depois de ter dado uma vista de olhos na "escrita" do chagas freitas, cheguei à conclusão de que isso tudo que o gajo escreve é assertivo. a urgência, a paixão impulsiva, o querer já e agora, típico do sexo feminino é um óptimo isco para apanhar mulheres fartas de homens calculistas que não as pedem em casamento um mês depois de se conhecerem (cobardes) e cansadas de tipos de não reparam que mudaram de cabelo (em vez do tom "chocolat praline n7, mudaram para "chocolat africain n7.5).
nesse meu mood e juntando mateus rosé (não me fodam, estou de fim de fim de semana) decidi que sim, eu podia ser uma chagas freitas feminina e cativar o publico masculino. momento.
"curto-te. gosto de ti. mesmo que estejas a ver bola só te quero ver feliz. quando a tua mão dá uma palmada no meu rabo e me pede uma bejeca porque o sporting está - outra vez - a falhar, sinto me a mulher mais feliz do mundo. gosto da tua barriga saliente e dos teus pêlos nas costas. adoro quando ressonas ou tentas falar e a comer os cozinhados que aprendi com a tua mãe e quando sais porta fora madrugada dentro, sei que, mais tarde, seja quando for, me irás procurar outra vez. curto-te. não sei se já te disse mas curto-te. poderia passar horas a ouvir-te falar do curling, esse desporto tão ou mais excitante quanto a visão de ti, aliás, olhar para ti é o suficiente para me lubrificares, qual preliminares qual quê. o silencio entre nós depois de pinarmos é melhor que qualquer spooning.
gosto de ti. gosto de esperar por ti quando chegas sem avisar, é sempre uma surpresa. gosto do cheiro a cerveja e cigarro que emana em ti. gosto de tudo em ti. a rapidez com que fazes amor, a pressa com que te despedes e a ausência de conversas sérias que temos porque - como dizes -pó caralho mais essas paneleirices.
gosto de ti. curto te."
agora, homens. babem-se.
Sophia
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Danos Colaterais