11 fevereiro 2015

Quem te avisa...


Pornografia política

«De acordo com o primeiro-ministro, as ideias do Syriza são “um conto de crianças”. É possível, não digo que não. Mas as ideias de Passos Coelho são, como sabemos, um filme para adultos. E o traseiro que o protagoniza, infelizmente, é o nosso.»

Ricardo Araújo Pereira



Postalinho do Brasil

Ora aqui está o que se pode chamar um acrónimo da mãe!
Ainda pensei que fosse uma brincadeira mas é a sério.


Eva portuguesa - «Fodamos»

Vi este título e fiquei a pensar: provavelmente censurável, mas faz todo o sentido.
Porquê dizer fazer amor quando a maior parte das vezes fodemos? 
Será uma ofensa para ambas as situações. 
Quantos de nós sabemos realmente o que é o amor, para proclamar que o fazemos? E qual o problema de foder, se é isso que apetece a ambos? Não será muito pior chamar amor à busca primitiva e carnal do prazer? Não será muito mais ofensivo diminuir o sentido máximo da existência a uma satisfação instintiva e egocêntrica de desejos puramente físicos e básicos; animalescos até? 
Os animais não sabem o que é o amor. Mas fodem.
E nós? Sabemos o que é o amor?...
Então, sem medos, receios ou censura, sugiro: fodamos!


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Nem tudo o que nos fode é erótico...



10 fevereiro 2015

«Aphrodite» - Felix Sputnik


Aphrodite from Felix Sputnik on Vimeo.

Metam os canhões para dentro!


Arietes? Bacamartes? Deixem-se de lirismos, essa merda não resiste a uma simples faca de cozinha. Ou a uma mandíbula determinada.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«os meus braços curvos foram ao encontro da madrugada do teu nome» - Susana Duarte

os meus braços curvos foram ao encontro da madrugada do teu nome

içaram manhãs, por entre pedaços de madrepérola, encontrando praias
onde as conchas se perderam. levantaram voo, os meu braços, ao encontro
das mãos que me ofereces. encontrá-las-ão, os meus braços.

preciso que não desistas. não ergas nevoeiros onde os braços te fogem,
nem plantes árvores gigantes para te cercares onde os voos todos
do meu corpo te não encontrem. saberei sempre onde estás, se perto
de mim, todavia, ficares. os meus braços curvos são aves sonâmbulas,
porventura estranhas, porventuras raras, na procura da imensidão
da paixão. içaram algas, os meus braços curvos, salientes nos ossos
de todos os ramos, secos, de árvores gigantes. encontra-os, não desistas.

fica comigo. saberei erguer os braços sobre ti, envolvendo-te o peito
com todas as suaves carícias dos meus dedos. preciso que fiques.
procura-me. estarei onde encontrares os meus braços.

Susana Duarte
Blog Terra de Encanto

Maya

Estatueta de autor desconhecido, em bronze fundido com o método da cera perdida e base de mármore preto, com feltro no fundo.
Tem uma racha... mas não é defeito.
Dimensões da estatueta: 32 x 19 x 9cm.
Dimensões da base: 30 x 16 x 3cm.
Peso da estatueta: 2,3 kg.
Peso total: 5,9 kg
Uma peça deliciosa da minha colecção.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)






09 fevereiro 2015

Carnivore Club - «F-Up Insurance»

«Não precisamos de pornografia» - João

"Não preciso de pornografia, não quero putas, tu és toda a minha pornografia, tu és a minha puta, és a minha foda com gemidos, de tornozelos no ar ou joelhos levados aos ombros, és a minha canzana, és a puta que me cavalga o caralho, que oscila as ancas em mim, que me agarra com força, crava os dedos, morde, excita, incita. Não preciso de pornografia para nada, não quero putas para nada, tu és tudo, o ápice dos ápices, a minha rainha de cona molhada em caralho régio pingado de ti, as tuas coxas que seguro com vontade de tas trincar, as tuas mãos que seguro com os braços cruzados atrás das costas. Não, eu não quero pornografia para nada. A pornografia não tem nada para nos ensinar. Temo-la toda em nós. E ainda mais alguns truques. Não na manga, que a nudez no-las leva, mas com os sentidos trocamos ideias, e sabemos sempre como fazer o outro vir-se, e vimo-nos, foda-se, como nos vimos. Não precisamos de pornografia para nada. Nós somos a pornografia. A nossa. Só nossa."
João
Geografia das Curvas

«respostas a perguntas inexistentes (294)» - bagaço amarelo

Outono

É comum dizer-se que o tempo anda maluco. Anda mesmo. A única coisa que não mudou na rua onde acordo foi a cor das árvores. Parece que algum pintor chegou ali e deu umas pinceladas de vermelho para contrastar com o cinzento dos edifícios que se vêem até à linha do horizonte.
Existem dois tipos de árvores: aquelas que exibem com orgulho a sua cor outonal e aquelas que perderam totalmente a folhagem. As árvores são como as pessoas. Algumas estão felizes, outras estão tristes. Um pouco mais ao fundo, quase a desaparecer numa curva, uns ramos finos e articulados seguram em esforço uma última folha. É uma árvore triste, mas que não desiste de ser feliz. E é assim que me lembro dela.
Às vezes dou-lhe a mão e a folha sou eu. Sinto-me um enorme petroleiro puxado por uma frágil embarcação prestes a afundar-se. Ainda assim, todos os dias ela me salva também a mim, sem sequer perceber muito bem como ou porquê. É a existência, acho eu. Poucas pessoas percebem essa mensagem do Outono, quando ele varre de frio as ruas da cidade e empurra todo o calor do mundo para dentro de cada casa. Às vezes num abraço, outra vezes num sorriso, outras vezes até numa discussão sobre um copo partido.
Ninguém devia acreditar no destino, com excepção daquele que o Outono nos traz.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

A primeira tentaSão de Cristo ( Pós- RessurreiSão )

crica aqui