19 julho 2015

Ágata - «Sexo sem nexo»

Ágata no seu melhor no programa de 1996 «Todos ao Palco».

Luís Gaspar lê «Barca bela» de Almeida Garrett


Pescador da barca bela,
Onde vais pescar com ela,
Que é tão bela,
O pescador?

Não vês que a última estrela
No céu nublado se vela?
Colhe a vela,
O pescador!

Deita o lanço com cautela,
Que a sereia canta bela…
Mas cautela,
Ó pescador!

Não se enrede a rede nela,
Que perdido é remo e vela
Só de vê-la,
Ó pescador.

Pescador da barca bela,
Inda é tempo,
foge dela,
Foge dela
Ó pescador!

Almeida Garrett
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett e mais tarde visconde de Almeida Garrett, (Porto, 4 de fevereiro de 1799 — Lisboa, 9 de dezembro de 1854) foi um escritor e dramaturgo romântico, orador, par do reino, ministro e secretário de estado honorário português.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

PI do Absolut


Quem vê caras...


Aquela lambisgoia tinha um ar de fodilhona anal, só ao alcance de quem tem uma genuína cara de cu.

Patife
@FF_Patife no Twitter

18 julho 2015

«Humanidade» - Porta dos Fundos

"No início eram dois. Mas eles tiverem filhos. Só que como esses filhos tiveram filhos? Isso eu sei, quero dizer, com quem? Porque assim: só tinham dois antes, então quer dizer que...? Jamais imaginei que a Bíblia tivesse tantas similaridades com o Game of Thrones."

«respostas a perguntas inexistentes (306)» - bagaço amarelo

O Segredo Duma Vida Estúpida

As mulheres têm um segredo. Sabem que a vida é uma coisa estúpida, só não o dizem a ninguém. Se as mulheres dissessem aos homens que a vida é estúpida, os homens iam tomar isso como uma ofensa, porque no seu brilhante egoísmo pensariam, não na vida, mas sim na vidinha. A deles.
O segredo delas é maior. Sabem que a vida tem o lado biológico da reprodução da espécie e que ninguém consegue perceber muito bem porquê. Sabem que só existimos quando calha termos um corpo e que, quando o temos, não sabemos muito bem o que fazer com ele. O Amor é uma excepção à estupidez. É esse o segredo delas, Todas o têm, mesmo quando não sabem que sabem isto.
Uma mulher fica desiludida quando é enganada no Amor, um homem fica fodido. São coisas totalmente diferentes. A mulher passa a depositar esperança num hipotético Amor futuro, um homem faz o balanço dos despojos.

- Pelo menos dei umas quecas! - pensa.

Ser enganado no Amor, para quem tiver dúvidas, não é o mesmo que aquilo que se costuma chamar traição ou, para os mais terra à terra, ser encornado. Ser enganado no Amor é pensar que se é Amado quando, de facto, não se é. Em todos nós há enganos de Amor de uma vidinha inteira e enganos de cinco minutos.
Os enganos de cinco minutos são mais femininos, os enganos de uma vidinha são mais masculinos. Isto quer dizer que a mulher pode deixar de Amar um homem durante cinco minutos e aguentar a coisa, um homem pode não Amar uma vida inteira e aguentar na mesma essa coisa. Lá está, pelo menos deu umas quecas. A coisa é o casamento.
Quando um homem descobre que não é Amado durante cinco minutos, explode. Lá está, fica fodido. Quando uma mulher descobre que não é Amada uma vida inteira, vai-se embora. Lá está, sabe que o Amor é o segredo duma vida estúpida. Não faz fretes.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«Triste final» - por Rui Felício

Garrafa de vidro com rolha de cortiça,
contendo figuras em madeira colocadas e
coladas no interior peça a peça - dois
homens e uma mulher num ménage à trois.
Da colecção de arte erótica
«a funda São»






Apaixonado pela Cleide, do outro lado do oceano, o Pedro todos os dias lançava ao mar uma garrafa vazia de whisky com uma mensagem de amor enrolada lá dentro.
Na esperança que Cleide a recebesse e um dia lhe respondesse.
Passados três anos o Pedro foi parar ao hospital com uma cirrose no fígado.

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Um sábado qualquer... - «Jesus e Madalena…»



Um sábado qualquer...

17 julho 2015

Scott Kid - «This I have never known» (disto nunca eu soube)


Scott Kid - This I have never known from Paulo R on Vimeo.
É explicitamente sexual a essência na papoila e na mulher; a boca, uma direção desejada, a divindade ereta, o nome onde deito o genital e outras figuras maiores em partilhas interiores. E sinto-me, brava e infinita em pensamentos erógenos, de que é feito o hálito, à caça do som e aroma que das ribanceiras nasce enviesado, o devorar que atormenta as substâncias, molhando-me a frente, raspada e enxuta, porque na vulva há uma mistura possante de um perfume que consegue soltar o sexo que há tanto nas mulheres como nos homens.


Luísa Demétrio Raposo


blog Vermelho Canalha

Mais uma ilustração nova do Raim para a 2ª edição do DiciOrdinário ilusTarado

A que entrada irá corresponder?


«Saltitona» - Shut up, Cláudia!




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