10 setembro 2015

Estes putos no Bali estavam mesmo vesgos!


Um piscar de olho ao Cais do Sodré... na minha colecção

«A prostituição e a Lisboa boémia - do século XIX a inícios do século XX» de José Machado Pais.
Este livro dá a conhecer o tecido social do mundo da Lisboa boémia do século XIX, tido como marginal, em que participavam fadistas, marialvas, toureiros, boleeiros, vagabundos, marinheiros e, naturalmente, prostitutas, chulos e proxenetas. É confraternizar, de certa maneira, com os espaços sociais dessa vivência boémia: as hortas, as esperas de touros, as tabernas, os bordéis.
Se tens estado atento ao meu projecto de exposição da colecção, compreenderás bem o título desta publicação.

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«Plantas têm sentimentos» - Adão Iturrusgarai


09 setembro 2015

Moebius







Via mon ami Bernard Perroud

«conversa 2126» - bagaço amarelo

Ela - Pela primeira vez na minha vida acho que preciso de um amante.
Eu - Então?!
Ela - A minha relação anda tremida e acho que um amante até podia ajudar a salvá-la...
Eu - E porque é que queres salvar uma relação tremida?
Ela - Tenho três filhos.
Eu - Ah! De qualquer forma não te posso ajudar. Estou apaixonado...
Ela - Também não queria a tua ajuda. Já te disse uma vez que tenho a sensação que darias um bom marido e um péssimo amante.
Eu - Não considero isso um elogio.
Ela - Não é.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho que é outra loiça




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07 setembro 2015

TruliHome - «No shame in their game» (nenhuma vergonha no jogo deles)

«Finalmente sós» - João

"Tenho algo de que precisas, tu tens algo de que preciso. Damos por nós finalmente a sós, tu, eu, este espaço, e começo a ver os teus joelhos tremer, as tuas pernas a ceder a mim, até que num suspiro decides deixar-me entrar, porque eu tenho algo de que precisas e tu tens algo de que eu preciso, um algo que é muito, muito mais do que se vê, como em tudo, como sempre, e agora, e aqui, tu só, e eu só, furtivos num pedaço de tempo em que nos esmagamos, como átomos atirados a toda a velocidade um contra o outro, e salvo-te, salvas-me, colamos lábios, colamos pele, colamos pernas e mãos e suspiros, gemidos, palavras sem sentido. Eu venho-me, tu vens-te. Somamos e dividimos, que bom, que bom que isto é, que matemática perfeita, tão singular. Vemo-nos de novo um dia destes, neste contínuo do ir e do vir, da escuridão dos sonhos e das noites frias, das ausências que dão espaços, porque tenho algo de que precisas muito, e tu tens algo de que eu preciso muito, e se parece coisa única, singular, é plural, tão plural que não tem explicação. Nenhuma. E quase aborrece."

João
Geografia das Curvas