22 julho 2015

«O último membro» (trailer oficial)

Este filme acompanha o envelhecimento do curador do Icelandic Phallological Museum (o único museu de pénis do mundo) e a forma como ele corre contra a sua própria mortalidade para completar a sua colecção abrangente.
- descoberto por oToupeira X

«conversa 2121» - bagaço amarelo

Sempre tive mulheres como amigas. Ter uma mulher como amiga é diferente de ter um homem como amigo. É mais exigente, quero eu dizer. Primeiro porque a confusão entre o que é, ou não, amizade se pode tornar um terreno pantanoso; segundo porque as mulheres têm a mania de não se enganarem a si mesmas.
Para se ser amigo de um homem são precisas duas coisas: gostar de cerveja e conseguir ver um jogo de futebol no café. Para se ser amigo de uma mulher são precisas mil e quinhentas coisas, entre elas muito tempo e uma confiança nunca quebrada. A cerveja e o jogo de futebol também podem existir, mas mais lá para o fim da lista.
Foi com as mulheres que eu aprendi o que é a Amizade, aquela que vai para lá da divisão de um prato de tremoços enquanto se comemora um golo do Sporting. Tudo porque as mulheres sabem fazer a distinção entre esses tremoços e ir para as cambalhotas na cama. Os homens não sabem. Eu, pelo menos, sempre tive dificuldade.

- Queres dormir comigo? - perguntei.
- Porquê?!
- Talvez eu queira ser mais do que teu amigo! - atirei como se fosse a última carta num jogo de póquer.
- Nunca vais conseguir ser mais do que meu amigo.
- Porquê?
- Porque isso não existe. Se fores para a cama comigo, passas a ser menos do que meu amigo.

Continuei a comer tremoços.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

«se eu fosse uma chagas freitas» - Sophia

depois de ter dado uma vista de olhos na "escrita" do chagas freitas, cheguei à conclusão de que isso tudo que o gajo escreve é assertivo. a urgência, a paixão impulsiva, o querer já e agora, típico do sexo feminino é um óptimo isco para apanhar mulheres fartas de homens calculistas que não as pedem em casamento um mês depois de se conhecerem (cobardes) e cansadas de tipos de não reparam que mudaram de cabelo (em vez do tom "chocolat praline n7, mudaram para "chocolat africain n7.5).
nesse meu mood e juntando mateus rosé (não me fodam, estou de fim de fim de semana) decidi que sim, eu podia ser uma chagas freitas feminina e cativar o publico masculino. momento.

"curto-te. gosto de ti. mesmo que estejas a ver bola só te quero ver feliz. quando a tua mão dá uma palmada no meu rabo e me pede uma bejeca porque o sporting está - outra vez - a falhar, sinto me a mulher mais feliz do mundo. gosto da tua barriga saliente e dos teus pêlos nas costas. adoro quando ressonas ou tentas falar e a comer os cozinhados que aprendi com a tua mãe e quando sais porta fora madrugada dentro, sei que, mais tarde, seja quando for, me irás procurar outra vez. curto-te. não sei se já te disse mas curto-te. poderia passar horas a ouvir-te falar do curling, esse desporto tão ou mais excitante quanto a visão de ti, aliás, olhar para ti é o suficiente para me lubrificares, qual preliminares qual quê. o silencio entre nós depois de pinarmos é melhor que qualquer spooning.
gosto de ti. gosto de esperar por ti quando chegas sem avisar, é sempre uma surpresa. gosto do cheiro a cerveja e cigarro que emana em ti. gosto de tudo em ti. a rapidez com que fazes amor, a pressa com que te despedes e a ausência de conversas sérias que temos porque - como dizes -pó caralho mais essas paneleirices.

gosto de ti. curto te."


agora, homens. babem-se.

Sophia
blog Danos Colaterais

Com o desemprego que por aí vai...



21 julho 2015

Ginástica acasalada

Já que não se pode travar o tempo...


O prazer simples de fechar os olhos, colar os lábios e conseguir travar o mundo nesse instante.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

tem culpa eu?




tem culpa eu?

cu é cego, não tem culpa.
não tem deuses, não tem templo.
não tem razão, não tem dúvida.
mas quem dá o seu de exemplo?

#pornopoesia do livro Literatura de Bordel, de Vinni Corrêa


Teatro de marionetas malandras

«Théatre les guignoles » - palco semicircular com dois homens nus, um deles de joelhos a tocar no falo erecto do outro, por trás de cortinas em veludo vermelho.
Mais uma peça única, na minha colecção, da autoria de P. Leroux.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)