09 março 2016

Bongwater - «Power of Pussy»


Bongwater: Power of Pussy from DANGEROUS MINDS on Vimeo.

«coisas que fascinam (185)» - bagaço amarelo

Aquilo que nos une é o chão que pisamos. Estamos todos ligados à mesma pequenez que é este planeta. É também isso que nos separa, a possibilidade que temos de estar uns com os outros e não estarmos. Não é uma grave constatação, porque é óbvio que não queremos estar com algumas pessoas, mas é certamente um tira-teimas.
A aproximação física é um dos condimentos principais do Amor. Sem ela, estamos a comer um prato sem sal. Acho que consigo, com a devida e inerente margem de erro, perceber se duas pessoas vão estar muito mais tempo juntas. Depende da forma como se tocam quando estão próximas. Acima de tudo, depende do toque.
O nevoeiro que esta manhã cobriu a minha cidade de mistério dissolveu-se para me mostrar um beijo numa passadeira. Estavam ali, no meio duma rua deserta, a beijarem-se só porque sim. Como qualquer condutor que regressa do trabalho comecei por lhes chamar nomes. Ia buzinar e acender os máximos quando percebi que era um beijo.
Esperei talvez dez segundos. Deram as mãos, disseram-me adeus e desapareceram na imensa neblina.
Obrigado.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

Sou vento em ti

imagem minha sem
permissão para partilhas



Sou vento que entra pela tua janela, embora fechada entra aquela brisa.
Num edredon verde água, agito as águas, agito-te os pensamentos, excito-te, mexo-te, abraço-te cheia de saudades.
Saudades de coisas que não foram apenas.
Nostalgia do que foi mais profundo que que o que se julga, o que se pensa na sociedade. Nós sabemos, que o vento que sou quando entro na tua casa, prova isso mesmo.
Não és arejado de pensamento, és pesado em memórias quem um dia voltarão.

Do meu mundo

Será que ouviste do lado de trás?!...


08 março 2016

Apresento-vos o retrato do 19º Presidente de Portugal, da autoria de Barahona Possollo

Eu adoraria ter na minha colecção um quadro, ou mesmo um quadrinho de Carlos Barahona Possollo, "pintor iconográfico e adepto da representação erótica da mitologia da Antiguidade aos nossos dias", como explica o «Expresso». Cavaco Silva, pelos vistos, também. E foi a Barahona Possollo que ele encomendou o seu retrato como 19º Presidente da República Portuguesa.
Se tu pudesses comprar um quadro de Barahona Possollo, qual destes escolherias?
















Depois de uma carreira política longa e nada erótica que terminará amanhã (ou não), Cavaco Silva conseguiu surpreender-me pela positiva.

Eva portuguesa - «Anda»

Anda, penetra-me com força. Não deixes calar os meus gemidos. Anda, vasculha o meu sexo com a tua língua, suga-o com a tua boca. Anda, cheira-me, descobre-me, usa-me e faz-me vir. Quero o teu orgasmo e que bebas o meu. Quero o teu desejo e o teu corpo, o teu sexo duro no meu tão quente. Anda, arranca-me aquele grito de prazer que só tu conheces e só tu sabes provocar...

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Piropar é bom!


Consegui ao longo de 50 anos manter a minha masculinidade intacta e unanimemente reconhecida sem piropar desconhecidas. É possível, macholas.

Sharkinho
@sharkinho no Twitter

«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 30








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Casal no corte

Tesoura corta-charutos com um homem e uma mulher em cada pega. Quando se fecha a tesoura, ficam juntos... na minha colecção.




















Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

07 março 2016

Seek Thermal - «Porque será que a minha mulher está sempre tão fria?!»

«No fim» - João

"No fim parece que venceste. Perdendo, venceste. Pensou. Retirou as mãos dos remos, os velhos remos que segurara antes, e deixou-se embalar na corrente. E em terra, a pé seco, a luz do farol desligou-se. Entrou a porta, na chuva dos olhos, olhou vagarosamente os interruptores, e desligou-os. Um a um. Clac. Clac. Clac. Com estrépito se cortava a corrente, não a dos remos, que essa continuava. A corrente que passava nos dedos e electrizava tudo à passagem, a corrente que deixava as luzes acesas dia e noite, a sinalizar o caminho de volta, a estrada na água, os salpicos. E feitos os cortes, fechadas as portas, afastou-se, tremendo de um frio que não era o seu frio. A corrente levou o bote para terra, e saltou de lá, apressada, deitou mão à porta agora escura. E ninguém lá dentro, nada, só brisa de saudade e um choro intenso de quem tinha afinal tudo quanto queria ter, da escolha que sem fazer tinha feito, de quem tinha mais do que queria e menos do que precisava. Contos de desencontro, havia naquele farol. Humidade flutuante, livros de papel amarelecido numa estante esquecida, e tinha sido tão bom, não? Que fantástico, que maravilha, que explosões no céu, de deixar toda uma aldeia iluminada como sol do meio-dia, e aquele contraste, a antítese, como se retirasse tudo o que tinha dito e gemido. No fim, no fim parecia que tinha vencido, tudo era como queria, as coisas em ordem, as caras de sempre, as ausências de sempre, os assuntos sem assunto, os toques sem choque, sem foda-se, sem nada. Vazio. O vazio que era a melhor coisa a seguir."
João
Geografia das Curvas

Respiração boca a boca



Via mon ami Bernard Perroud

«Margarida» - Rubros Versos


Tiago Silva