«Ama-te» por Gustavo Santos
Prefácio por Ruim
Foi com enorme agrado que acedi ao convite do Gustavo para escrever este prefácio. De facto, amar-me é algo que pratico com muito afinco desde os 13 e até hoje não parei. Aliás, eu estou neste momento a amar-me. Porque amar é um processo contínuo. Ama e serás amado. O que dizer do Gustavo que já não tenha sido dito em alguma secção de comentários de uma foto do Cifras? Pouco, mas foi por isso que o Gustavo me chamou. Não é coincidência o declínio do Chakall mais aquele cão sarnento que ele chama como se tivesse rolhas na boca e o facto que o Gustavo aparece agora vestido com a roupa deste último em plena praia da Cruz Quebrada. Gustavo entra agora numa nova fase de amar. Ele Alá-ama-se. Para quem criticou a leviandade com que o humor tratou a religião islâmica há algum tempo, é no mínimo curioso que envergue vestes alusivas ao mesmo universo mágico, para promover um livro com 120 textos que podes encontrar em qualquer site . com.br como se isso não fosse mais ofensivo ainda (Alá odeia-te, Gustavo. Mas tu podes ser o Maomérdas, o seu profeta). Mas eu vou amar e não odiar. Amar-me muito. E vou amar-me tanto, que irei jorrar o fruto do meu amor por mim mesmo para cima das páginas do livro do Gustavo para tentar duas coisas com isso : dar algum sentido intelectual ao mesmo, para além do que é atingível por donas de casa mal fodidas e também colar as páginas todas para que ninguém mais leia aquela merda.
Nem este prefácio.
Por isso é que o estou a escrever aqui.
Ruim
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