07 setembro 2015

TruliHome - «No shame in their game» (nenhuma vergonha no jogo deles)

«Finalmente sós» - João

"Tenho algo de que precisas, tu tens algo de que preciso. Damos por nós finalmente a sós, tu, eu, este espaço, e começo a ver os teus joelhos tremer, as tuas pernas a ceder a mim, até que num suspiro decides deixar-me entrar, porque eu tenho algo de que precisas e tu tens algo de que eu preciso, um algo que é muito, muito mais do que se vê, como em tudo, como sempre, e agora, e aqui, tu só, e eu só, furtivos num pedaço de tempo em que nos esmagamos, como átomos atirados a toda a velocidade um contra o outro, e salvo-te, salvas-me, colamos lábios, colamos pele, colamos pernas e mãos e suspiros, gemidos, palavras sem sentido. Eu venho-me, tu vens-te. Somamos e dividimos, que bom, que bom que isto é, que matemática perfeita, tão singular. Vemo-nos de novo um dia destes, neste contínuo do ir e do vir, da escuridão dos sonhos e das noites frias, das ausências que dão espaços, porque tenho algo de que precisas muito, e tu tens algo de que eu preciso muito, e se parece coisa única, singular, é plural, tão plural que não tem explicação. Nenhuma. E quase aborrece."

João
Geografia das Curvas

A beleza não é um padrão!


A razão do corte no meio do número 7

06 setembro 2015

«10 factos repugnantes da pornografia»


10 fatos repugnantes por EvelFatalis

Postaliño da Figueira de la Foz

"Carro... digo, coche estacionado à porta do mercado da Figueira da Foz, num destes dias de Verão.
Paulo M.




Tradições

Isto de acordar do coma passados dez anos complica-me as sensações e só pode ter sido a curiosidade que me moveu a aceitar ir a casa dele depois de me mostrar que lia os jornais numa lousa electrónica a dar toquezinhos com a ponta dos dedos e me dizer que bebia café em cápsulas quando afinal as metia numa maquineta com um design a imitar os anos 50 e risonho me lançava o indecifrável só tenho medo que me caia um piano em cima. 

Já no envolvimento de música de filmes holiodescos ainda me mostrou que acedia a uma coisa chamada face-qualquer-coisa pela televisão mas era óbvia a urgência dele em me ver despida de roupas e muito por força do iminente risco de riso que os boxers com ursinhos dele me provocavam rapidamente afoguei a cara no púbis dele e com afã dediquei-me a incitar os bravos a mover o pináculo de catedral que me faria florete de espadachim em posição canina e de frango assado. 

Lá me voltou a falhar a compreensão quando ele acabou de resfolegar e conseguiu articular a necessidade de multibanco móveis mas quando vi as notas à beira do sofá percebi que afinal há tradições que ainda são o que eram.

Sem mãos!...


Estou a treinar o meu Pacheco para desapertar soutiens. Isto promete.

Patife
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