem. Cair, comigo.
Vem, mas que seja logo.
Vem. Quase não te espero.
Cair, na cama, na areia
Mesmo no lodo.
Se não vens me phoder... Uso-me e me phodo!
Mamãe Coruja
O Bartolomeu, quando vê uma palavra começada por "ph", começa logo a oder:
"Vou aí
Vou. Cair contigo.
Vou, agora, vou mais logo
Vou num gemido, num ai,
Meter-te a língua no umbigo
Deixar o teu corpo em fogo.
Vou. Sei que estás à espera
Caída nua, na tua cama
O teu tesão é uma fera
Que já se espoja na lama
Vou, enfernizar o teu ser
Atear a tua lareira
Vou-te dar a conhecer
O jorro da minha mangueira
E se não te for Phoder
Por ter perdido o tesão
Então lá terá de ser...
Em vez de mim, irá o João!"
(De um post, "Vem", de Lou Alma, nasceu este comentário, de uma cabeça sem muita noção, "As Mãos!". Tomara que as mãos não sejam levadas à cabeça, ao lerem esse trecho, até porque o ato é bem praticado nas horas vagas e solitárias de muitos e muitos, imaginação afora):
"As Mãos.
Vem cá
Vem. Cair, comigo.
Vem, mas que seja logo.
Vem. Quase não te espero.
Cair, na cama, na areia
Mesmo no lodo.
Se não vens me phoder... Uso-me e me phodo!
Mamãe Coruja
O Bartolomeu, quando vê uma palavra começada por "ph", começa logo a oder:
"Vou aí
Vou. Cair contigo.
Vou, agora, vou mais logo
Vou num gemido, num ai,
Meter-te a língua no umbigo
Deixar o teu corpo em fogo.
Vou. Sei que estás à espera
Caída nua, na tua cama
O teu tesão é uma fera
Que já se espoja na lama
Vou, enfernizar o teu ser
Atear a tua lareira
Vou-te dar a conhecer
O jorro da minha mangueira
E se não te for Phoder
Por ter perdido o tesão
Então lá terá de ser...
Em vez de mim, irá o João!"
«O que sempre soube das mulheres mas tive à mesma de perguntar» - Rui Zink
Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça,mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco.
Rui Zink
Rui Zink
Postalinho de Sangalhos (1)
"Arte contemporânea africana, parte da colecção Berardo no Underground Museum das Caves Aliança."
Daisy Moreirinhas
Daisy Moreirinhas
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