HenriCartoon
29 agosto 2016
28 agosto 2016
Luís Gaspar lê «Ondas» de Otília Martel
Fecho os olhos e sinto
o teu rosto mergulhar nas ondas do meu
cabelo.
As tuas mãos como plumas
percorrendo meu corpo.
Encostas-me à janela
e pressionas o teu corpo no meu.
Sinto uma volúpia quente
subir e fundir-se em mim.
Uma a uma, as peças vão desaparecendo
e eu estou ali,
nua, faminta, com as ondas
do meu corpo a chamarem-te …
E tu vens, qual trovão em dias de
tempestade.
Para lá da janela, nada mais existe.
Somos nós, um só corpo
possuídos pelo mesmo desejo:
Amar …
Otília Martel
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa
«coisas que fascinam (194)» - bagaço amarelo
Imaginar a nossa vida sem aquele Amor com que vivemos é simultaneamente um sonho e um pesadelo. Um sonho porque estamos de facto a vivê-lo, um pesadelo porque nos apercebemos que podemos não o viver mais.
Adivinhar a saudade de um Amor faz com que o tratemos melhor. Corrijo, adivinhar a saudade de um Amor faz com que o tratemos Amando-o. Todos os Amores deviam ser tratados assim, mas às vezes não são.
E eu, que não acredito na perfeição nem gosto da palavra, pouco mais faço actualmente do que adivinhar a saudade. É por isso que estou à espera que o Amor me bata à porta um dia qualquer. No máximo até aos meus oitenta anos de vida. Depois desisto.
bagaço amarelo
Blog «Não compreendo as mulheres»
27 agosto 2016
Por excesso... ou por defeito?
Não tenho muita pachorra para ter de as levar a jantar antes de pinar. Um gajo com uma picha deste tamanho não devia ser sujeito a isto.
Patife
@FF_Patife no Twitter
«A... mar» - por Rui Felício
Primeiro a boca, os dedos, depois os pés, mãos, pernas, braços, pescoço, peito...
Helena deixou escorrer pelo corpo, o amor que experimentava pela primeira vez. Imaginou-se envolta pelo mar, comparou os arrepios aos salpicos das ondas, os odores ao cheiro a maresia, a incompreensão das sensações, à imensidão do oceano...
Até que, num súbito desejo, mergulhou!
Morreu afogada pouco depois.
A Helena não sabia nadar...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
Helena deixou escorrer pelo corpo, o amor que experimentava pela primeira vez. Imaginou-se envolta pelo mar, comparou os arrepios aos salpicos das ondas, os odores ao cheiro a maresia, a incompreensão das sensações, à imensidão do oceano...
Até que, num súbito desejo, mergulhou!
Morreu afogada pouco depois.
A Helena não sabia nadar...
Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido
"Amar amar há ir e voltar" Placa em cartão Colecção de arte erótica «a funda São» |
26 agosto 2016
O Facebook está cada vez mais puritano
Mais uma vez, um colaborador da página da São Rosas no Facebook viu a sua conta bloqueada. Desta vez, por sete dias.
E qual foi o motivo deste bloqueio? foi por termos publicado uma foto do Nelson Évora que, se não repararam ainda, apresenta sempre um relevo pronunciado nos seus calções de lycra. A legenda era: "Nunca percebi a razão por que o Nelson Évora não pratica salto à vara":
Querem saber o mais curioso disto?
Uma membrana da fundiSão deu uma pista: "Se tivesses partilhado a foto da página dele, em vez de a guardares e publicares autonomamente, o Facebook não bloquearia a página da São Rosas ou, se o fizesse, a página do Nelson Évora também iria de vela". E ela partilhou na página da São Rosas uma outra foto dele, idêntica à que eu tinha lá publicado.
Resultado? A partilha continua lá, para quem a quiser apreciar!
E qual foi o motivo deste bloqueio? foi por termos publicado uma foto do Nelson Évora que, se não repararam ainda, apresenta sempre um relevo pronunciado nos seus calções de lycra. A legenda era: "Nunca percebi a razão por que o Nelson Évora não pratica salto à vara":
Querem saber o mais curioso disto?
Uma membrana da fundiSão deu uma pista: "Se tivesses partilhado a foto da página dele, em vez de a guardares e publicares autonomamente, o Facebook não bloquearia a página da São Rosas ou, se o fizesse, a página do Nelson Évora também iria de vela". E ela partilhou na página da São Rosas uma outra foto dele, idêntica à que eu tinha lá publicado.
Resultado? A partilha continua lá, para quem a quiser apreciar!
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