Traz-me os teus sonhos que eu ajudo a torná-los reais. Traz-me os teus desejos que eu sacio-os. Traz-me a tua fome e eu torno-me o teu alimento. Traz-me os teus medos que eu acabo com eles. Traz-me a tua dor que eu fico com ela. Traz o teu fogo e consome-me nele... Vens?
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
04 setembro 2015
«Dedo no cu» - Ruim
Invariavelmente todos já passámos por duas situações nesta vida: já pensámos como seria comer a nossa irmã ou alguma gaja nos tentou pôr um dedo no cu. Ora, eu não tenho irmãs mas já pensei comer as dos outros portanto vou falar do outro assunto antes que me meta em problemas. Este assunto do dedo no cu, ou “dedinho no cu” para as pessoas mais coloridas, sempre me pareceu algo tabooesco para ser falado em público. Homens fogem dele e o assunto surge em conversas de café esporadicamente como amianto nas escolas e a postura é sempre esta: “Foda-se. Um dedo no cu? Mas eu sou paneleiro ou quê? Levou logo uma patada nos dentes”. E algo assim ou variantes disto. Num grupo semelhante de mulheres a conversa é o inverso, pois nada alegra mais a uma gaja partilhar com o seu clã de bruxas que anda a pôr a dedunga em peida masculina. “Migas, digam-me… vocês costumam pôr o dedo no cu do vosso gajo? Opa, o Tiago adora”. O Tiago, e como se diz na gíria, acabou de se foder. Porque a vaca da namorada em vez de manter a boca fechada sobre onde enfia os dedos, acabou de arranjar maneira da Susana (que é a namorada do Bruno) ir contar isto ao namorado dela. E agora cada vez que o Tiago e o Bruno estiverem os dois a jogar FIFA e o merdas do Tiago marcar aqueles golos enchouriçados e se levantar e fizer uma pequena dança tribal em frente ao Bruno o seguinte vai acontecer: “foda-se Tiago, tu gostas que te metam dedos no cu” e fica um ambiente tipo merda porque não há gajo que se sinta à vontade em admitir esse facto e nem se vai discutir esse assunto porque continua a ser taboo. E o curioso é que não há gajo que não resista de vez em quando em brincar às sondas com a namorada o que me deixa perplexo do egoísmo masculino neste campo. Estamos em 2014 praticamente a enfiar o dedo no cu em 2015 e ainda temos receio do que possam pensar de nós quando abordamos certos assuntos que apesar de nos darem gosto e prazer, sentimos que podemos ser alvo de crítica ou gozo por parte de terceiros. E isso é triste. E agora tá tudo a pensar que eu gosto que me ponham o dedo no cu e aposto que só acabaram de ler o texto para ver se eu falava nisso. Foda-se! Mas vocês julgam que eu sou paneleiro ou quê? Levava logo uma patada na boca!
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03 setembro 2015
«Canis futuens» - Camilo Jose Cela
(do livro «Saracoteios, Tateios e outros Meneios»)
Poeta vorazmente sodomita, Catulo chamava de canis futuens tanto o canzarrão quanto o cãozinho de salão habituados às relações sexuais com humanos, tão comuns na Roma dos césares e, de modo geral, nas culturas mediterrânicas e latinas. Há mais ou menos quinze anos, o alcalde e chefe local de Zarzalejo de la Cuesta, no bispado de Burgo de Osma, assomou ao balcão das Casas Consistoriais e, enquanto palpava as próprias partes — e que partes, Maria Auxiliadora, que partes! — com a mão mergulhada no bolso da calça, assim dirigiu-se à multidão desordenada:
— Cidadãos! Por culpa de Pepa do Periquito ficamos todos sem a nossa sopa de alho. Nada mais tenho a acrescentar. Arriba España!
Engatada com Sultão, um grande mastim lobeiro de cinco anos de idade, Pepa do Periquito fora parar em uma sala de cirurgia, na expectativa de que mediante uma operação as partes da mulher e do cão fossem separadas, e de que assim a população voltasse a dispor da sua sopa de alho. Pequenas causas, grandes efeitos.
E agora, meus amantíssimos catecúmenos, dizei-me:
O que leva alguém a foder com cachorros quando há tantos cristãos à disposição, ou, no pior dos casos, levas de turistas e de forasteiros? Ah, juventude, juventude, estouvada juventude, que quer aplacar a volúpia com aquilo que lhe cai diante dos olhos, sem levar nada mais em consideração. Depois, quando certas coisas acontecem... Jovens de ardoroso pau, deveis tomar como exemplo e advertência esse caso da Pepa, a pobre Pepa, que começou no gozo e terminou na atribulação, com as carnes ligadas às de um cachorro, que de modo idêntico começou no gozo e acabou no tormento.
Como em tudo mais, a explicação para o episódio em causa não chega a ser impossível.
Aconteceu que em certo momento Pepa do Periquito começou a sentir uma vaga e deleitosa cócega nas partes pudendas, logo abaixo do tufo de pêlos do chamado monte de Vénus. Deu um toque delicado no local a fim de saber a quantas a coisa andava, e a conclusão a que chegou foi indiscutível: a coisa estava na esfera do sexto mandamento, era galopante e irreversível.
— Por onde andam os moços deste lugar — cantarolou Pepa do Periquito —, que não querem atender ao meu chamar? Pois se não chegarem a tempo, com qualquer um hei-de trepar. Mas atenção — Pepa do Periquito continuou, agora já em prosa —, fiquem de olho para ver se aparece no pedaço algum cadelo com o trabuco em ponto de ser armado! Na falta do pão, come-se brioche...
Pepa do Periquito atraiu o cão com um assobio, acariciou-lhe a nuca, deu-lhe umas leves sacudidelas no pinto e observou — como a carne é fraca! — que o cão respondia aos seus estímulos pondo à mostra um trado robusto, vermelho e fascinante. Por que continuar procurando — Pepa do Periquito disse para seus botões —, se essa verruma é ainda melhor do que a do meu Leôncio? Vem aqui, cachorrinho, e logo saberás que coisinhas gostosas vamos fazer juntos.
A jovem arregaçou a saia (não teve de tirar as calcinhas, pois já andava prazerosamente de bunda descoberta), estirou-se e deixou que o cão a montasse, respirando forte e gemendo ai ai ai ao chegar o gozo, que lhe chegou três ou quatro vezes consecutivas, contra uma do cachorro, que não conseguia dar o fora.
— Vida da minha vida, que grande prazer me dás, hoje me fizeste mais feliz do que qualquer outra! — Pepa do Periquito exclamava, seguindo um antigo costume.
Ruim foi o que veio em seguida, quando Pepa do Periquito começou a sentir o desconforto da posição, e quis relaxar sem aquele amante que agora parecia um apêndice dela mesma.
— Mas o que foi que de facto aconteceu?
— Ora, dom Camilo! As trancas do cachorro estavam demorando muito a desinchar e a Pepa já não conseguia aguentar aquilo. Tentou remexer a bunda, numa tentativa de recuperar a autonomia, mas nada pôde fazer, porque uma tremenda de uma dor lhe arranhava as entranhas, as partes mais profundas da cona, aquelas que estão mais perto do chouriço digestivo.
Que horror! Que situação mais enlouquecedora!
— Sem dúvida. Sem dúvida nenhuma.
— Nesse entretanto a Pepa se pós a gritar por socorro, e quem primeiro apareceu foi seu próprio pai, o Periquito, um cavalheiro honesto e rústico, que não estava a fim de vícios nem de modernismos.
— Ao rei se dá a fazenda e a vida, mas a honra é património da alma, e a alma pertence unicamente a Deus!
Homens honrados, me ajudem!
Empunhando uma faca de sapateiro, dom Periquito correu a fim de vingar a honra perdida de sua filha, e estava a ponto de cortar o caralho do cão estuprador, quando, para felicidade geral, foi agarrado pela Guarda Civil.
— Envolvam os dois em uma coberta e levem-nos para o médico! — rugiu um vizinho com dotes de organizador.
— Não seria melhor o veterinário? — sugeriu um tímido, que imaginava ser bem dotado de senso comum.
Levem-nos para onde quer que seja, contanto que o lugar seja adequado e tenha boa reputação!
— Está certo, vamos embora!
Para resumir a história, Pepa do Periquito e Sultão, unidos por tão indissolúvel laço (e ainda há quem venha gabar o do matrimónio), terminaram no ambulatório da Previdência Social.
Pepa do Periquito, que fazia sopa de alho melhor do que qualquer outra no lugarejo, foi recolhida a um convento de rígida clausura, com a obrigação de fazer sopas de alho para a comunidade; quanto a Sultão, o canis futuens de Catulo — sumo vate dos putos —, em sua versão contemporânea, teve de exilar-se do povoado, perseguido pela inveja e a maledicência.
— Percebeis, minhas jovens leitoras, os extremos a que a luxúria pode levar, quando a ela não se aplica o oportuno e santificado remédio? Dizei para si mesmas, sim, eu percebo, sim, eu percebo, sim, eu percebo, ora bolas! E passai a agir em consequência. Guardai vossos encantos para vosso futuro marido e agradecei à Providência a circunstância de que a caceta humana não tenha aquelas travas que incham, como a do cachorro. Já ouvistes falar da pomba lisa? Já? Pois é isso o que de todo coração eu vos desejo.
No Parnaso, Catulo tange sua lira, enquanto neste mundo inferior as mulheres, incapazes de tirar proveito da lição, se viram com os cães e com tudo mais que lhes caia na rede. Então acontece aquilo que já sabemos, e a notícia pode até chegar às páginas dos jornais, para maior vergonha das duas espécies: a humana e a canina.
O homo sapiens e o canis canis são espécies diferentes e não suscetíveis de conjunção. Às vezes tentam e, em consequência, um povoado inteiro fica sem sua sopa de alho.
Tinha razão o alcalde e chefe local de Zarzalejo de la Cuesta, na diocese de Burgo de Osma, ao dizer aquilo que dizia.
Camilo Jose Cela
Exemplar da colecção de arte erótica «a funda São» |
— Cidadãos! Por culpa de Pepa do Periquito ficamos todos sem a nossa sopa de alho. Nada mais tenho a acrescentar. Arriba España!
Engatada com Sultão, um grande mastim lobeiro de cinco anos de idade, Pepa do Periquito fora parar em uma sala de cirurgia, na expectativa de que mediante uma operação as partes da mulher e do cão fossem separadas, e de que assim a população voltasse a dispor da sua sopa de alho. Pequenas causas, grandes efeitos.
E agora, meus amantíssimos catecúmenos, dizei-me:
O que leva alguém a foder com cachorros quando há tantos cristãos à disposição, ou, no pior dos casos, levas de turistas e de forasteiros? Ah, juventude, juventude, estouvada juventude, que quer aplacar a volúpia com aquilo que lhe cai diante dos olhos, sem levar nada mais em consideração. Depois, quando certas coisas acontecem... Jovens de ardoroso pau, deveis tomar como exemplo e advertência esse caso da Pepa, a pobre Pepa, que começou no gozo e terminou na atribulação, com as carnes ligadas às de um cachorro, que de modo idêntico começou no gozo e acabou no tormento.
Como em tudo mais, a explicação para o episódio em causa não chega a ser impossível.
Aconteceu que em certo momento Pepa do Periquito começou a sentir uma vaga e deleitosa cócega nas partes pudendas, logo abaixo do tufo de pêlos do chamado monte de Vénus. Deu um toque delicado no local a fim de saber a quantas a coisa andava, e a conclusão a que chegou foi indiscutível: a coisa estava na esfera do sexto mandamento, era galopante e irreversível.
— Por onde andam os moços deste lugar — cantarolou Pepa do Periquito —, que não querem atender ao meu chamar? Pois se não chegarem a tempo, com qualquer um hei-de trepar. Mas atenção — Pepa do Periquito continuou, agora já em prosa —, fiquem de olho para ver se aparece no pedaço algum cadelo com o trabuco em ponto de ser armado! Na falta do pão, come-se brioche...
Pepa do Periquito atraiu o cão com um assobio, acariciou-lhe a nuca, deu-lhe umas leves sacudidelas no pinto e observou — como a carne é fraca! — que o cão respondia aos seus estímulos pondo à mostra um trado robusto, vermelho e fascinante. Por que continuar procurando — Pepa do Periquito disse para seus botões —, se essa verruma é ainda melhor do que a do meu Leôncio? Vem aqui, cachorrinho, e logo saberás que coisinhas gostosas vamos fazer juntos.
A jovem arregaçou a saia (não teve de tirar as calcinhas, pois já andava prazerosamente de bunda descoberta), estirou-se e deixou que o cão a montasse, respirando forte e gemendo ai ai ai ao chegar o gozo, que lhe chegou três ou quatro vezes consecutivas, contra uma do cachorro, que não conseguia dar o fora.
— Vida da minha vida, que grande prazer me dás, hoje me fizeste mais feliz do que qualquer outra! — Pepa do Periquito exclamava, seguindo um antigo costume.
Ruim foi o que veio em seguida, quando Pepa do Periquito começou a sentir o desconforto da posição, e quis relaxar sem aquele amante que agora parecia um apêndice dela mesma.
— Mas o que foi que de facto aconteceu?
— Ora, dom Camilo! As trancas do cachorro estavam demorando muito a desinchar e a Pepa já não conseguia aguentar aquilo. Tentou remexer a bunda, numa tentativa de recuperar a autonomia, mas nada pôde fazer, porque uma tremenda de uma dor lhe arranhava as entranhas, as partes mais profundas da cona, aquelas que estão mais perto do chouriço digestivo.
Que horror! Que situação mais enlouquecedora!
— Sem dúvida. Sem dúvida nenhuma.
— Nesse entretanto a Pepa se pós a gritar por socorro, e quem primeiro apareceu foi seu próprio pai, o Periquito, um cavalheiro honesto e rústico, que não estava a fim de vícios nem de modernismos.
— Ao rei se dá a fazenda e a vida, mas a honra é património da alma, e a alma pertence unicamente a Deus!
Homens honrados, me ajudem!
Empunhando uma faca de sapateiro, dom Periquito correu a fim de vingar a honra perdida de sua filha, e estava a ponto de cortar o caralho do cão estuprador, quando, para felicidade geral, foi agarrado pela Guarda Civil.
— Envolvam os dois em uma coberta e levem-nos para o médico! — rugiu um vizinho com dotes de organizador.
— Não seria melhor o veterinário? — sugeriu um tímido, que imaginava ser bem dotado de senso comum.
Levem-nos para onde quer que seja, contanto que o lugar seja adequado e tenha boa reputação!
— Está certo, vamos embora!
Para resumir a história, Pepa do Periquito e Sultão, unidos por tão indissolúvel laço (e ainda há quem venha gabar o do matrimónio), terminaram no ambulatório da Previdência Social.
Pepa do Periquito, que fazia sopa de alho melhor do que qualquer outra no lugarejo, foi recolhida a um convento de rígida clausura, com a obrigação de fazer sopas de alho para a comunidade; quanto a Sultão, o canis futuens de Catulo — sumo vate dos putos —, em sua versão contemporânea, teve de exilar-se do povoado, perseguido pela inveja e a maledicência.
— Percebeis, minhas jovens leitoras, os extremos a que a luxúria pode levar, quando a ela não se aplica o oportuno e santificado remédio? Dizei para si mesmas, sim, eu percebo, sim, eu percebo, sim, eu percebo, ora bolas! E passai a agir em consequência. Guardai vossos encantos para vosso futuro marido e agradecei à Providência a circunstância de que a caceta humana não tenha aquelas travas que incham, como a do cachorro. Já ouvistes falar da pomba lisa? Já? Pois é isso o que de todo coração eu vos desejo.
No Parnaso, Catulo tange sua lira, enquanto neste mundo inferior as mulheres, incapazes de tirar proveito da lição, se viram com os cães e com tudo mais que lhes caia na rede. Então acontece aquilo que já sabemos, e a notícia pode até chegar às páginas dos jornais, para maior vergonha das duas espécies: a humana e a canina.
O homo sapiens e o canis canis são espécies diferentes e não suscetíveis de conjunção. Às vezes tentam e, em consequência, um povoado inteiro fica sem sua sopa de alho.
Tinha razão o alcalde e chefe local de Zarzalejo de la Cuesta, na diocese de Burgo de Osma, ao dizer aquilo que dizia.
Camilo Jose Cela
Equilibrismo peniano
Incensário / queimador de incenso em barro, proveniente da ilha de Cuba, representando um homem e em que o suporte do pau de incenso é o pénis.
Viva Cuba libre!
Doação do amigo Rui Barreiros para a minha colecção.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
Viva Cuba libre!
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02 setembro 2015
«respostas a perguntas inexistentes (308)» - bagaço amarelo
Há uma altura em que deixamos de gostar do nosso aniversário. É a mesma altura em que quando dizemos a nossa idade a alguém que acabámos de conhecer, queremos sempre ouvir a banalidade de que parecemos mais novos. As banalidades são boas e vêm sempre acompanhadas do dia seguinte, que é o melhor de todos. O dia seguinte é aquele em que não fazemos anos e ainda falta um ano inteiro para os fazer de novo. O tempo torna-se uma expectativa tão grande e despreocupada como quando somos novos.
Aos quarenta, já aprendemos que o dia seguinte se torna sempre o mais importante. Até no Amor. Quando um homem se apaixona por uma mulher e a leva para a cama (digo isto tendo a consciência que é sempre ela que o leva para a cama a ele), não é esse o momento mais ansiado, mas sim o dia seguinte. O dia seguinte é aquele em que o sexo já está consumado e todas as conversas se libertaram do jogo do engate.
Quando a coisa corre muito bem, talvez ela até se levante antes dele e passeie nua pelo quarto como se a sua nudez fosse habitual. Só aí, um homem sorri por dentro sem sorrir por fora.
O dia seguinte é o verdadeiro dia das apresentações. Os corpos já se conhecem, por isso só falta o resto. E isto acontece mesmo quando ambos já saíam há anos, porque a nudez é sempre uma novidade.
Quando um Amor termina, o que acaba com ele não são as expectativas da primeira noite, mas sim a promessa criada no dia seguinte. Foi nesse dia que nos mostrámos tal como queremos ser o resto da vida: apaixonados. Cada grito, cada ofensa, cada mal estar ou zanga que surja no futuro vem desmentir tudo aquilo a que nos propusemos no dia seguinte.
A primeira noite é apenas um beijo. O dia seguinte é tudo. Às vezes nada.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
01 setembro 2015
Ao ataaaaaaqueeeeeeeee!...
Desmantela essa muralha que te isola de tudo aquilo que és quando jogas à defesa só porque não tens a certeza de que vale a pena arriscar.
Sharkinho
@sharkinho no Twitter
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