16 maio 2015

Grande iceberg!...

... aos 28 segundos do vídeo.



Se não tens tempo para ir ver, é isto:


«Joana e Segismundo» - por Rui Felício

Os olhares masculinos não se despegam dela por onde quer que passe. Os femininos, esses, denunciam a inveja que ela lhes provoca. Realmente, a Joana, modelo fotográfico presente em quase todas as revistas, é uma mulher de espantosa beleza, dona de um escultural corpo e de uns olhos que fustigam o cérebro do mais pacato cidadão.
Quem o feio ama, bonito lhe parece.
Este é o ditado que anda nas bocas coscuvilheiras de quem a conhece, por não encontrarem outra explicação, senão o adágio, para ela andar a querer namorar com o Segismundo, que vive num bairro da lata perto do prédio de luxo onde ela reside.
O Segismundo é feio, horroroso mesmo! É um pobre diabo sem eira nem beira, não consegue articular duas palavras seguidas que façam sentido, usa palito ao canto da boca, tem um andar gingão e assusta as criancinhas com o seu olhar tresloucado.
A coscuvilhice de uma vizinha mais afoita, levou-a a questioná-la sobre o assunto. A Joana sorriu e disse-lhe que era por causa da raridade do nome invulgar do rapaz.
O que a Joana não lhe disse é que o seu ex-marido também se chamava Segismundo e que ela tinha uma bela tatuagem na nádega esquerda com o nome dele.
Tatuagem que não queria desaproveitar...

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Mulher guerreira com seios expostos e com um lobo

Estatueta em resina da minha colecção.



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Um sábado qualquer... - «Aventuras»



Um sábado qualquer...

15 maio 2015

Irina remove...

provas incriminatórias com CR7
Raim on Facebook

«Buck 65»


NSFW Music Video - BUCK 65 from Travis Hopkins on Vimeo.

Postalinho do café do Kid Bengala

"Olá, São Rosas
Hoje não resisti a pedir a um colega (proprietário da extraordinária embalagem) para tirar uma foto a este magnífico café brasileiro... para te enviar, claro!"
Paula S.

«90 minutos» - João

"O que era aquilo ao pé dos outros milhares? Milhares de horas. Uma hora e meia, e mais alguns minutos, era coisa pouca por comparação a tudo o resto que tinha sido, e arriscava ser. Por isso partiu, partiu antes com a convicção de seguir aquilo que o desejo ditava, a necessidade de um abraço como bálsamo, estender a mão para ser agarrado, e o sorriso aberto e pronto. Uma hora e meia. A paisagem ao menos era bonita, e estava anunciado. Aqui estou, aqui me faço atleta da espera, diria ele se lho perguntassem. Que viesse, implorava. A súplica seria discreta talvez, atenuada na sequência de palavras estranhas a Camões, a Gil Vicente, que ali não havia ilha dos amores nem barcas para lado algum, apenas a espera e o olhar inquieto lançado sobre quem passava, perguntando-se se seria, se não seria, se viria, se não viria. Nunca veio. Foi-se ele, aquele tempo de espera depois. Trilhando os mesmos passos que o haviam levado até ali, rolando os mesmos metros que o tinham feito chegar. Como chegou, partiu. De braços abertos. Sem raiva, conjecturando teorias, os porquês, as razões. Mas ainda e sempre de braços abertos, mesmo que tristes."

João
Geografia das Curvas

«E salta, olé...» - Shut up, Cláudia!




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14 maio 2015

O teu corpo nu não é crime!


(uncensored) Your naked body is not a crime. Is nude art obscene? from David Bollt on Vimeo.

«respostas a perguntas inexistentes (300)» - bagaço amarelo

Tenho quarenta e três anos. Gosto de uísque, de vinho e de café. Tornei-me merceeiro para tentar sobreviver a um período difícil da minha vida. De todos os sonhos que tive, sobra-me apenas um, o de manter permanentemente sonhos impossíveis de cumprir.
Um dos sonhos que deixei pelo caminho foi o de estar sempre apaixonado. Aconteceu-me quando tinha trinta e cinco anos e iniciei, para poder desabafar com estranhos, este blogue. Para além de todos os Amores que fui tendo, tive só dois. Esse de que já falei e aquele que vivo agora, nos dias difíceis que correm.
Quando alguém me conhece não sabe isto, mas conheça-se quem se conhecer há sempre dois parágrafos por trás, uma forma tão insuficiente quanto lúcida de se definir. Eu, aliás, também nunca conheço os dois parágrafos de quem passa por mim. Parto apenas do princípio que os tem.
Se eu pedisse a cada um dos leitores deste blogue para se definir em dois parágrafos curtos, tal como eu acabei de fazer, com certeza que todos o conseguiriam fazer. É isso que nos distingue uns dos outros. Quando pegamos na nossa vida inteira e a esprememos para um copo pequenino como se espreme um sumo ou uma laranja, o resultado é sempre diferente. É o nosso sumo, não o dos outros.
Tenho um enorme respeito pelos dois parágrafos de cada um de nós, apenas por saber que existem. Apesar de curtos, são normalmente uma construção de anos, com momentos deliciosos e outros sofridos. São um labirinto de razões e emoções, de risos e de lágrimas, de murros e de abraços. Todos nós somos assim, tão diferentes quanto iguais.
Parece pouco, mas quando nos apaixonamos por alguém à primeira vista, pouco mais temos do que esses dois parágrafos. O facto de nos conseguirmos apaixonar por meia dúzia de frases e com elas escrever um romance, às vezes mais longo outras vezes mais curto, torna-me optimista. Obrigado.
Acho que é isso o Amor.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Embalagens para 6 garrafas de cerveja Imperial

«Viva a Mãe Natal!» e «Viva as dunas!»
A publicidade é uma parte fundamental da minha colecção.







«Barriga de chope» (cerveja) - Adão Iturrusgarai