03 dezembro 2016

Luís Gaspar lê «Fechei os olhos» de Fernando Reis Luis

Fechei os olhos ao ritmo dum tambor volátil
Batendo como um coração sem rédeas 
Nos anéis da noite insondável

Senti o frio do areal e segui em caravanas
Atravessando os atalhos da seda
E outros lugares trívios nas rotas dos desertos
Senti o pó e o vento quente
Em trilhos nas ampulhetas das dunas
E segui sem medo das miragens
Em azimutes incertos de astros tremeluzentes
Remarcando os silêncios do cosmos na algidez das noites

Senti as horas alucinadas nas pulsações suspensas
Em tempestades de areia marcando o tempo
E segui itinerante em frente calejando os pés vagabundos
Na distância nómada de roteiros
Em horizontes perdidos nos olhos

Senti a voz em delírio
Antevendo versos bolinados no ar
E segui as imagens esparsas
Das miragens encantatórias do deserto
Multiplicando as palavras dos poemas
E os gestos do magma da escrita
Por todos os oásis que existem na pele

(Poema do livro “Ipsis Verbis”. Ed. “arandis”. Ilustrações de José Maria Oliveira)

Fernando Reis Luís
Fernando Reis Luís, nasceu em Monchique. Licenciado em Gestão Bancária, foi professor, bancário, delegado da Proteção Civil e deputado à Assembleia de República.
Ouçam este texto na voz d'ouro de Luís Gaspar, no Estúdio Raposa

«Cromos do Liceu D. João III - Cónego Urbano Duarte (professor de Religião e Moral)» - por Rui Felício

Ao contrário do salazarista Padre Eugénio, também professor desta disciplina, o Cónego Urbano Duarte era um pedagogo que procurava incutir nos seus alunos o gosto e o interesse pelo debate sobre os dogmas religiosos.
«Diabo com carrinho de mão leva
mulher... ao colo...
Estatueta em bronze
Colecção de arte erótica «a funda São»
Implementou uma novidade nas suas aulas que consistia, para obviar o natural constrangimento dos rapazes, em receber daqueles que assim o entendessem uns papelinhos dobrados em quatro, onde cada um escrevia um tema, uma opinião ou uma pergunta.
Certo dia, na aula, retirou aleatoriamente de cima da secretária um desses papelinhos anónimos, desdobrou-o, e, após alguns momentos de silêncio, leu em voz alta o que lá estava escrito:
"Se o Diabo não é casado, porque é que tem cornos?"

Rui Felício
Blog Encontro de Gerações
Blog Escrito e Lido

Até podes ser bombeiro sem saíres da cama!

Outra coisa boa de ter este colossal sardão entre as pernas é poder urinar no wc sem ter sequer de me levantar da cama.

Patife
@FF_Patife no Twitter

02 dezembro 2016

Postalinho da EN 125, a perigosa

Vais a PorTiMão...


... ou...




Eva portuguesa - «Mea Culpa»

Nem sempre o cliente é o "mau da fita"... 
Desta vez fui eu... 
Desconfiei injustamente de um cliente amoroso que me visitou... :(
Já lhe pedi desculpa pessoalmente, mas senti-me na obrigação de me retratar publicamente. Porque eu errei. Porque eu também erro. Porque também sou humana. O mal é que já estamos tão escaldadas que à mínima coisa entramos em modo de defesa. Errei. Mea culpa. Não foi com intenção. Mas é chato e sinto-me mal por isso. 
Desconfiei de uma pessoa de confiança... mil vezes perdão!...


Eva
blog Eva portuguesa - porque o prazer não é pecado

#cupidasselectivas #massóparaumlado #noémia - Ruim

Quando uma namorada me pergunta se tenho algum amigo para apresentar a uma amiga dela:
- "A Noémia. Tu já a conheceste num aniversário."
- "Não me recordo mesmo. Mas o que é que tem?"
- "Tens algum amigo para... sabes... para ela?"
- "Para f#der?"
- "PRONTO. Tu tens logo de ser ordinário, não é?"
- "MAS O QUE É QUE EU DISSE? Só perguntei!"
- "..."
- "Está bem. É para namorar, casar e ter filhos?"
- "Não, pá. Só para dar umas voltas... tu sabes."
- "ENTÃO É PARA F#DER, NÃO É?"
- "SIM, MAS NÃO PRECISAS DE DIZER ISSO ASSIM!"
- "Ok. Como é que ela é?"
- "Ela é bué fixe."
- "É feia, então...."
- "Não disse isso..."
- "Não disseste que ela era boa e para estar com dificuldade em arranjar um tratador deve ter a tromba de um animal de rancho."
- "Podes parar de ser estúpido?"
- "Ok, deixa lá ver... hmmm... não... não... ah, o Vítor ahahaha"
- "Quem é esse? O que tem ar de putanheiro?"
- "Esse é o João. Já te apresentei o Vítor num aniversário!"
- "Ah já sei. Aquele meio vesgo?"
- "Ya, o "Bragança/Albufeira no olhar" AHAHHAHAHAHA"
- "...."
- "AHAHHAHAHAHAHAHAAH"
- "...."
- "AHAHHAHAHAHAHAHAHA"
- "Já terminaste?"
- "Já. Que achas?"
- "Epá... não tens assim ninguém mais para o... hmmm... giro?"
- "ALTO LÁ. Mas agora somos esquisitinhas? Quer dizer, a Noémia que só pelo nome tem escrito "cão de guarda" na tromba não arranja montador e tu andas a fazer de RP a angariar nomes para a guest list vaginal e ainda estás armada em porteiro do Lux a arranjar defeitos na fila. Nem todos são bonitos, nem todas são giras como tu e..."
- "Awwwwwwwww... tens razão. Continua lá isso que estavas a dizer de mim... vá... a Noémia que se faça à vida."

Ruim
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Macaquinho farfalhudo


01 dezembro 2016

100 pessoas mostram a sua «cara de O»

«Elogio recebido» - Cláudia de Marchi

Ah, gente! Recebi um elogio adorável de uma sorrisense pela manhã, demorei pra responder, porque estava ocupada. Como é bom saber que existem mulheres bem resolvidas, felizes e não recalcadas que perdem o tempo falando mal da vida alheia. Olhem que lindo!






Quanta assertividade desta jovem! Ah, minha linda amiga estou tendo todos os sorrisos que a vida me tirou. E, tenho plena certeza que terei muitos mais, muitos! Porque eu mereço e porque tive a decência de ousar e fazer o que eu realmente desejo sem ter vergonha alguma.

Para uns eu sou louca, para mim eu sou feliz. E quem perde seu tempo com meu nome na boca não passa de gente carente e covarde, como diria meu amigo Cazuza. Aliás, deixo abaixo o vídeo deste hino dos hipócritas chamado Blues da Piedade e dedico a todos os que me criticam negativamente. Beijinhos de luz pra vocês, sementes mal plantadas que estão no mundo e perderam a viagem!



Simone Steffani - acompanhante de alto luxo!

«Escravas do poder» - Lydia Cacho

Livro sobre o tráfico de pessoas, em especial o tráfico sexual, escrito por uma jornalista que correu o mundo em busca de situações que aqui expõe, com muita coragem.
A abordagem é por vezes redutora, nomeadamente quando vincula a prostituição a tráfico de pessoas.
Mas vale pelos valentes murros no estômago que se vão sucedendo ao longo de toda a obra.
Mais um livro com a defesa de causas, na minha colecção.

Sinopse:
O tráfico humano atravessa o mundo inteiro, invisível aos cidadãos e ignorado por políticos que fingem não ver — ou que dele também dependem. Estima-se que cerca de 80 por cento das vítimas do tráfico são entregues à prostituição. Num trabalho de investigação excepcional que se prolongou por vários anos, Lydia Cacho desmascara os criminosos e acompanha o rasto das vidas por eles destroçadas. Relato desassombrado das ligações tentaculares do tráfico sexual a um sem-número de indústrias — o turismo, a pornografia, o contrabando, a venda de órgãos e o terrorismo —, tudo depende desta rede global e sem lei, e todos pagamos sem saber o preço destas vidas.


A colecção de arte erótica «a funda São» tem:
> 1.900 livros das temáticas do erotismo e da sexualidade, desde o ano de 1664 até aos nossos dias;
> 4.000 objectos diversos (quadros a óleo e acrílico, desenhos originais, gravuras, jogos, mecanismos e segredos, brinquedos, publicidade, artesanato, peças de design, selos, moedas, postais, calendários, antiguidades, estatuetas em diversos materiais e de diversas proveniências, etc.);
> muitas ideias para actividades complementares, loja e merchandising...

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Quem quiser investir neste projecto, pode contactar-me.

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«A cura da impotência» - Adão Iturrusgarai