"Joana, vi o Luís..."
"Oh porra, lá vamos nós outra vez!"
"Sabes o que preciso? Massa folhada e creme de pasteleiro em mim!"
"Ok miga... deixa-me esticar a massa. Agora creme por cima. Se calhar mais uma camada de massa. E creme!"
"Luís!!! Seu filho da put#!! PORQUÊ????"
"Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. 6 camadas. Estás melhor?"
"LUÍS, VOU-TE PARTIR O CARRO COMO ME PARTISTE O CORAÇÃO!"
"Ai meu deus! Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme. Massa. Creme... ufff ufff... tás melhor?"
"Depende... quantas camadas tem esse bolo?"
"TEM PARA AÍ UMAS 1000, PAULA! 1000! SERVE????"
"Falta algo..."
"PRONTO... GLACÊ POR CIMA! QUE LONTRA!"
"Gosto disso! O Luís é apenas uma má recordação."
E assim nasceu o Mil Folhas.
Ruim
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26 agosto 2016
25 agosto 2016
«A difícil arte de ouvir: o ser humano e a ausência de empatia» - Cláudia de Marchi
A pior parte de passar por maus bocados quando se é maduro e não imaturo ou iludido, é que você vê como as pessoas curtem a pratica do refrão daquela música da tal da Luka: "Tô nem aí"! A maioria não quer saber das suas agruras, pois estão focados nas próprias celeumas e o problema delas é sempre pior e maior que os seus. O fardo delas é o único "insuportável". Outros, por sua vez, mais pérfidos, infelizes e medíocres, se sentem bem ao ver que você não está legal: a sua "maleza" será um remédio para a baixa estima e crueldade de alguns seres de alma pequena, muito pequena, basicamente, rastejante.
Ser adulto é aprender a viver com companhias nos momentos de alegria e a sós consigo mesmo nas dificuldades, porque, dificilmente haverá alguém que se importe, que lhe ouça sem, necessariamente, lhe dar sugestões vãs, criticar ou julgar. E, assim, você se torna perito em solidão, porque, na real, o ser humano ainda não sabe nada de empatia.
Logo, para se curar, você paga alguém para lhe ouvir, um psicólogo, por exemplo, ou você faz catarse por outros meios, afinal, enquanto você é só prazer, gargalhadas e alegrias, existirão muitos companheiros, mas quando você for pesar, frustração e desânimo a única pessoa capaz de lhe tirar do buraco é você mesmo: pé por pé, minuto por minuto, dia por dia. E em silêncio, porque você sabe que, no fundo (e, às vezes até no raso), ninguém quer lhe ouvir.
Certa vez assisti a uma reportagem em que acompanhantes muitíssimo bem sucedidas em seu trabalho em grandes capitais contavam os fetiches de seus clientes, a sua rotina, a sua história e tal. De tudo, o que mais me chamou a atenção foi que muitas delas frisaram o quão importante é o ouvir, o quanto os seus clientes gostam de serem ouvidos.
E assim é a vida: orgasmos, sacanagem, despudor, perversão e prazer são ótimos, mas são do corpo, não da alma. Ter um bom ouvinte, ter alguém que demonstre e que, de fato, se interesse pelas suas agruras, pelas suas histórias, dores e alegrias é do coração. E, confesso, é bastante assustador vivermos num mundo em que prostitutas e até garçons ouvem-nos melhor do que esposas, amigos, pais, filhos, colegas.
E o que significa “ouvir bem”? Ora! É ouvir com o coração, é ter uma curiosidade bondosa, saudável sobre o que se ouve e não aquela pseudo-ira que deseja dar soluções, opinar a qualquer custo para que o interlocutor se cale e para que o ouvinte possa voltar aos seus afazeres e a remoer os seus problemas, afinal, eles são muito mais “sérios” e “importantes” do que os do parceiro, amigo, pai, irmão, filho que lhes desabafa.
A realidade é incontestável: são raras as pessoas que tocam a alma do outro sem muito dizer. São raras as pessoas que estão ao nosso lado quando, por algum motivo, nós estamos passando por qualquer espécie de dificuldade. Uma de minhas queridíssimas tias sempre me falava que os gatinhos se escondiam quando pressentiam que iam morrer. Hoje eu sei que a gente precisa se afastar dos “amigos” para sofrer, porque a nossa dor lhes é inconveniente. Mais, hoje eu sei que a gente tem parceiros, dificilmente amigos.
Simone S.
Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!
Ser adulto é aprender a viver com companhias nos momentos de alegria e a sós consigo mesmo nas dificuldades, porque, dificilmente haverá alguém que se importe, que lhe ouça sem, necessariamente, lhe dar sugestões vãs, criticar ou julgar. E, assim, você se torna perito em solidão, porque, na real, o ser humano ainda não sabe nada de empatia.
Logo, para se curar, você paga alguém para lhe ouvir, um psicólogo, por exemplo, ou você faz catarse por outros meios, afinal, enquanto você é só prazer, gargalhadas e alegrias, existirão muitos companheiros, mas quando você for pesar, frustração e desânimo a única pessoa capaz de lhe tirar do buraco é você mesmo: pé por pé, minuto por minuto, dia por dia. E em silêncio, porque você sabe que, no fundo (e, às vezes até no raso), ninguém quer lhe ouvir.
Certa vez assisti a uma reportagem em que acompanhantes muitíssimo bem sucedidas em seu trabalho em grandes capitais contavam os fetiches de seus clientes, a sua rotina, a sua história e tal. De tudo, o que mais me chamou a atenção foi que muitas delas frisaram o quão importante é o ouvir, o quanto os seus clientes gostam de serem ouvidos.
E assim é a vida: orgasmos, sacanagem, despudor, perversão e prazer são ótimos, mas são do corpo, não da alma. Ter um bom ouvinte, ter alguém que demonstre e que, de fato, se interesse pelas suas agruras, pelas suas histórias, dores e alegrias é do coração. E, confesso, é bastante assustador vivermos num mundo em que prostitutas e até garçons ouvem-nos melhor do que esposas, amigos, pais, filhos, colegas.
E o que significa “ouvir bem”? Ora! É ouvir com o coração, é ter uma curiosidade bondosa, saudável sobre o que se ouve e não aquela pseudo-ira que deseja dar soluções, opinar a qualquer custo para que o interlocutor se cale e para que o ouvinte possa voltar aos seus afazeres e a remoer os seus problemas, afinal, eles são muito mais “sérios” e “importantes” do que os do parceiro, amigo, pai, irmão, filho que lhes desabafa.
A realidade é incontestável: são raras as pessoas que tocam a alma do outro sem muito dizer. São raras as pessoas que estão ao nosso lado quando, por algum motivo, nós estamos passando por qualquer espécie de dificuldade. Uma de minhas queridíssimas tias sempre me falava que os gatinhos se escondiam quando pressentiam que iam morrer. Hoje eu sei que a gente precisa se afastar dos “amigos” para sofrer, porque a nossa dor lhes é inconveniente. Mais, hoje eu sei que a gente tem parceiros, dificilmente amigos.
Simone S.
Continuando em busca do espaço para a exposição permanente da minha colecção
Olá, malta
Encontrei um imóvel que me parece ter as condições (localização, área, estado) adequadas para a colecção: é uma casa no cruzamento do IC2 de Santa Luzia (Mealhada), mesmo ao lado do restaurante Manuel Júlio (mapa de satélite e foto aqui em abaixo).
Tem 2 andares, cada um com 125 m2, sendo o rés-do-chão para comércio e o 1º andar o equivalente a um T4. Está implantado num terreno de 170 m2.
A imobiliária pede EUR 77.500. Eu tentaria negociar um valor mais baixo... mas não tenho hipótese de investir esse valor (no máximo, poderia aplicar EUR 30.000). Ainda tentei que aceitassem a alternativa de arrendamento, mas não querem essa opção.
Se conhecerem alguém que veja interesse e tenha disponibilidade para investir comigo, com a perspectiva de recuperar o investimento, que espero seja rentável, sou toda ouvidos... e olhos... e boca...
A vossa, só vossa, eroticamente vossa
São Rosas
Encontrei um imóvel que me parece ter as condições (localização, área, estado) adequadas para a colecção: é uma casa no cruzamento do IC2 de Santa Luzia (Mealhada), mesmo ao lado do restaurante Manuel Júlio (mapa de satélite e foto aqui em abaixo).
Tem 2 andares, cada um com 125 m2, sendo o rés-do-chão para comércio e o 1º andar o equivalente a um T4. Está implantado num terreno de 170 m2.
A imobiliária pede EUR 77.500. Eu tentaria negociar um valor mais baixo... mas não tenho hipótese de investir esse valor (no máximo, poderia aplicar EUR 30.000). Ainda tentei que aceitassem a alternativa de arrendamento, mas não querem essa opção.
Se conhecerem alguém que veja interesse e tenha disponibilidade para investir comigo, com a perspectiva de recuperar o investimento, que espero seja rentável, sou toda ouvidos... e olhos... e boca...
A vossa, só vossa, eroticamente vossa
São Rosas
24 agosto 2016
«conversa 2167» - bagaço amarelo
Eu - Mas vês isso como algo mau na tua vida?
Ela - Nem sei bem. Às vezes apetecia-me ter alguém, mas acho que tenho medo de estragar a paz em que vivo.
Eu - Eu percebo... e nunca tentas uma relação em part-time?
Ela - Em part-time?!
Eu - Sim, vivendo em casas separadas e assim...
Ela - Não. Um Amor é para estar sempre bem acompanhado.
Eu - A não ser que seja melhor estar só do que bem acompanhado.
Ela - Como é que se chama o vinho branco que estávamos a beber?
Eu - Azinhaga de Ouro. É Douro...
Ela - Podes abrir outra garrafa? É a primeira vez que ouço semelhante coisa...
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
Que morras dentro de mim, que te esmagues contra a minha parede
Que morras dentro de mim, que te esmagues contra a minha parede, Tu, O Mundo, esta fila imensa tão cheia de diversidade que não se toca, não se sente, não se compreende. morre dentro de mim, no meu palco, mundo de merda em que que apareci.
Um vento forte.
Descansa e eu estarei a fazer o que sei e o que quero. Até alguém carregar no play até uma nova ditadura, um Renascimento, um cubismo, impressionismo...
Nada se irá inventar, apenas se vão remediar as porcarias que tu, Mundo, fizeste e aquilo em que transformaste o meu palco, a mentalidade dos seres humanos.
Do meu mundo
Um vento forte.
Descansa e eu estarei a fazer o que sei e o que quero. Até alguém carregar no play até uma nova ditadura, um Renascimento, um cubismo, impressionismo...
Nada se irá inventar, apenas se vão remediar as porcarias que tu, Mundo, fizeste e aquilo em que transformaste o meu palco, a mentalidade dos seres humanos.
Do meu mundo
23 agosto 2016
«Projeto Mulheres» - Carol Rossetti - 52
O livro «Mulheres - retratos de respeito, amor-próprio, direitos e dignidade», de Carol Rossetti, está em venda em Portugal, editado pela Saída de Emergência.
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