11 setembro 2015

Liberdade


"FREEDOM" from Saju90 on Vimeo.

Postalinho vinícola

"E pelos vistos existe mesmo!"
São P.


O João Barreto explica:

"Ora, vamos a ser didáticos:
Vinho do caralho conheço duas espécies:
- a primeira é aquele que é consumido dum trago na tasca, sendo a libação ultimada com a exclamação: "mas que vinho do caralho; deite mais um";
- o segundo é o referido pelas esposas sofredoras quando, pelas quatro da madrugada, perante o marido, que tocou à campainha por não atinar com o buraco da fechadura, deu um pontapé no gato que lhe saiu ao caminho no corredor, mijou no chão porque estava a ver duas sanitas e acabou por vomitar em cima da colcha de lã que era recordação da avó Teresinha (que Deus haja), acabam por exclamar: «andaste a noite na tasca e agora sou eu que vou ter de limpar todo o vinho do caralho que emborcaste».
Pensando melhor, o vinho é capaz de ser o mesmo, o gosto do caralho é que muda."

O Duke ilustra com uma cantiguinha:


«As páginas centrais do Correio da Manhã» - Ruim

Se há algo que me apraz muito nas minhas manhãs de sábado é tomar o meu galão, a torrada com côdea aparada e folhear o CM. O CM faz parte da mesa de café como o suporte dos guardanapos, o cinzeiro que teima sempre em ter o papel de uma pastilha Gorila de algum puto de merda que não levou estalos suficientes em casa e costuma ter sempre as palavras cruzadas feitas por algum filho da puta que acordou de madrugada.
E a instituição que são “as páginas centrais do Correio da Manhã” conforme o meu povo chama (porque chamar de putas é brega) sempre me fascinou e tenho acompanhado a sua evolução tal como um geólogo avalia a sedimentação da costa.
Houve um grupo de putas com estudos, vulgo acompanhantes, que descobriu que colocando a primeira letra do nosso alfabeto à frente do resto do anúncio conseguiam ter pole position vaginal no Grand Prix do Mocanço. Putas sabidas é o que é. Como nunca gostei de ser papado por putas, salto logo estas e começa então a divisão por zonas. Desde Abrantes a Zambujal o meretrício está vivo e recomenda-se a quem tiver pilim para a pila. Curiosamente a minha zona de Alhos Vedros possui um asterisco que diz apenas *(ver Quinta do Conde) e lá vou eu perscrutar atenciosamente os 9281819 raiz de 8 elevado a 59 anúncios da atividade flausina desta terra. Sempre me fascinou que estas debulhadoras de chicha acompanhavam as modas, e se antes tínhamos o tradicional “Peludinha, 42 anos” nota-se um claro shift no target da putation para “Recém-chegada, 18 anos” porque todos queremos uma puta inexperiente, certo? E se ela diz que chegou ontem num contentor quem somos nós para duvidar? Há também a dupla de amigas universitárias que anda a pagar a faculdade através da licenciatura pública da chaboita e eu não sei às tantas se realmente Bolonha resolveu alguma coisa pois tenho a certeza que esta Sara e Sofia já andam a terminar “Comunicação Social” há 8 anos e continuam as duas com 19 luas feitas mas quem sou eu para duvidar? Esperar-se-ia que em 2014 e com a introdução de novas unidades monetárias como o bitcoin as nossas amigas já teriam feito o upgrade para bitcona mas não, continuamos com as 20 rosas, 20 beijinhos ou se fores da zona ribeirinha da Amora, um vodka limão. Por isso rogo-vos para que se modernizem, que lancem uma app no Itunes, no Google Play ou em alternativa façam como as outras: vão para o Urban às sextas.

Ruim
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«Instruções de ataque» - Shut up, Cláudia!




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10 setembro 2015

Liar - «Hekatonkheir - Cybertime - Infinite Machine»


LIAR - Hekatonkheir - Cybertime - Infinite Machine IM023 from River on Vimeo.

Estes putos no Bali estavam mesmo vesgos!


Um piscar de olho ao Cais do Sodré... na minha colecção

«A prostituição e a Lisboa boémia - do século XIX a inícios do século XX» de José Machado Pais.
Este livro dá a conhecer o tecido social do mundo da Lisboa boémia do século XIX, tido como marginal, em que participavam fadistas, marialvas, toureiros, boleeiros, vagabundos, marinheiros e, naturalmente, prostitutas, chulos e proxenetas. É confraternizar, de certa maneira, com os espaços sociais dessa vivência boémia: as hortas, as esperas de touros, as tabernas, os bordéis.
Se tens estado atento ao meu projecto de exposição da colecção, compreenderás bem o título desta publicação.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Plantas têm sentimentos» - Adão Iturrusgarai


09 setembro 2015

Moebius







Via mon ami Bernard Perroud

«conversa 2126» - bagaço amarelo

Ela - Pela primeira vez na minha vida acho que preciso de um amante.
Eu - Então?!
Ela - A minha relação anda tremida e acho que um amante até podia ajudar a salvá-la...
Eu - E porque é que queres salvar uma relação tremida?
Ela - Tenho três filhos.
Eu - Ah! De qualquer forma não te posso ajudar. Estou apaixonado...
Ela - Também não queria a tua ajuda. Já te disse uma vez que tenho a sensação que darias um bom marido e um péssimo amante.
Eu - Não considero isso um elogio.
Ela - Não é.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Postalinho que é outra loiça




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