13 junho 2015
Postalinhos da Turquia - 11
"Chaminés de fada, na Capadócia. Cones de pedra macia («tufo») encimados por uma rocha de basalto."
Paulo M.
Detalhes:
Paulo M.
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«O primeiro beijo» - por Rui Felício
«O beijo» de José Vilhena, 1993 Colecção de arte erótica «a funda São» |
É um salto no desconhecido, é um receio, é um impulso quase irracional, é um doce sabor que perdura no tempo.Sucedeu no jardim da minha casa, já lá vão muitos anos, mas ainda o tenho presente como se tivesse sido hoje.
Foi ao fim do dia, com o sol a declinar por trás da casa em frente. Ela, ainda muito jovem, envolta por um finíssimo e aveludado vestido carmim que lhe delineava as formas perfeitas, abriu-se lentamente à aproximação da boca sedenta que a desejava, moveu o corpo insinuante, deixou-se acariciar e sentiu-se perdida na loucura do beijo que retribuiu com ardor e paixão.
Nunca mais foi a mesma. Insaciável, todos os dias ali ficava à espera da repetição daquele primeiro beijo.
Durante muito tempo, aquele zângão apaixonado aparecia diariamente para beijar a bela rosa púrpura do meu jardim, para saborear o seu néctar doce, para sentir a carícia das suas pétalas em volta do corpo…
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
12 junho 2015
A boca em movimento...
A boca em movimento estala, ucha e rebenta a pressa da outra. Os lábios trinam, saltam e desmaiam, intempestivamente. A língua contra a língua, feroz, prenha de águas ágeis desafiando toda uma liberdade que nada respeita e tudo fermenta. E estoiram-se as bocas em cada perpasso; o alamar de um céu jamais saciado, e quanto mais ágil é a sede mais corresponde o destino à forma agressiva e violenta do desejo.
Luísa Demétrio Raposo
**Egon Shiele
blog VERMELHO CANALHA
Luísa Demétrio Raposo
**Egon Shiele
blog VERMELHO CANALHA
11 junho 2015
«respostas a perguntas inexistentes (302)» - bagaço amarelo
As mulheres gostam mais de sexo do que os homens. Muito mais, mesmo. Por isso é que o querem menos vezes. É comum os homens pensarem que as mulheres não gostam tanto de sexo assim que ouvem o primeiro "hoje não me apetece" da namorada ou da amante. O que eles não percebem é que para elas o sexo é um prato gourmet, para eles é um hambúrguer num restaurante de fast food.
Pensem num Caril de Peixe com frutas em que juntam Perca, Cherne e Alabote. Refogam tudo em alho e cebola enquanto juntam os temperos: sal, salsa ou os coentros e o louro. É o sexo das mulheres. Tem sabor, dedicação e oportunidade. Não se come é todos os dias.
Eles conduzem um carro até ao drive in mais próximo e pedem um Big Mac. Sim, todos os dias.
O melhor que pode acontecer a um homem é encontrar uma mulher que o ensine, não só a cozinhar, mas também a comer, para que ele possa conhecer receitas gastronómicas. É quando um homem deixa de ter a mania que é o melhor do mundo na cama que passa a ser alguma coisa de jeito. É também, nesse momento, que ela o acompanha uma vez por outra ao pior restaurante do mundo.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
«Seminal» - livro de Gonçalo Salvado
Livro de poesia de Gonçalo Salvado com ilustrações de Ambrósio Ferreira.
O livro nº 1787 da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
O livro nº 1787 da minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
10 junho 2015
Gabriela Leite gosta da palavra puta
Uma lufada de ar fresco nesta sociedade hipócrita. Recomendo!
Da Wikipédia:
"Gabriela Silva Leite (São Paulo, 22 de Abril de 1951 - Rio de Janeiro, 10 de Outubro de 2013) foi uma prostituta brasileira. Estudou ciências sociais na Universidade de São Paulo mas não chegou a concluir. Fundou a ONG Davida, que defende os direitos das prostitutas, a regulamentação da profissão e era contra a ideia de vitimização (tratar a prostituição apenas como falta de opção para mulheres em situação de pobreza).
Foi também a idealizadora da marca Daspu, desenvolvida por prostitutas, e cujo nome é uma provocação à Daslu, a maior loja de artigos de luxo do Brasil."
Da Wikipédia:
"Gabriela Silva Leite (São Paulo, 22 de Abril de 1951 - Rio de Janeiro, 10 de Outubro de 2013) foi uma prostituta brasileira. Estudou ciências sociais na Universidade de São Paulo mas não chegou a concluir. Fundou a ONG Davida, que defende os direitos das prostitutas, a regulamentação da profissão e era contra a ideia de vitimização (tratar a prostituição apenas como falta de opção para mulheres em situação de pobreza).
Foi também a idealizadora da marca Daspu, desenvolvida por prostitutas, e cujo nome é uma provocação à Daslu, a maior loja de artigos de luxo do Brasil."
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