22 julho 2016
«O puto e a cabra» - Ruim
Quando passas por uma cota toda enxuta, ela olha de alto a baixo, tu sorris e ela comenta com a amiga "este puto parece o meu filho".
Pfff... ya. E tu? Tu não pareces nada a minha mãe. Cabra...
#cotasenxutas
Ruim
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21 julho 2016
"Simone, por que você faz isso?" - Cláudia de Marchi
- Simone, por que você faz isso?
- “Isso” o que?
- Sei lá, é acompanhante, faz sexo por dinheiro?
- Ah! Porque eu sempre gostei de sexo e faço por prazer. Porque nunca descontentei nenhum homem na cama e nem precisei fingir pra agradá-los. Porque a vida longe do sexo é injusta! Porque você se dedica a seu trabalho e é passada para trás e, ainda, não é valorizada como merece, porque a sociedade é machista, mas é no ato de pagar por sexo que o homem demonstra a sua humildade. E, porque a gente tem na vida o valor que a gente se dá e eu me valorizo muito. Não há nada de errado em fazer sexo por dinheiro, meu caro! Errado é manter casamento pra não dividir bens, é dizer para o marido que vai trabalhar em seu consultório à noite para transar com o segurança da agência bancária, errado é dizer que ama pra ganhar presentes caros, errado é ser infiel e desleal, errado é fazer faculdade pra ficar de olho no coleguinha filho de fazendeiro, terminar casando, “aposentando” os sonhos e o diploma pra obedecer a homem machista, transar sem sentir prazer, levar chifre e aguentar tudo calada, porque precisa da conta bancária do marido pra “viver bem”!
- Nossa! Mas, Simone, seu nome não é inspirado na feminista Simone de Beauvoir? Enfim, você não é feminista?
- Ora, sou sim! Mas, e daí? Amigo, você sabe com quantos idiotas eu namorei? Sim, namorei, porque até decidir mudar de vida eu transava com os caras e em seguida namorávamos. Ah, por favor! Eu me valorizo tanto que resolvi colocar preço no que faço de excelente para não correr o risco de me envolver afetivamente com homem babaca! Enfim, baby, não me menospreze, porque seus pecados são diferentes dos meus! Eu amo escrever, ler, estudar e também amo transar! Ah, eu sou é muito feliz! E, nessa profissão, tudo depende de mim! Não preciso puxar saco de colega escroto para ser mantida num cargo, não preciso tolerar instituição de ensino superior particular que trata aluno como objeto! Aqui sou só eu e o meu prazer! Aqui, ninguém me “passa a perna” no sentido ruim, só no bom! E eu tenho prazer na medida em que dou.
- Ah, e você não acha que está cobrando caro já que é nova no ramo?
- Claro que não! Eu sei o meu valor e sei, principalmente, que não tenho só bons orgasmos para oferecer! Eu tenho cultura, história, assunto e alegria, além de depravação pra vender, não pra oferecer, queridinho! Afinal, não esqueça: eu não faço nada gratuitamente! E sim, sou feminista e sou independente! Se você não entende “como isso pode”, o burro é você!
Simone Steffani
Brasília/DF, fevereiro de 2016
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
- “Isso” o que?
- Sei lá, é acompanhante, faz sexo por dinheiro?
- Ah! Porque eu sempre gostei de sexo e faço por prazer. Porque nunca descontentei nenhum homem na cama e nem precisei fingir pra agradá-los. Porque a vida longe do sexo é injusta! Porque você se dedica a seu trabalho e é passada para trás e, ainda, não é valorizada como merece, porque a sociedade é machista, mas é no ato de pagar por sexo que o homem demonstra a sua humildade. E, porque a gente tem na vida o valor que a gente se dá e eu me valorizo muito. Não há nada de errado em fazer sexo por dinheiro, meu caro! Errado é manter casamento pra não dividir bens, é dizer para o marido que vai trabalhar em seu consultório à noite para transar com o segurança da agência bancária, errado é dizer que ama pra ganhar presentes caros, errado é ser infiel e desleal, errado é fazer faculdade pra ficar de olho no coleguinha filho de fazendeiro, terminar casando, “aposentando” os sonhos e o diploma pra obedecer a homem machista, transar sem sentir prazer, levar chifre e aguentar tudo calada, porque precisa da conta bancária do marido pra “viver bem”!
- Nossa! Mas, Simone, seu nome não é inspirado na feminista Simone de Beauvoir? Enfim, você não é feminista?
- Ora, sou sim! Mas, e daí? Amigo, você sabe com quantos idiotas eu namorei? Sim, namorei, porque até decidir mudar de vida eu transava com os caras e em seguida namorávamos. Ah, por favor! Eu me valorizo tanto que resolvi colocar preço no que faço de excelente para não correr o risco de me envolver afetivamente com homem babaca! Enfim, baby, não me menospreze, porque seus pecados são diferentes dos meus! Eu amo escrever, ler, estudar e também amo transar! Ah, eu sou é muito feliz! E, nessa profissão, tudo depende de mim! Não preciso puxar saco de colega escroto para ser mantida num cargo, não preciso tolerar instituição de ensino superior particular que trata aluno como objeto! Aqui sou só eu e o meu prazer! Aqui, ninguém me “passa a perna” no sentido ruim, só no bom! E eu tenho prazer na medida em que dou.
- Ah, e você não acha que está cobrando caro já que é nova no ramo?
- Claro que não! Eu sei o meu valor e sei, principalmente, que não tenho só bons orgasmos para oferecer! Eu tenho cultura, história, assunto e alegria, além de depravação pra vender, não pra oferecer, queridinho! Afinal, não esqueça: eu não faço nada gratuitamente! E sim, sou feminista e sou independente! Se você não entende “como isso pode”, o burro é você!
Simone Steffani
Brasília/DF, fevereiro de 2016
Banda desenhada erótica italiana
«Lo sciroppo miracoloso», «Curve pericolose», «Un problema di lingua» e «Bassifondi... Erotici».
Lote de 4 livros italianos de banda desenhada erótica, entre 1995 e 2002, da minha colecção.
A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...
... procura parceiro [M/F]
Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.
Visita a página da colecção no Facebook (e, já agora, também a minha página pessoal)
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A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
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20 julho 2016
«respostas a perguntas inexistentes (344)» - bagaço amarelo
Foi contigo que descobri que o Amor é uma cócega. Não sei se te lembras, mas um dia toquei à tua campainha e mandaste-me subir pelo intercomunicador, Quando cheguei ao teu quarto andar a porta estava aberta e tu lá para dentro, numa divisão qualquer fora de vista. Fiquei a limpar a sola dos sapatos no teu tapete da entrada durante alguns minutos até tu apareceres e me perguntares porque é que eu não entrava.
Não to disse na altura, mas não foi vergonha nem timidez. Foi uma cócega. Estar na iminência de te ter fez-me querer ficar assim, feliz para sempre por estar quase. Foi uma cócega. Depois entrei e fizemos Amor, já não sei se durante cinco minutos ou uma hora. Sei que no fim te levantaste para ir às compras e, nesse momento, voltei a querer estar a limpar os pés à tua porta, feliz para sempre por estar na iminência de te ter.
Há muitas formas de Amar, provavelmente tantas quantas as pessoas que Amam alguém. Em tantas formas de Amar, a nossa é sempre a pior, por ser a mais intensa e também a única que permite a quem Ama sofrer.
Faz-me uma cócega, por favor, tão leve e despreocupada quanto outra coisa qualquer. Abre-me a porta. Eu prometo não entrar.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
A dança dos meus sentidos
Depois de começar o som de uma guitarra no meio de gritos, saudações, a bateria faz-se notar.
Começa a dança dos meus sentidos que te afectam. Porque às vezes não te queres soltar ou te apressas e cais mas descansa porque o podemos fazer devagar. Porque a forma como nos tocamos e a forma como nos movemos entrelaçados um num noutro é tão forte e intensa como uma onda de calor a chocar com uma de frio. Tentámos esconder mas sinto a tua respiração, esta é a forma de me sentir viva, que te faz sentir-me e toda tua. Sempre toda tua, de corpo e alma
Diz que me queres.
Diz que nunca farás errado.
Farei de tudo para que esta nossa forma de nos unirmos seja sempre única.
Anda, funde-te em mim e fode-me.
Sem pudores.
Nem amores.
Só momentos.
Beijos intensos.
Movimentos cadentes.
Corpos presentes e mentes ausentes
Do meu mundo
imagem sujeita às não permissões do blog, consultar |
Diz que me queres.
Diz que nunca farás errado.
Farei de tudo para que esta nossa forma de nos unirmos seja sempre única.
Anda, funde-te em mim e fode-me.
Sem pudores.
Nem amores.
Só momentos.
Beijos intensos.
Movimentos cadentes.
Corpos presentes e mentes ausentes
Do meu mundo
19 julho 2016
«Rapariga nas escadas rolantes»
Poema controverso de Charles Bukowski («Girl on the escalator») reinterpretado numa curta-metragem.
'Girl on the escalator' by Charles Bukowski (short film) from KAYHAN LANNES OZMEN on Vimeo.
'Girl on the escalator' by Charles Bukowski (short film) from KAYHAN LANNES OZMEN on Vimeo.
Como será quando preencher a declaração de IRS?
Jovem trabalhadora precária de ginásio num momento de pausa para ganhar coragem para o preenchimento do recibo verde.
Sharkinho
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«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 48
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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