12 dezembro 2014

Postalinho de Helsínquia (3)

"Hotel Sokos Aleksanteri."
JCI


O Bartolomeu, até a Finlândia ode:

Na Finlândia, meus senhores
É como manda o figurino
Há para todos os sabores
É só "push" e sai do fino

Sai pró cabelo e prá ratola
Só convém não trocar de mão
Até dá para a peidola
Lava tudo com satisfação

E para os menos hábeis
Nestas lides das lavagens
Fornecem finlandezas ágeis
Em levar o cliente às nuvens

Vêm todas sorridentes
Alegres e brincalhonas.
Até lhes lavam os dentes
Esfregando com as bordas das conas.

Deixam um tipo bem limpinho
De fungos e de carteira
Esfolam-lhe bem o corpinho
Com uma arte certeira

Push, push com jeitinho
e com muita dedica São
Que não falte o dinheirinho
é o que pede o patrão

Paradoxos


Gerações de gajos a entalarem a pila no fecho das calças e nem assim o velcro conseguiu impor-se.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

E o que o Sharkinho decerto não quereria era ser odido pelo Bartolomeu... mas foi:

Para que o velcro se impusesse
ao fecho éclair, tão velhinho
Era preciso que cada um tivesse
Um mangalho mais fofinho

Como um ursinho de peluche
Confortável na sua toca
Que só saísse pró duche
Ou para lhe fazerem uma bomboca

Mas o bicho é caprichoso
e o que o faz entalar
É o carácter oficioso
Com que se põe a pular

Pula feito um saltitão
Sem reconhecer o dono
Quando lhe salta na mão
Julgando tratar-se de um cono

Por isso, paga com o corpo
Levando forte entalão
Mas mesmo assim, àquele porco
Nunca lhe falta o tesão

Ora então, está bom de ver
Que de fecho não se trata
A questão está em saber
Quando é mão e não é rata.

«Sapatos» - João

"Eu gosto de sapatos de mulher. E se ficasse por aqui, com aquela frase, todo o género de coisas kinky seria pensado a meu respeito. Pensariam que eu gosto de calçar sapatos de mulher, ou pensariam que me excito só de olhar para eles, que me venho neles ou os uso como copo. Não. Tenham tento. A minha cabeça é extremamente pornográfica, o sexo é uma constante do meu raciocínio, mas mesmo eu sou selectivo nos pratos que como. Eu gosto de sapatos de mulher, sim, mas nos pés de uma mulher. Gosto de as ver bonitas, com sapatos bonitos, que as façam sentir-se confiantes e muito sexy, e neste tanto os saltos têm de ser altos. O contorno das pernas altera-se, a postura altera-se, e não é igual foder – contra a parede – uma mulher com saltos altos ou descalça. Também é por isto que acho as sabrinas uma coisa deprimente. Um sinal de desistência da vida, uma maneira de dizer que hoje não me sinto sexy, hoje não quero ser fodida à bruta contra esta janela, hoje não quero que me enfies o caralho bem fundo e me faças doer um bocadinho. É como os fatos de treino num homem. O princípio é quase o mesmo. Um homem de fato (ou pelo menos bem arranjado) está a dizer a uma mulher que vai fodê-la de um modo muito executivo, hoje fodo-te com classe, hoje agarro nesta gravata e amarro-te, tenho tanta confiança em mim que te vou fazer vir massajando-te a cona como dedos que deslizam num tecido caro, vou tocar-te com a mesma destreza com que coloco uns botões de punho. Um fato de treino não; diz que hoje fico sentado aqui a comer amendoins e a ver o canal de desporto. Eu gosto de sapatos de mulher, com salto alto. E não é pelas tais razões kinky. É pelo que faz por vós, pela confiança que vos dá, e pela tesão que daí resulta. E se me vier neles, é porque pingou. Ao menos que não sejam de camurça, que dá mais trabalho limpar."
João
Geografia das Curvas

«Fé»- Shut up, Cláudia!




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11 dezembro 2014

Compassion Crew - «Masters Of The Gentlemanly Art»


Compassion Crew - Masters Of The Gentlemanly Art from simon landrein on Vimeo.

Postalinho do Japão

"Boa noite.
Em Tóquio, uma das boas alternativas ao tradicional sushi é o KFC... e algumas pizzas..."
Jorge Prendas



Filmes pornográficos em Super 8

«Viva! French Porno in Color» e «Babe - Covered with cum».
Não sendo uma "especialidade" da minha colecção, estes filmes Super 8 juntam-se a outros em VHS e DVD da minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)




De varas...

Após a orquestra só pensava: se esta está habituada a soprar numa tuba não deve ter grandes dificuldades em abocanhar-me o trombone.

Patife
@FF_Patife no Twitter

10 dezembro 2014

As Mãos!

Olás...


(De  um  post"Vem", de Lou Alma, nasceu este comentário, de uma cabeça sem muita noção, "As Mãos!". Tomara que as mãos não sejam levadas à cabeça, ao lerem esse trecho, até porque o ato é bem praticado nas horas vagas e solitárias de muitos e muitos, imaginação afora):

"As Mãos.

Vem cá
Vem. Cair, comigo.
Vem, mas que seja logo.
Vem. Quase não te espero.
Cair, na cama, na areia 
Mesmo no lodo.
Se não vens me phoder... 
Uso-me e me phodo!  


Mamãe Coruja


O Bartolomeu, quando vê uma palavra começada por "ph", começa logo a oder:

"Vou aí
Vou. Cair contigo.
Vou, agora, vou mais logo
Vou num gemido, num ai,
Meter-te a língua no umbigo
Deixar o teu corpo em fogo.

Vou. Sei que estás à espera
Caída nua, na tua cama
O teu tesão é uma fera
Que já se espoja na lama

Vou, enfernizar o teu ser
Atear a tua lareira
Vou-te dar a conhecer
O jorro da minha mangueira

E se não te for Phoder
Por ter perdido o tesão
Então lá terá de ser...
Em vez de mim, irá o João!"

«O que sempre soube das mulheres mas tive à mesma de perguntar» - Rui Zink

Tratam-nos mal, mas querem que as tra­temos bem. Apai­xonam-se por se­rial-kil­lers e de­pois queixam-se de que nem um pos­ta­linho. Es­crevem que se de­su­nham. Fingem acre­ditar nas nossas men­tiras desde que te­nhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e to­leram-nos porque se acham su­pe­ri­ores. São su­pe­ri­ores. Não têm o gene da violência, em­bora seja me­lhor não as pro­vo­carmos. Per­doam fa­cil­mente, mas nunca es­quecem. Bebem ci­cuta ao pe­queno-almoço e des­tilam mel ao jantar. Têm uma ca­pa­ci­dade de en­trega que até dói. São óptimas mães até que os fi­lhos fazem 10 anos, de­pois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já de­pende. Têm dias. Têm noites. Con­se­guem ser tão cal­cu­listas e mal­dosas como qual­quer homem, só que com muito mais nível. In­ven­taram o telemóvel ao vo­lante. São co­ra­josas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o se­guro morreu de velho e estão muito es­cal­dadas. Fazem-se de ino­centes e (mi­lagre!) por esse acto de von­tade tornam-se mesmo ino­centes. Nunca perdem a ca­pa­ci­dade de se des­lum­brarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão fe­lizes. Não com­pre­endem nada. Com­pre­endem tudo. Sabem que o corpo é pas­sa­geiro. Sabem que na vi­agem há que tratar bem o pas­sa­geiro e que o amor é um bom fio con­dutor. Não são de con­fiança, mas até a mais in­fiel das mu­lheres é mais leal que o mais fiel dos ho­mens. São tra­madas. Comem-nos as papas na cabeça,mas de­pois levam-nos a co­lher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jan­ta­rada de amigos – elas quando jogam é para ga­nhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acre­ditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, con­tentam-se com pouco.

Rui Zink

Postalinho de Sangalhos (1)

"Arte contemporânea africana, parte da colecção Berardo no Underground Museum das Caves Aliança."
Daisy Moreirinhas

Convite duplo