11 agosto 2016
10 agosto 2016
09 agosto 2016
08 agosto 2016
Eva portuguesa - «Dedicatória»
Deixo-vos aqui a dedicatória que um cliente me enviou:
"Tu és tu. E há mulheres que não se definem. Que, por mais que tentemos descrever, não existe forma de definir aquilo que representam. Aquilo que nos fazem sentir. É que tu és tu. Não comparável a qualquer outra. Não traduzível por palavras. Não há forma de descrever o que é o momento de pausa entre dois beijos nossos. Não há forma de definir silêncios olhos nos olhos. Não há maneira de explicar abraços que se trazem no corpo. Apenas se sente e sabe que é ali o nosso sítio..."
Oh, pá... amei! É isto que faz com que a minha profissão valha a pena! Um beijo enorme para ti.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
"Tu és tu. E há mulheres que não se definem. Que, por mais que tentemos descrever, não existe forma de definir aquilo que representam. Aquilo que nos fazem sentir. É que tu és tu. Não comparável a qualquer outra. Não traduzível por palavras. Não há forma de descrever o que é o momento de pausa entre dois beijos nossos. Não há forma de definir silêncios olhos nos olhos. Não há maneira de explicar abraços que se trazem no corpo. Apenas se sente e sabe que é ali o nosso sítio..."
Oh, pá... amei! É isto que faz com que a minha profissão valha a pena! Um beijo enorme para ti.
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
07 agosto 2016
Luís Gaspar lê «Luzia Sanchez» de João Soares Coelho
Luzia Sánchez, estais em grande falta
comigo, que nom fodo mais nada senão
uma vez; e, pois fodo, se Deus me valer
fique disso afrontado bem por três dias.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.
Vejo-vos deitar comigo muito defraudada,
Luzia Sánchez, porque não fodo nada;
mas se eu com isso vos satisfizesse,
pois eu foder não posso, peidar-vos-ia.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.
Deu-me o Demo esta pissuça cativa,
que já nem pode cuspir saíva
e, de certo, parece mais morta que viva,
e se lh’ardess’a casa, não s’ergueria.
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.
Deitaram-vos comigo para mal dos meus pecados
pensais de mi coisas tão desconcertadas,
cuidais dos colhões, que tragu’inchados,
porque o são com foder e é com doenças
Por Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu vos pudesse foder, foder-vos-ia.
Português antigo
Luzia Sánchez, jazedes em gram falha
comigo, que nom fodo mais nemigalha
d’ua vez; e, pois fodo, se Deus mi valha
fiqu’end’afrontado bem por tercer dia.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.
Vejo-vos jazer migo muit’aguada,
Luzia Sánchez, porque nom fodo nada;
mais se eu vos per i houvesse pagada,
pois eu foder nomposso, peer-vos-ia.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.
Deu-mi o Demo esta pissuça cativa,
que já nom pode sol cospir saíva
e, de pram, semelha mais morta ca viva,
e se lh’ardess’a casa, nom s’ergeria.
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.
Deitarom-vos comigo os meus pecados;
cuidades de mi preitos tam desguisados,
cuidades dos colhões, que tragu’inchados,
ca o som com foder e é com maloutia
Par Deus, Luzia Sánchez, Dona Luzia,
se eu foder-vos podesse, foder-vos-ia.
João Soares Coelho
Este poema faz parte do iBook “Coletânea da Poesia Portuguesa – I Vol. Poesia Medieval”
disponível no iTunes.
Transcrição do Português antigo para o moderno de Deana Barroqueiro.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«conversa 2168» - bagaço amarelo
(entre adolescentes, no comboio Aveiro-Porto)
Ela - Prefiro que me chamem puta do que feia.
Ele - Estás a brincar.
Ela - Não estou nada!
Ele - Mas porquê?!
Ela - Porque puta eu sei que não sou.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
06 agosto 2016
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