O meu corpo pede o teu. O teu procura o meu.
A espera é o desencontro que provoca o aumento do desejo e a antecipação do gozo. Cheiros, toques, gemidos que irão dançar juntos a melodia do prazer. Entre o suor do calor e da acção, e o som discreto da ventoinha, brilhará o reconhecimento de dois corpos que se querem. Que se procuravam e finalmente se encontraram...
O meu corpo pede o teu. E o teu? Procura o meu?
Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado
22 agosto 2016
21 agosto 2016
Luís Gaspar lê «Ouve» de António Botto
Se eu beijasse a tua pele?
Se eu beijasse a tua boca
Onde a saliva é mel?
Tentou, severo, afastar-se
Num sorriso desdenhoso;
Mas ai!,
A carne do assassino
É como a do virtuoso.
Numa atitude elegante,
Misteriosa, gentil,
Deu-me o seu corpo doirado
Que eu beijei quase febril.
Na vidraça da janela,
A chuva, leve, tinia…
Ele apertou-me cerrando
Os olhos para sonhar –
E eu lentamente morria
Como um perfume no ar!
António Botto
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«pensamentos catatónicos (348)» - bagaço amarelo
É o presente que tocamos, porra. No Amor também, na luz que entra pelas frinchas da persiana e se deita com a mesma mulher que eu, lhe segreda o mesmo silêncio e agradece o momento. É o presente que nos pode abraçar. O passado é da saudade e o futuro é da solidão, esse ponto lá à frente continuamente desfocado.
Cruzo-me com um homem que o sabe, mas engole a sabedoria toda num estranho olhar silencioso. É o presente mesmo à frente dele e ele nunca o tinha visto. É o Amor, pá! Que não se pode adiar.
fotografia do blogue fotográfico Love You Sófia
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
20 agosto 2016
Até parece brochedo!
Ela estava sentada a ler uma brochura que é coisa que não se deve fazer em público.Toda a gente sabe. Vem nos manuais de decoro da brochice.
Patife
@FF_Patife no Twitter
«Ele dizia que tinha o melhor pai do mundo!» - por Rui Felício
Chibatas com extremidade em cabedal com forma de pénis Cha Cha Cha Colecção de arte erótica «a funda São» |
Tenho um amigo de Coimbra que, quando era rapaz, descobriu que era masoquista.
Andava sempre a procurar zaragatas com o fito de obter prazer quando lhe batiam.
O pai dele tinha um desgosto enorme por esta perversão do filho.
Por causa disso e porque ele não ganhava emenda, castigava-o todos os dias.
Dava-lhe cada tareia…
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
19 agosto 2016
«Eu prefáci-o» - Ruim
«Ama-te» por Gustavo Santos
Prefácio por Ruim
Foi com enorme agrado que acedi ao convite do Gustavo para escrever este prefácio. De facto, amar-me é algo que pratico com muito afinco desde os 13 e até hoje não parei. Aliás, eu estou neste momento a amar-me. Porque amar é um processo contínuo. Ama e serás amado. O que dizer do Gustavo que já não tenha sido dito em alguma secção de comentários de uma foto do Cifras? Pouco, mas foi por isso que o Gustavo me chamou. Não é coincidência o declínio do Chakall mais aquele cão sarnento que ele chama como se tivesse rolhas na boca e o facto que o Gustavo aparece agora vestido com a roupa deste último em plena praia da Cruz Quebrada. Gustavo entra agora numa nova fase de amar. Ele Alá-ama-se. Para quem criticou a leviandade com que o humor tratou a religião islâmica há algum tempo, é no mínimo curioso que envergue vestes alusivas ao mesmo universo mágico, para promover um livro com 120 textos que podes encontrar em qualquer site . com.br como se isso não fosse mais ofensivo ainda (Alá odeia-te, Gustavo. Mas tu podes ser o Maomérdas, o seu profeta). Mas eu vou amar e não odiar. Amar-me muito. E vou amar-me tanto, que irei jorrar o fruto do meu amor por mim mesmo para cima das páginas do livro do Gustavo para tentar duas coisas com isso : dar algum sentido intelectual ao mesmo, para além do que é atingível por donas de casa mal fodidas e também colar as páginas todas para que ninguém mais leia aquela merda.
Nem este prefácio.
Por isso é que o estou a escrever aqui.
Ruim
no facebook
Prefácio por Ruim
Foi com enorme agrado que acedi ao convite do Gustavo para escrever este prefácio. De facto, amar-me é algo que pratico com muito afinco desde os 13 e até hoje não parei. Aliás, eu estou neste momento a amar-me. Porque amar é um processo contínuo. Ama e serás amado. O que dizer do Gustavo que já não tenha sido dito em alguma secção de comentários de uma foto do Cifras? Pouco, mas foi por isso que o Gustavo me chamou. Não é coincidência o declínio do Chakall mais aquele cão sarnento que ele chama como se tivesse rolhas na boca e o facto que o Gustavo aparece agora vestido com a roupa deste último em plena praia da Cruz Quebrada. Gustavo entra agora numa nova fase de amar. Ele Alá-ama-se. Para quem criticou a leviandade com que o humor tratou a religião islâmica há algum tempo, é no mínimo curioso que envergue vestes alusivas ao mesmo universo mágico, para promover um livro com 120 textos que podes encontrar em qualquer site . com.br como se isso não fosse mais ofensivo ainda (Alá odeia-te, Gustavo. Mas tu podes ser o Maomérdas, o seu profeta). Mas eu vou amar e não odiar. Amar-me muito. E vou amar-me tanto, que irei jorrar o fruto do meu amor por mim mesmo para cima das páginas do livro do Gustavo para tentar duas coisas com isso : dar algum sentido intelectual ao mesmo, para além do que é atingível por donas de casa mal fodidas e também colar as páginas todas para que ninguém mais leia aquela merda.
Nem este prefácio.
Por isso é que o estou a escrever aqui.
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