17 julho 2015

É explicitamente sexual a essência na papoila e na mulher; a boca, uma direção desejada, a divindade ereta, o nome onde deito o genital e outras figuras maiores em partilhas interiores. E sinto-me, brava e infinita em pensamentos erógenos, de que é feito o hálito, à caça do som e aroma que das ribanceiras nasce enviesado, o devorar que atormenta as substâncias, molhando-me a frente, raspada e enxuta, porque na vulva há uma mistura possante de um perfume que consegue soltar o sexo que há tanto nas mulheres como nos homens.


Luísa Demétrio Raposo


blog Vermelho Canalha