25 junho 2015

Livros «Suruba para colorir»

Livros (2 volumes) para colorir com desenhos de vários autores brasileiros, sob o tema das orgias (surubas, no Brasil), com lápis de cor.
KIT Suruba para colorir é uma publicação lúdica da Bebel Books. 34 desenhos de surubas (orgias) nas suas variações. Edição de Bebel Abreu, prefácio de Xico Sá e trabalhos de 35 autores: VOLUME #1 - Alex Vieira, André Valente, Feppa Rodrigues, Flavio Zerloti, Indio San, Janara Lopes, João Montanaro, Kiko Dinucci, Laerte, Luciana Bastos, Luciano Feijão, Marcelo Araújo, Max Kisman, Oga Mendonça, Orlando Pedroso, Samuel Rodrigues e Tiago Elcerdo; VOLUME #2 - Adão Iturrusgarai, Ale Kalko, Alejandro Magallanes, Christiano Mascaro, Diego Sanches, Eduardo Belga e Gabriel Goés, Fabio Zimbres, Fernanda (aka Lady) Guedes, Flávio Flock, Guma, Maël Boutin, Renata Miwa, Rogerio Nunes, Santiago Mourão, Sen Hesse (aka Carlo Giovani), Thais dos Anjos e Zé Otavio. O kit contém os dois volumes em formato 21x15cm, com 38 páginas e 17 desenhos cada, impressos em offset sobre papel Alta Alvura 240g/m2 e 14 lápis de cera, adesivo da ilustração de Laerte e embalagem especial.
Esta encomendinha foi enviada pela editora, directamente para a minha colecção, aproveitando uma sua viagem à Europa. Só me dão mimos!

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«Eu te amo. Eu te amo…» - Adão Iturrusgarai


24 junho 2015

745 pessoas nuas na água

Recorde do mundo do Guinness.
31 de Dezembro de 2013 na praia Midway em Gisborne - Nova Zelândia.
Gisborne tinha feito isto com 506 pessoas em 2012 mas durante o ano de 2013 tinha perdido o título para Espanha, com 729 pessoas envolvidas.


Skinny Dip - Guinness World Record 2013 from gisbornetv on Vimeo.

«coisas que fascinam (175)» - bagaço amarelo

Da conquista

Não há pior verbo para usar num caso de Amor do que o verbo "conquistar". Quando nos apaixonamos e sentimos que somos correspondidos, temos a mania de acreditar que conquistámos alguém, mas no Amor nunca conquistamos ninguém. O melhor que nos pode acontecer é sermos conquistados.
Ser conquistado é passar a pertencer ao outro sem que o outro nos pertença a nós, porque a pertença no Amor tem sempre que ser voluntária. Impulsiva até, diria eu. E a sério que não há melhor Amor do que aquele em que ambos são conquistados, mas nenhum é conquistador.
Quem acredita que conquistou alguém, então ainda não sabe bem que Amar é um verbo bem maior, apesar de ter menos letras. Ter que conquistar é triste, mas ser conquistado é de uma felicidade extrema.
Quando estamos apaixonados, tudo o queremos é que a outra pessoa nos invada e ocupe como um exército intruso. De preferência, que se instale em nós para sempre. É aí que nos rendemos e nos declaramos conquistados. Estamos bem, foi uma guerra sem armas, e a cama é o melhor sítio para guerrear.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Abençoada tribo Arara Shawãdawa!


Desde o início da década de 1990, a tribo Arara Shawãdawa (de Acre, região do Brasil junto à fronteira com o Peru) tem vindo a tentar resgatar a sua própria língua para consolidar a educação bilíngue dentro do grupo, porque eles tinham sido historicamente ridicularizados e discriminados quando falavam a sua própria língua. Assim, muitos jovens Arara Shawãdawa e crianças estão a aprender a língua indígena com professores treinados. A língua falada pelos Arara Shawãdawa do Acre é classificada como pertencente ao grupo linguístico Pano, cujos falantes podem ser encontrados no Peru, na Bolívia e no Brasil.

Fonte: The Seraphic Book of Eloy
Foto: Diego Gurgel

Imagina, São...



23 junho 2015

Quina Barreiros - «O meu homem acorda com ele em pé»

Não, não é Quim Barreiros. É mesmo Quina Barreiros.

Especialista em passarinhas


Escrever o teu nome numa pétala e depois cuidar dessa planta com a suavidade e o empenho de um devotado beija-flor.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

O plano grego



HenriCartoon
Com escrita, a boca não consegue pronunciar o que separa entre as coxas, a vulva que as pregas solta ao que no escuro tranca e acescência interna destrava, um corredor ao de leite que ao largo, a testa.
O seio na mão que o despe para corresponder ao que foge clandestino do encalço ao regaço. O lodo entoa até às mangas o que passa rápido pela mão a gritar entre e que pinga e enche os dedos, acima uns dos outros, dedo a dedo afim de gladiar a água mamífera que desce do poial e amputa o equilíbrio ás ondas.



Luísa Demétrio Raposo



Sátiro malandro e virgem

Busto em bronze de sátiro ou fauno com uma mulher nua encostada a ele.
A malandrice da minha colecção espelhada nesta peça.

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22 junho 2015

Coco de Mer -«X»


Coco de Mer: X from TBWA\London on Vimeo.

«Agenda» - João

"Há sol a incidir nas mãos dele. Nos joelhos. Nas pernas. Há gente a passear frente a ele, outra deitada na relva, há criançada barulhenta em baloiços, a aproveitar um dia que podia ser de Verão, não fossem as noites ainda muito frias. Aquele pano de verde desce quase até ao rio, antes de se interromper por pedaços de cinzento e outras cores pintadas em cima do cinzento, e estradas com carros apressados e gente nervosa lá dentro, a querer chegar algures antes mesmo da razão de precisar chegar lá, e depois a água, a água a correr ao sabor da maré. Cruza a perna por um momento, ajeita-se no banco onde está sentado, braço esticado, o conforto do calor que aquece o rosto e o telefone pousado ao seu lado. Ele a olhar o telefone e o telefone a olhar para ele. A dizer-lhe “pega-me”, “usa-me”. A mão desobedece à conveniência do momento e pega no telefone, usa-o, abusa-o, e ao primeiro som da voz que atende só tem uma pergunta para fazer: Como está a tua agenda? Quero marcar uma coisa contigo para sempre."

João
Geografia das Curvas