10 novembro 2015

Tinta que desnuda


Paint Stripper from Tim Fitzgerald on Vimeo.

A matemática não é uma batata

Vou fazer sexo 3 vezes ao dia daqui a quatro anos. Não é uma promessa, é uma estimativa do resultado das vezes que isso que me apetece agora

Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 13







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Mulher ave... vulgo passarinha

Esta é uma peça muito pessoal da minha colecção, com um significado especial.
Com o meu Pai, aprendi a amar a natureza e o erotismo. Junto a uma fotografia dele, na minha escrivaninha, tenho um pequeno pássaro como os que ele salvou tantas vezes quando caíam do ninho no beiral do telhado da escola aonde era professor. E tenho esta... passarinha.
Se o meu Pai fosse vivo, certamente iria gostar desta companhia.



Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

09 novembro 2015

Bela tela...

«Eternizar momentos» - João

"Às vezes fotografo mulheres nuas. É certo que na maioria das vezes que aponto a objectiva às mulheres, elas estão vestidas, mas às vezes, às vezes sim, elas estão nuas. E mesmo quando estão vestidas há sempre um certo grau de nudez, e talvez algumas se sintam mais despidas com roupa do que sem ela. Estimo que se franzam alguns sobrolhos quando pensam nisto de eu fotografar mulheres nuas. Talvez lhes fosse mais fácil se eu fosse ginecologista. Talvez sentissem que eu passar os meus dias com a cabeça enfiada entre tornozelos a observar vaginas em variados graus de deterioração fosse mais casto, mais útil, mais seguro. Mas isto de virar vidro, sensores digitais e o meu olhar a corpos femininos despidos, não, isso não pode ser coisa boa. Este palerma que faz geografia em curvas, que tem sempre uma piada pronta como malaguetas e uma mente muito imaginativa não pode, seguramente não pode, fotografar mulheres nuas e não fazer disso algum tipo de joguinho, de limpeza oftálmica, de alimento à fantasia. E no entanto, se assim pensarem, dir-vos-ei, não me conheceis mesmo nada e tomais-me por outra pessoa que não eu.
Talvez sentissem que eu passar os meus dias com a cabeça enfiada entre tornozelos a observar vaginas em variados graus de deterioração fosse mais casto, mais útil, mais seguro.
Às vezes fotografo mulheres nuas. Vieram depois de muitos, muitos anos com as paisagens que não se queixam e não mudam muito, vieram a seguir aos edifícios e depois a alguns retratos, e a dificuldade cresceu, a responsabilidade chamou, e o corpo feminino colocou-se perante mim assim, a jeito para pressionar um botão e fazer uso da luz. E quando toca a fazer uso da luz, quando toca a enfiar sensações, sentimentos, estados de alma num rectângulo que a câmara me desenha, a responsabilidade chega a ser esmagadora. E importa-me tão pouco se as mulheres que estão frente a mim estão nuas ou não. Não estou apaixonado por elas, não lhes desejo o corpo, nada quero delas que não o respeito mútuo e o esforço por um bom resultado, que a todos faça chegar ao final do dia e pensar que aquela fotografia vai perdurar, vai transmitir alguma coisa que vai tocar a alguém. Não lhes toco sequer, e se tiver de o fazer, é com permissão e com explicação prévia do que vou fazer e porque vou fazer. Quando nos colocamos perante uma objectiva, estamos vulneráveis. Julgamos controlar tudo – tudo! – mas temos perante nós alguém com o poder de nos fazer parecer bem, ou mal, e não temos tanto poder sobre isso quanto pensamos. Vendo bem, o meu lado, protegido atrás do anonimato de uma máquina pesada, é o mais fácil. Sendo difícil, porque me exijo uma perfeição que sei que me ilude, é ainda assim o mais fácil. E essas mulheres, essas mulheres que se colocam frente a mim, nos mais variados estados de nudez – um rosto destapado num corpo totalmente vestido pode ser tão mais despido! – são mulheres a quem agradeço, mulheres que respeito, e que eu espero que tenham sempre sentido isso da minha parte.

Às vezes fotografo mulheres nuas. Mesmo quando estão totalmente vestidas. Podia dizer-vos que é pela arte. Prefiro dizer-vos que é pelo eternizar de momentos, na colecção que todos fazemos, elas e eu, de algo que nos transcenda. E descobri, com o tempo, que a fotografia facilmente nos transcende. Como poucas coisas."

João
Geografia das Curvas

Meta-me orfoses...



Via Giphy.com

Dica para deixar sua namorada maluca por você



Capinaremos.com

08 novembro 2015

8 de Novembro de 2003... foi há 12 anos...

"Desculpa, que só agora vi a agenda... Mas muitos parabéns pelo 12º da funda São"
Maria Árvore

É mesmo. Em 8 de Novembro de 2003, publiquei o primeiro post. Desde esse dia, estão publicados 17.409, todos os dias, sem qualquer interrupção, meus, de malta que se foi juntando à fundiSão e de outra malta que autoriza a sua publicação no blog porcalhoto. E desafio-vos a descobrirem um dia, desde o início, que não tenha pelo menos uma publicação.
Obrigada por publicarem, comentarem, lerem, gostarem, criticarem, sugerirem, rirem, partilharem, divulgarem, participarem, afundarem... mesmo com a censura do Blogger, do Google, do Facebook e de uma sociedade que advoga a liberdade mas que de livre pouquíssimo tem.
A vossa, só vossa, eroticamente vossa
São Rosas

Até tive direito a que o OrCa me odesse:

"nem será bem compostinho
nem a cabeça lhe abunda
quem nunca teve o gostinho
de se afundar nesta Funda!

Parabéns, São, por este belo naco de vida que está assim para aqui todo aberto a quem não seja fechado! "

The Naked and Famous - O Sol


The Naked And Famous - The Sun from The Naked And Famous on Vimeo.

«respostas a perguntas inexistentes (316)» - bagaço amarelo

o Amor por decreto

Todos desconfiamos, desde sempre, da capacidade que temos de Amar para sempre a mesma pessoa. Por isso é que inventámos o casamento, para nos obrigar a fingir que Amamos alguém mesmo quando esse Amor já acabou.
Talvez a igreja católica romana tenha sido a primeira a perceber isto. De tal forma que nos diz que mentir é feio e depois nos põe num altar a prometer que vamos Amar para sempre o mesmo. Enfim, cria-nos uma armadilha da qual é difícil sair.
Torna-se proibido Amar para além do casamento e, ainda mais importante, torna-se impossível a felicidade.
Embora desconfiado, eu acredito que posso Amar para sempre a mesma pessoa, desde que ninguém me obrigue a fazê-lo. Se me sentir obrigado, nem que seja por uma questão de libertação pessoal, tentarei Amar outra. Libertar-me-ei das amarras do Amor por decreto.
É esse o grande erro da nossa civilização: o Amor por decreto. Torna-nos tristes, controláveis, zangados.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do Conhaque