11 junho 2016

Filosofodia



De todas as perversões sexuais, a castidade é a mais perigosa.

Patife
@FF_Patife no Twitter

«Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade» - Carla Rossetti

A ilustradora brasileira Carol Rossetti dá-nos a honra e o prazer de nos autorizar a publicar aqui os seus trabalhos. Com um traço característico e frases inspiradoras, quebrou tabus e espalhou uma mensagem que ecoou em mulheres de todo o mundo: somos fortes, merecedoras de respeito e especiais tal como somos, independentemente de opiniões e julgamentos alheios. Os temas centrais abordados nas suas ilustrações são: corpo, estilo, identidade, relacionamentos e superação.O trabalho da autora mineira questiona preconceitos e provoca reflexões profundas.
Força, Carol! E obrigada pela defesa desta causa!

O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está à venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
Um desses exemplares já mora na minha colecção.

Tudo se encaixa


T.Wei

Via mon ami Bernard Perroud

10 junho 2016

Alice Caetano - «Diálogos de Maria e Miguel - 1»





Maria – Tocas-me no peito com as tuas mãos cheias de estames ?
Miguel – Enebria-te esta profusão de aromas?
Maria – Enebrias-me.
Miguel – Entonteces-me.
Maria – Inspiras-me pensamentos adormecidos, deveria escrevê-los.
Miguel – Escreve-os em mim.
Maria - Eu nem sabia que havia ribeiros de inspiração.
Miguel – Faz de mim a tua folha mais branca.
Maria – Vou usar um lápis de armentilho, ou de feno.

Alice Caetano
in «Maçã de Zinco» - Editora Esfera do Caos

«Dois» - Rubros Versos


Tiago Silva

«À falta de educação» - Ruim







Se alguma filha minha um dia diz que vai concorrer a um reality show da TVI, leva logo um lambadão, 15€ para comprar uma mini-saia e é metida numa esquina do Cais do Sodré no ataque.
Não criei uma filha desonesta, ok?

Ruim
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«Zoo-lógica» - Shut up, Cláudia!




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09 junho 2016

«Parede» - João

"Frente a frente, anos passados de distância, as palavras inicialmente trémulas e um apelo. Estou cansada, querido. Não podes ser um cabrão? Custa-te assim tanto? Tens de ser sempre esse homem bom? Não quero que faças amor comigo, quero, hoje quero, que sejas um cabrão comigo. Não me abraces nem me beijes, que estou cansada de não sentir, quero que me atires contra a parede, à bruta, que me arranques a roupa do corpo, quero sentir o teu caralho rasgar-me a cona, quero sentir-me rebentar contigo, o corpo a bater na parede enquanto me fodes com ganas, quero afundar profundamente as minhas unhas na tua pele, quero que entres fundo em mim, quero sentir dor, faz-me doer, faz-me sentir, faz-me qualquer coisa porque eu estou cansada, entendes? Estou cansada.

O olhar tinha súplica. Ao dele, veio um assomo de saudade. Depressa o guardou, e não abriu a boca. Não lhe respondeu. Pegou-lhe no pulso, rodou-a de costas para ele e empurrou-a contra a parede. E doeu-lhe. Como ela queria."

João
Geografia das Curvas

Postalinho de Antequera

"Fiquei apaixonado por este limoeiro dentro do castelo de Antequera (Andaluzia, sul de Espanha)!..."
Paulo M.


"... Vá-se lá saber porquê..."


Percebes?...

Cartão de visita de «The Understands - Aljezur BTT Team».
Prendinha da Carla Cristo para a colecção.





A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

... procura parceiro [M/F]

Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)

«Cérebro» - Adão Iturrusgarai


08 junho 2016

«Mulheres peludas (cover)» - Liane

«respostas a perguntas inexistentes (340)» - bagaço amarelo

A primeira vez que nos apaixonamos é uma tortura. Somos ainda crianças e passamos a acreditar que aquele é o único e possível Amor da nossa vida. É um Determinismo saloio, mas assustador, porque é muita responsabilidade para tão tenra idade saber que falhando um Amor se vai falhar a vida toda.
É por isso que a segunda vez é tão importante. Com a segunda paixão abrem-se as portas do futuro, pois percebemos que nos podemos apaixonar uma e outra vez até que uma (pelo menos) dê certo. Se me lembro com dor e sofrimento do primeiro Amor que me falhou, lembro-me apenas da tentação no segundo, que por acaso também me falhou.
Os Amores falhados tornam-se então das melhores coisas da vida. Na adolescência, o pior que nos pode acontecer é não falhar Amor nenhum, nem que seja para percebermos que o Amor também é aleatório. Para viver um grande Amor é preciso exactamente o mesmo que para viver cinco ou seis grandes Amores. Então, viva-se os cinco ou seis.
Depois crescemos e o Amor passa a ser memória, talvez por já não olharmos para o futuro com a mesma suavidade como quando éramos crianças. Gostamos de saber que do tempo que passámos há momentos que não foram nem nunca serão só nossos, nem que seja o de um simples café à beira-mar.
Que nos apaixonemos muitas vezes quando somos novos para nos conseguirmos apaixonar apenas uma vez ou duas em adultos. Se assim for, o Amor só falhou para nunca mais falhar.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»