08 agosto 2016

Cure Seguros Auto - «Use your blinkers correctly» (usa correctamente os teus piscas)

O meu coração baloiça...


Via wickedknickers

Eva portuguesa - «Dedicatória»

Deixo-vos aqui a dedicatória que um cliente me enviou:
"Tu és tu. E há mulheres que não se definem. Que, por mais que tentemos descrever, não existe forma de definir aquilo que representam. Aquilo que nos fazem sentir. É que tu és tu. Não comparável a qualquer outra. Não traduzível por palavras. Não há forma de descrever o que é o momento de pausa entre dois beijos nossos. Não há forma de definir silêncios olhos nos olhos. Não há maneira de explicar abraços que se trazem no corpo. Apenas se sente e sabe que é ali o nosso sítio..." 

Oh, pá... amei! É isto que faz com que a minha profissão valha a pena! Um beijo enorme para ti.

Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

Esculturas e Museu de Pedro Augusto dos Anjos Teixeira

Recomendo uma visita ao Museu Anjos Teixeira, em Sintra.
Tantas esculturas interessantes!...











07 agosto 2016

Luís Gaspar lê «Luzia Sanchez» de João Soares Coelho

Português moderno

Luzia Sánchez, estais em grande falta
comigo, que nom fodo mais nada senão
uma vez; e, pois fodo, se Deus me valer
fique disso afrontado bem por três dias.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Vejo-vos deitar comigo muito defraudada,
Luzia Sánchez, porque não fodo nada;
mas se eu com isso vos satisfizesse,
pois eu foder não posso, peidar-vos-ia.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deu-me o Demo esta pissuça cativa,
que já nem pode cuspir saíva
e, de certo, parece mais morta que viva,
e se lh’ardess’a casa, não s’ergueria.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Deitaram-vos comigo para mal dos meus pecados
pensais de mi coisas tão desconcertadas,
cuidais dos colhões, que tragu’inchados,
porque o são com foder e é com doenças
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.

Português antigo

Luzia Sánchez, jazedes em gram falha
comigo, que nom fodo mais nemigalha
d’ua vez; e, pois fodo, se Deus mi valha
fiqu’end’afrontado bem por tercer dia.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.

Vejo-vos jazer migo muit’aguada,
Luzia Sánchez, porque nom fodo nada;
mais se eu vos per i houvesse pagada,
pois eu foder nomposso, peer-vos-ia.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.

Deu-mi o Demo esta pissuça cativa,
que já nom pode sol cospir saíva
e, de pram, semelha mais morta ca viva,
e se lh’ardess’a casa, nom s’ergeria.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.

Deitarom-vos comigo os meus pecados;
cuidades de mi preitos tam desguisados,
cuidades dos colhões, que tragu’inchados,
ca o som com foder e é com maloutia
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.

João Soares Coelho
João Soares Coelho (1200-1278) foi um Rico-homem e cavaleiro medieval do Reino de Portugal e do conselho real do rei D. Afonso III. Foi senhor do senhorio da vila de Souto de Riba-Homem por doação régia datada de 1254. Foi como Rico-homem e cavaleiro que acompanhou o Rei D. Afonso III de Portugal nas guerras que este monarca travou para a conquista do Algarve, particularmente em 1249. Foi por esses serviços que o rei lhe fez couto da Quinta do Souto em 1254.
Este poema faz parte do iBook “Coletânea da Poesia Portuguesa – I Vol. Poesia Medieval”
disponível no iTunes.
Transcrição do Português antigo para o moderno de Deana Barroqueiro.

Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«conversa 2168» - bagaço amarelo





(entre adolescentes, no comboio Aveiro-Porto)

Ela - Prefiro que me chamem puta do que feia.
Ele - Estás a brincar.
Ela - Não estou nada!
Ele - Mas porquê?!
Ela - Porque puta eu sei que não sou.


bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»

PI do sono


Maitena - Condição feminina 39